quarta-feira, 30 de agosto de 2017

10º FENATIFS PROMETE AGITAR EM FEIRA DE SANTANA BA EM OUTUBRO


O sorriso e a alegria do teatro estão chegando com mais de 60 apresentações de espetáculos, para a infância e juventude, de grupos de todo Brasil que se apresentam em Feira – BA no período de 01 a 12 de outubro de 2017



Com o apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia, através do Edital Nº 25/ 2016 Eventos Culturais Calendarizados 2017/2019 e apoio institucional da Universidade Estadual de Feira de Santana, através do Centro Universitário de Cultura e Arte - Cuca, a Cooperativa de Teatro para a Infância e Juventude da Bahia – Cia. Cuca de Teatro apresenta o maior festival de teatro para crianças e jovens do Norte-Nordeste brasileiro, o 10º Fenatifs que acontece no período de 01 a 12 de outubro.

AÇÕES PRÉVIAS DO 10º FENATIFS

Dia 02 de setembro no Teatro do Cuca

Das 8 às 9 horas - Café da manhã para o lançamento do Fenatifs com participação da imprensa, comunidade artística, parceiros e demais interessados na vasta programação do evento.

Das 9 às 12h e das 13 às 17h - Após o Lançamento será realizada a primeira Atividade Formativa do Fenatifs, o encontro “Teatro na Roda” com a ministrante convidada Maria Eugênia Millet, atriz, psicanalista e arte-educadora, co-autora do livro Manual de Criatividades, fundadora do CRIA - Centro de Referência Integral de Adolescentes.

O encontro propõe uma experiência criativa e reflexiva em grupo, no qual os exercícios da imaginação e da sensibilidade resultam num processo de trocas de saberes e fazeres sobre teatro-educação.

Os interessados em participar da Atividade Formativa encontro "Teatro na Roda" poderão fazer suas inscrições gratuitamente pelo link:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeUF6CRBj--2UYHXvFPGNXbpqKPfd52-nLH14V_ps4AeNIETw/viewform

Aguarde Programação Geral do 10º Fenatifs no site: www.ciacucadeteatro.com.br.

Outras informações: (75) 3491-8992 / fenatifs.ciacucadeteatro@gmail.com

Informações à imprensa:
Elsimar Pondé - (75) 99121-8571
Ricardo Schöpke - (21) 98964-7415

Coordenação Geral 10º Fenatifs:
Elizete Destéffani - (75) 9.933-5786

As informações são da coordenação do evento.


segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Festival de Inverno de Conquista teve encerramento de gala com Caetano Veloso


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O Festival de Inverno Bahia já compõe o calendário das grandes festas baianas e, fugindo um pouco das suas raízes, já inclui outras vertentes musicais para agradar um numero cada vez maior de visitantes

Na edição 2016 a predominância foi do pop rock com atrações da estirpe de Legião Urbana, Biquíni Cavadão e Titãs, ao lado de Djavan e Paula Toller, mas já trouxe a dupla sertaneja Marcos & Belutti, mostrando assim um novo viés do festival.

Nessa 13ª edição, o Festival de Inverno Bahia teve a sua largada na sexta-feira (25), com Tiago Iorc, Skank e Ivete Sangalo. Dando continuidade, no sábado, teve Humberto Gessinger, Jota Quest, O Rappa e Raimundos e encerramento contou com, Anitta e Matheus & Kauan e maior letrista vivo da MPB, o santamarense Caetano Veloso.

Caetano Veloso: “por último, mas não menos importante”
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Um dos maiores expoentes da MPB, ícone de gerações de músicos e fãs, referência da MPB, polêmico, letrista e cantor, Caetano Veloso é um dos artistas mais completos da música brasileira. Para o festival, o cantor fez um passeio por várias de suas fases, cantando composições suas e de outros artistas.

Em “Um Índio”, Caetano lembrou a preocupação com a Amazônia, se posicionando contra a liberação dos direitos de exploração mineral na região, decretado pelo presidente Temer. “Eu Quero cantar uma canção para aqueles que estão lutando pela defesa da Amazônia”, disse Caetano.

Como já virou praxe nos seus últimos shows e momento já aguardado pelo público, na canção “Podres Poderes”, o cantor puxou o coro de “Fora Temer”, que foi acompanhado por milhares de vozes no Festival de Inverno.

O mestre sambista Wilson das Neves, morto no último sábado, aos 81 anos, foi homenageado por Caetano, quando ele fechou o repertório da noite cantando “Desde que o Samba É Samba”, um clássico emocionado e emocionante. O festival não poderia ter um final mais apoteótico.

sábado, 26 de agosto de 2017

Em 31 de agosto próximo, o mundo pode relembrar os 20 anos da morte da Lady Dy, acompanhando um documentário definitivo


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Vinte anos depois da morte de Diana de Gales, relembra-se o dia em que o mundo parou para chorar a morte da princesa do povo e uma das figuras mais emblemáticas do Reino Unido

No dia 6 de setembro de 1997, um milhão de pessoas saíram às ruas para acompanhar o féretro, enquanto 32 milhões de pessoas seguiram-no pela televisão no Reino Unido e aproximadamente 2500 milhões de pessoas em todo o mundo, tornando-se num dos eventos com mais audiência da história.

