Um dos principais desejos das pessoas no pós-pandemia vai ser viajar. Depois de meses de isolamento social, há uma multidão querendo espairecer e jogar para o alto todos os problemas enfrentados com o perigoso e letal vírus.
No Rio de Janeiro, a praia de Copacabana lotada, repleta de turistas comendo biscoitos os famosos Biscoitos Globo de polvilho e tomando mate gelado. Na Itália, milhares de pessoas disputando um lugar na Fontana di Trevi, em busca da realização de um pedido especial. Filas imensas para conhecer pessoalmente a Monalisa, no Museu do Louvre, em Paris. Ao menos pelos próximos dois anos, essas nostálgicas imagens ficarão no passado.
Assim como a forma que nos relacionamos e encaramos questões que vão de políticas de saúde pública a maneira como nos vestimos, o turismo será totalmente impactado pela pandemia de Corona vírus, que virou o mundo de ponta-cabeça desde o início deste ano.
Amargando prejuízos bilionários, o setor usa o momento de reclusão e de isolamento social para repensar velhos hábitos e criar prognósticos para o futuro. A curto prazo, o cenário não é dos mais animadores. “Muitos hotéis, pousadas e restaurantes irão quebrar até o final do ano, o que restringirá bastante o mercado”, avalia Alexandre Sampaio de Abreu, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e membro do Conselho Nacional de Turismo (CNT) do Ministério do Turismo.
Para o especialista no segmento, é hora de pensar medidas factíveis que possam ser realizadas tanto por grandes redes hoteleiras como pequenos negócios no interior do país. “Depois que for criada a vacina, o turismo lentamente retomará ao que era”, pontua. O processo, porém, pode levar dois anos.
Antes disso, quem se beneficiará são destinos situados em regiões menos atingidas, se analisados o número de casos e de vítimas; e aqueles que dispensam deslocamentos aéreos.
Fonte: https://www.metropoles.com/
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