
N os últimos meses, pelo menos em duas oportunidades, podemos verificar nos noticiários referências à “A Escolha de Sofia”, em tomada de decisões de diferentes esferas governamentais
Qual o critério de escolha? Seria por idade, por ordem de chegada, pela gravidade e fase mais avançada da doença? Diariamente, quando os recursos disponíveis são menores que a demanda de pacientes, médicos têm que fazer “A Escolha de Sofia”. Mas qual a origem dessa expressão que, de repente, passou a frequentar o cotidiano do Brasil?
Histórico

"A escolha de Sofia" é uma expressão que invoca a imposição de se tomar uma decisão difícil sob pressão e, muitas vezes, enorme sacrifício pessoal, quando o caminho a seguir pode impactar vidas humanas, valores e convicções.
O drama em questão foi abordado no filme homônimo de 1982 que valeu a Meryl Streep o Oscar de melhor atriz. A trama conta a história de Sofia, uma polonesa que, sob acusação de contrabando, é presa com seus dois filhos pequenos, um menino e uma menina, no campo de concentração de Auschwitz durante a II Guerra.
Um sádico oficial nazista dá a ela a opção de salvar apenas uma das crianças da execução, ou ambas morrerão, obrigando-a à terrível decisão. Ela escolhe salvar o menino, que é mais forte e tem mais chances na vida, mas nunca mais tem notícias dele. Atormentada com a decisão, Sofia acaba se matando anos depois.
Dilemas morais

Dilemas morais
Decisões como a escolha de Sofia acabam se tornando dilemas morais e são situações nas quais nenhuma solução é satisfatória. São encruzilhadas que desafiam todos que tentam criar regras para decidir o que é certo e o que é errado, de juristas a filósofos que estudam a moral.
É que, segundo novas pesquisas, raramente usamos a razão para decidir se devemos tomar uma atitude ou não. Analisando o cérebro de pessoas enquanto elas pensavam sobre dilemas, os pesquisadores perceberam que muitas vezes decidimos por facilidade, empatia ou mesmo nojo de alguma atitude.
É que, segundo novas pesquisas, raramente usamos a razão para decidir se devemos tomar uma atitude ou não. Analisando o cérebro de pessoas enquanto elas pensavam sobre dilemas, os pesquisadores perceberam que muitas vezes decidimos por facilidade, empatia ou mesmo nojo de alguma atitude.
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