Lançado há apenas 04 dias, “A Escavação” já é uma das produções da Netflix a
ocupar um lugar de destaque no Top 10 da plataforma de streaming no Brasil
A história real por trás de A Escavação é bem interessante. Em 1939, a viúva Edith Pretty contratou o arqueólogo Basil Brown para investigar o terreno de sua propriedade em uma empreitada que resultaria na descoberta de um dos tesouros mais importantes do Reino Unido. Anos mais tarde, os artefatos anglo-saxões encontrados seriam levados ao British Museum e expostos sem nenhuma menção a Brown.
E é o personagem de Brown que rouba a cena do filme, com a sua simplicidade, resignação e acima, de tudo tenacidade na busca daquilo em que acredita. O escavador Basil Brown, a dona do terreno Edith Pretty, o casal Stuart e Margaret Piggott existiram na vida real, assim como outros personagens retratados no filme. O longa é uma adaptação do livro A Escavação, escrito por John Preston - sobrinho de Margaret Piggott - e publicado em 2007.
Brown realmente foi o responsável pela escavação de Sutton Hoo e a descoberta de diversos tesouros em uma câmara mortuária - considerada a descoberta arqueológica mais importante da Inglaterra no século XX.
Narrativa sensível
Para além da trama emocionante sobre uma descoberta histórica, A Escavação retrata como os seres humanos se relacionam com o próprio tempo. Por meio da terra, os personagens viajam pela história da humanidade enquanto encaram um futuro incerto, seja pelos dilemas pessoais ou pelas questões políticas do país - nesta época, a Segunda Guerra Mundial estava começando.
Ainda na fase de descoberta do tesouro arqueológico, aviões de guerra já cruzavam os céus em treinamento para o embate mundial que se avizinhava. Sustentado pela atuação de seus ótimos atores, desde a já aclamada dupla de protagonistas até os coadjuvantes James e Flynn, A Escavação tem um charme inglês inegável. Vale muito a pena conferir.
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