Argentino de nascimento, Cuba reúne um enorme rol de fãs e foram eles que comemoraram na quinta-feira os 90 anos do "insuperável soldado e revolucionário" Ernesto 'Che' Guevara (1928-1967)
A data contou com eventos em todo o país e o centro a cidade de Santa Clara, onde jazem os restos mortais do guerrilheiro cubano-argentino recebeu uma grande cerimônia no Mausoléu dedicado a ele. As comemorações começaram pela manhã com uma peregrinação do obelisco em homenagem ao herói independentista cubano Antonio Maceo até a praça do Mausoléu, na qual foi carregada uma estátua de mais de 16 metros que representa o Che com uniforme militar e com um braço em uma tipoia.
O túmulo de Che e de seus companheiros de luta em Santa Clara foi visitado por mais de 4,5 milhões de pessoas desde que seus restos mortais chegaram ao país em 1997, e serviu de sede central em outubro para a celebração nacional dos 50 anos da morte do guerrilheiro.
Trajetória

De criança asmática e semi-moribunda a um dos principais líderes da Revolução Cubana. Leitor insaciável de Goëthe e Baudelaire, mas também atleta, inventor e médico oncologista pesquisador de plantas amazônicas. Mais do que el Comandante, o argentino Che Guevara construiu em seus parcos 39 anos de vida uma trajetória meteórica, num jogo de espelhos fascinante entre seus vários personagens. A exposição Le Che à Paris, em cartaz na Prefeitura de Paris, recupera sua estreita ligação com a capital francesa.
E na histórica capital francesa, ele cumpria um ritual específico: descer a pé a longa avenida de Champs Elysées até o Museu do Louvre para passar longas horas em frente ao quadro “A Nau dos Loucos”, de Jérôme Bosch. O motivo dessa excursão simbólica de Ernesto Che Guevara, quando em Paris, remonta a um ancestral do poeta revolucionário. Felipe Guevara, nobre de Flandres, defendeu [com sucesso] o célebre pintor do século 15 das acusações de “satanista” por parte da Inquisição.
Personagem controverso

E na histórica capital francesa, ele cumpria um ritual específico: descer a pé a longa avenida de Champs Elysées até o Museu do Louvre para passar longas horas em frente ao quadro “A Nau dos Loucos”, de Jérôme Bosch. O motivo dessa excursão simbólica de Ernesto Che Guevara, quando em Paris, remonta a um ancestral do poeta revolucionário. Felipe Guevara, nobre de Flandres, defendeu [com sucesso] o célebre pintor do século 15 das acusações de “satanista” por parte da Inquisição.
Personagem controverso

Um dos maiores críticos de Che, Humberto Fontova publicou o livro “O Verdadeiro Che Guevara” que, apesar declarar estar alicerçado em um levantamento de fatos históricos e testemunhas diretas do período revolucionário, ele é tão veementemente anti Che Guevara que o seu livro perde grande parte da credibilidade. Ao lutar tão ferozmente para desmistificar a imagem de um dos ícones políticos mais controversos do século XX, ele se perde em misto de raiva e até mesmo falta de educação ao estampar como sub título “e os idiotas úteis que o idolatram”. Faz lembrar inclusive as palavras carregadas de fel com as quais o jornalista de ultra direita Aloísio Nunes se refere a um certo ex-presidente do Brasil.
Fazendo um contra ponto com a narrativa de Fontova, um crítico escreveu: “Mas qual o interesse dos cérebros reaças de enlamear Che Guevara? Será que é porque não tem nenhum ídolo do lado de lá para servir de modelo aos jovens a não ser torturadores, generais ditadores e exploradores da miséria do mundo?”
Fazendo um contra ponto com a narrativa de Fontova, um crítico escreveu: “Mas qual o interesse dos cérebros reaças de enlamear Che Guevara? Será que é porque não tem nenhum ídolo do lado de lá para servir de modelo aos jovens a não ser torturadores, generais ditadores e exploradores da miséria do mundo?”

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