
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinta Ardern, anunciou esta quarta-feira que o seu salário será cortado em 20% nos próximos seis meses, mas essa é apenas uma razão pela qual ela é na atualidade uma expressiva líder política
O corte dos salários, medida que foi tomada no contexto da crise económica provocada pela pandemia da Covid-19, também foi alargada a todos os ministros e aos diretores dos organismos públicos.
O jornal New York Times dedicou um dos seus recentes editoriais para elogiar como a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, reagiu após os ataques nas mesquitas de Christchurch.
O texto - intitulado “A América merece um líder tão bom quanto Jacinda Ardern” - saudou a política por sua reação rápida em anunciar a proibição de armas automáticas e semiautomáticas em todo o país.
O tiroteio em massa que aconteceu em 15 de março matou 50 pessoas e deixou diversas feridas. O ataque foi planejado por Brenton Tarrant, um extremista de direita. De acordo com o texto, essa foi “apenas uma das áreas em que Ardern mostrou como deveria ser o papel de uma liderança em tempos de crise”.
Ardern tem apenas 38 anos, mas segundo o Times, “mostrou o caminho” para todo o mundo do que se espera de uma liderança como exemplo de empatia, respeito e combate ao ódio. E todas as pessoas dotadas de tirocínio e senso crítico concordam.
Vejam abaixo, quatro ocasiões em que o mundo pode aprender com Ardern e sua forma de governar após o tiroteio em Christchurch.
Ela criticou como o discurso de ódio tem se espalhado nas redes sociais
No início desta semana, Jacinda Ardern afirmou ao Parlamento da Nova Zelândia que as empresas responsáveis pelas redes sociais devem refletir sobre como a internet pode ser usada pela espalhar ódio e a violência.
“Não podemos simplesmente sentar e aceitar que essas plataformas simplesmente existem e que o que é dito dentro delas não é responsabilidade do meio em que essas mensagens são publicadas. Não pode ser um caso de pensar só no lucro, tem que ter responsabilidade."”
Ela demonstrou respeito e empatia ao aparecer publicamente usando um lenço
Em vez de meras mensagens sobre respeito e luto, Jacinda Ardern demonstrou empatia ao aparecer em eventos públicos utilizando um lenço preto, similar aos que são usados por mulheres muçulmanas, quando foi visitar as famílias das vítimas.
O gesto da primeira-ministra foi acompanhado pela sociedade e diversas mulheres neozelandesas vestiram o véu para prestar homenagem às vítimas dos ataques.
Nas redes sociais, o movimento foi acompanhado pela hashtag #HeadScarfforHarmony (“Lenço para a harmonia”, em tradução literal).
Covid 19

A Nova Zelândia não registrou novos casos do novo Corona vírus nas últimas 24 horas, confirmando os bons resultados da estratégia inicial adotada pelas autoridades locais contra a covid-19.
"Vamos continuar o trabalho, não podemos desperdiçar o bom trabalho feito até agora quando nosso objetivo está tão próximo e ao nosso alcance", disse a primeira-ministra Jacinda Ardern, nesta segunda-feira (4), durante entrevista coletiva.
Gestão da crise elogiada
A premier neozelandesa, que foi elogiada por sua boa gestão diante da pandemia, indicou que na próxima semana decidirão se vão relaxar as medidas parciais de quarentena no país, que acumula 1.137 casos confirmados e 20 mortes.
As autoridades do país implementaram progressivamente medidas restritivas no final de março, quando tiveram 28 infecções do novo Corona vírus com uma quarentena rigorosa declarada no dia 25 daquele mês.
No dia 28 de abril, começaram a flexibilizar as medidas de isolamento social com a autorização para o reinício de 75% das atividades econômicas e comerciais, embora ainda existam restrições às atividades e movimentação.
A Nova Zelândia pretende erradicar completamente o vírus neste país de cerca de 5 milhões de pessoas enquanto se aguarda o desenvolvimento de uma vacina.
"Vamos continuar o trabalho, não podemos desperdiçar o bom trabalho feito até agora quando nosso objetivo está tão próximo e ao nosso alcance", disse a primeira-ministra Jacinda Ardern, nesta segunda-feira (4), durante entrevista coletiva.
Gestão da crise elogiada
A premier neozelandesa, que foi elogiada por sua boa gestão diante da pandemia, indicou que na próxima semana decidirão se vão relaxar as medidas parciais de quarentena no país, que acumula 1.137 casos confirmados e 20 mortes.
As autoridades do país implementaram progressivamente medidas restritivas no final de março, quando tiveram 28 infecções do novo Corona vírus com uma quarentena rigorosa declarada no dia 25 daquele mês.
No dia 28 de abril, começaram a flexibilizar as medidas de isolamento social com a autorização para o reinício de 75% das atividades econômicas e comerciais, embora ainda existam restrições às atividades e movimentação.
A Nova Zelândia pretende erradicar completamente o vírus neste país de cerca de 5 milhões de pessoas enquanto se aguarda o desenvolvimento de uma vacina.
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