
Com seus 21 metros de altura, as belíssimas imagens da Capela Sistina escondiam detalhes que agora podem ser vistos a olho nu graças a um inédito projeto que durou cinco anos fotografou toda a monumental pintura
Com inimagináveis 270 mil imagens de alta definição que exibem cada canto da obra do século 16, do pintor Michelangelo, o registro mostra detalhes que não podem ser vistos a olho nu, já que a capela tem 21 metros de altura.
Um dos locais mais visitados do planeta, a Cepela Sistina recebe mais de 20 mil visitantes por dia. Por causa disso, o trabalho dos fotógrafos precisou ser feito durante a noite, quando o espaço estava fechado e os profissionais podiam trabalhar com silencio que a meticulosa tarefa exigia.
História

A mais famosa e conhecida ala do Museu do Vaticano, provoca uma corrida de turistas semelhante a que pode ser vista no Louvre atrás do famoso quadro da Monalisa e basta seguir a horda de turistas apressados para chegar até ela
No entanto, assim como a Monalisa, a Capela Sistina merece um pouco mais de dedicação. Na verdade muito mais, pois reúne numa única sala as maiores obras-primas do período renascentista. Seu nome é uma homenagem ao Papa Sisto IV, que ordenou, por volta de 1475, a reforma da antiga capela existente.
O Papa então convocou alguns dos melhores pintores da época para pintar os afrescos na parede: Perugino, Botticelli, Ghirlandaio, Rosselli e Signorelli, entre os anos de 1481 e 1483. Para a finalização das obras teve a participação magistral de Michelangelo, em duas fases distintas. A primeira, de 1508 a 1512, quanto pintou o extraordinário afresco no teto da capela. E a segunda, de 1534 a 1541, quando pintou o Juízo Final, no altar frontal.
As duas obras de Michelangelo são tão espetaculares que ofuscam os demais afrescos nas paredes e a maioria dos turistas nem nota que ali estão os melhores trabalhos do Renascentismo italiano.
O Teto

Depois da morte de Sisto IV, o Papa Julio II encomendou que a pintura do teto fosse realizada por Michelangelo. A obra completa foi realizada entre 1508 e 1512. Decidiu dividir o teto em vários painéis, através da pintura de colunas e arcos, e contar a história da bíblia como numa sequência de quadros.
Na parte central, criou 9 grandes painéis para representar o Livro dos Gêneses, desenhando em ordem cronológica a criação do mundo, a expulsão do homem do paraíso e o dilúvio enfrentado por Noé. Esse painel está cercado por 8 painéis triangulares que contêm os ancestrais de Cristo, intercalados por 12 painéis retangulares com profetas e sílfides.
Nos quadros cantos do teto, Michelangelo pintou cenas do Antigo Testamento, como Moisés e a Serpente de Ouro e David e Golias. Foi um trabalho exaustivo. Michelangelo era extremamente exigente com ele mesmo e com os outros, e trabalhou sozinho durante os quatro anos que levou para terminar a obra, pois não conseguia achar nenhum assistente que atendesse seu nível de perfeição.
Além disso, o trabalho demandava um grande esforço físico e posições nada confortáveis que o artista se sujeitava para concluir as pinturas com satisfação. Algumas vezes o artista trabalhava deitado em andaimes, mas em muitas ficava em pé olhando para o teto, o que lhe causava dores no pescoço e na coluna. Também teve problemas com o Papa Julio II, que não efetuava os pagamentos devidos no tempo acordado.
Aliás, Michelangelo não queria inicialmente aceitar esse trabalho. Não se dava bem com o Papa Julio II por já ter enfrentado dificuldade em receber o pagamento devido em trabalhos anteriores. Também se julgava um escultor e não um pintor, e considerava a pintura uma arte secundária.
Apesar da sua resistência inicial, dedicou-se ao trabalho com sua habitual compulsão pela perfeição, concluindo assim uma das suas maiores e mais reconhecidas obras-primas.
O Juízo Final

Quando Michelangelo terminou de pintar o teto da Capela Sistina, ele deixou Roma e se mudou para Florença, onde executou vários trabalhos para a família Medici.
Retornou para Roma em 1534, a pedido do Papa Clementino VII, que fazia questão de ter Michelangelo como autor da a pintura do Juízo Final, no painel central da Capela Sistina.
No entanto, assim como a Monalisa, a Capela Sistina merece um pouco mais de dedicação. Na verdade muito mais, pois reúne numa única sala as maiores obras-primas do período renascentista. Seu nome é uma homenagem ao Papa Sisto IV, que ordenou, por volta de 1475, a reforma da antiga capela existente.
O Papa então convocou alguns dos melhores pintores da época para pintar os afrescos na parede: Perugino, Botticelli, Ghirlandaio, Rosselli e Signorelli, entre os anos de 1481 e 1483. Para a finalização das obras teve a participação magistral de Michelangelo, em duas fases distintas. A primeira, de 1508 a 1512, quanto pintou o extraordinário afresco no teto da capela. E a segunda, de 1534 a 1541, quando pintou o Juízo Final, no altar frontal.
As duas obras de Michelangelo são tão espetaculares que ofuscam os demais afrescos nas paredes e a maioria dos turistas nem nota que ali estão os melhores trabalhos do Renascentismo italiano.
O Teto
Depois da morte de Sisto IV, o Papa Julio II encomendou que a pintura do teto fosse realizada por Michelangelo. A obra completa foi realizada entre 1508 e 1512. Decidiu dividir o teto em vários painéis, através da pintura de colunas e arcos, e contar a história da bíblia como numa sequência de quadros.
Na parte central, criou 9 grandes painéis para representar o Livro dos Gêneses, desenhando em ordem cronológica a criação do mundo, a expulsão do homem do paraíso e o dilúvio enfrentado por Noé. Esse painel está cercado por 8 painéis triangulares que contêm os ancestrais de Cristo, intercalados por 12 painéis retangulares com profetas e sílfides.
Nos quadros cantos do teto, Michelangelo pintou cenas do Antigo Testamento, como Moisés e a Serpente de Ouro e David e Golias. Foi um trabalho exaustivo. Michelangelo era extremamente exigente com ele mesmo e com os outros, e trabalhou sozinho durante os quatro anos que levou para terminar a obra, pois não conseguia achar nenhum assistente que atendesse seu nível de perfeição.
Além disso, o trabalho demandava um grande esforço físico e posições nada confortáveis que o artista se sujeitava para concluir as pinturas com satisfação. Algumas vezes o artista trabalhava deitado em andaimes, mas em muitas ficava em pé olhando para o teto, o que lhe causava dores no pescoço e na coluna. Também teve problemas com o Papa Julio II, que não efetuava os pagamentos devidos no tempo acordado.
Aliás, Michelangelo não queria inicialmente aceitar esse trabalho. Não se dava bem com o Papa Julio II por já ter enfrentado dificuldade em receber o pagamento devido em trabalhos anteriores. Também se julgava um escultor e não um pintor, e considerava a pintura uma arte secundária.
Apesar da sua resistência inicial, dedicou-se ao trabalho com sua habitual compulsão pela perfeição, concluindo assim uma das suas maiores e mais reconhecidas obras-primas.
O Juízo Final

Quando Michelangelo terminou de pintar o teto da Capela Sistina, ele deixou Roma e se mudou para Florença, onde executou vários trabalhos para a família Medici.
Retornou para Roma em 1534, a pedido do Papa Clementino VII, que fazia questão de ter Michelangelo como autor da a pintura do Juízo Final, no painel central da Capela Sistina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será publicado após análise.
Obrigado!