Documentário

Ainda falando das duas décadas de ausência de Lady Dy, um documentário proibido, que causou grande polêmica em Buckingham e que foi vetado até ao último momento pelas pessoas relacionadas com a princesa, está sendo disponibilizado. A audiência da estreia no Reino Unido, no Channel 4, foi um verdadeiro recorde para o canal. A história de Diana sempre foi contada através de outras pessoas mas agora, 20 anos depois da sua morte, é apresentado o retrato definitivo de Lady Di graças a uma recopilação de arquivos inéditos protagonizados por ela própria. 


Trata-se de uma série de vídeos e gravações áudios que foram gravados no palácio de Kensington entre 1992 e 1993, pelo seu professor de oratória Peter Settelen, contratado por Diana para vencer o medo de falar em público, e que acabou também por servir como um gênero de sessão de terapia. 

Nesses registros, é possível ver Diana de Gales a falar com absoluta franqueza e honestidade sobre detalhes de sua vida pública e privada, como as suas “estranhas e escassas” relações sexuais com Carlos de Inglaterra, o seu triste noivado, o posterior aparecimento de Camilla Parker Bowles, e em pleno ataque de sinceridade, chegou mesmo a sugerir que a morte de um dos seus guarda-costas, de quem esteve apaixonada, não foi um acidente. 

Lady Di também descreve o seu casamento como o “pior dia da sua vida” e salienta o suplício pelo qual tinha de passar para fingir uma falsa vida de conto de fadas. O prestigiado diretor Kevin Sim, vencedor do BAFTA, está encarregue de dar forma a todo este material inédito, várias horas de gravação às quais se somam ainda o testemunho das pessoas mais próximas a Diana. 

Desde a sua morte, este material foi objeto de disputas legais entre a família de Diana, que considera que é material privado e que lhes pertence, e Peter Settelen. Em 2004, depois de ter ganhado o processo, Settelen ficou com todo o material, mais de 21 horas de gravações.

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Dirigido por Leslie Woodhead, que venceu conceituados prêmios internacionais como os Emmys, os Peabodys e os BAFTAs, e narrado pela atriz Kate Winslet, este documentário recorda como foi esse dia contado pelas pessoas que lá estiveram. 

Figuras importantes da Abadia de Westminster, como o diretor do coro Martin Neary ou o fotógrafo oficial John Stillwell, pessoas que participaram na sombra, como Sir Malcolm Ross, o organizador do funeral, o capitão Richard Williams, que em conjunto com alguns dos seus homens levou o caixão aos ombros e Graham Craker, antigo oficial encarregue da segurança de Diana e dos dois príncipes, ou pessoas próximas da sua vida quotidiana como Jenni Rivett, a sua treinadora pessoal, falam em exclusivo para prestar homenagem à Princesa de Gales.

Subúrbio de Salvador foi palco para apresentação gratuita do pianista Arthur Moreira Lima


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Nem só de axé vive a capital baiana e o bairro de Plataforma recebeu uma apresentação musical inesquecível ontem, sexta-feira (25): o renomado pianista Arthur Moreira Lima

O espetáculo foi realizado a bordo de um caminhão-teatro, por meio do projeto ‘Um Piano pela Estrada’, com acesso gratuito, onde os moradores da localidade e dos bairros adjacentes puderam prestigiar uma hora e meia de show, em um repertório que foi do erudito ao popular. Foram interpretadas obras de Bach, Mozart, Beethoven, Chopin e Liszt, até Pixinguinha, Villa-Lobos, Ernesto Narareth e Luiz Gonzaga.

Pela terceira vez em Salvador, o caminhão-teatro do Piano pela Estrada já percorreu, em 15 anos de atividade, diversas cidades da Região Metropolitana e do interior da Bahia, a exemplos de Camaçari, Madre de Deus, Feira de Santana, Euclides da Cunha e Jequié. Somadas as visitas a outros municípios do Brasil, a iniciativa já chega a quase 500 apresentações.

Artur Moreira Lima
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Carioca e conhecido por ser um dos mais ilustres torcedores do Fluminense, o pianista Arthur Moreira Lima começou a estudar piano aos seis anos, e já aos nove tocava um concerto de Mozart com a Orquestra Sinfônica Brasileira. 

Ele ganhou destaque internacional no Concurso Chopin de Varsóvia e nos Concursos de Leeds, na Inglaterra, e Tchaikovsky, em Moscou. No currículo, Moreira Lima também acumula apresentações com as Filarmônicas de Leningrado, Moscou, Varsóvia, Sinfônicas de Berlim e outras.

Conexões Sonoras é a atração do Clube Fantoches da Euterpe, neste sábado em Salvador


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A palavra de ordem é conectar. Tendo esse verbo como inspiração, o projeto Conexões Sonoras promete agitar a cena musical de Salvador neste sábado, 26

A OCO escolheu Salvador para apresentar o projeto que comemora seus 10 anos de estrada com um show inédito batizado de “Gera Sons”, que promove o encontro da Orquestra com mestres e músicos da cultura popular de Pernambuco. 

Das cinco cidades selecionadas, Salvador será a primeira e contará com um convidado especial, o mestre Luiz Paixão. Natural de Aliança, cidade na Zona da Mata Norte de Pernambuco, Luiz Paixão domina a arte da rabeca e revela todas as possibilidades desse instrumento de som inconfundível. É compositor, instrumentista com técnica própria, memória viva e raro patrimônio da tradição oral. “Gravaremos uma música com ele também”, completa o baixista Hugo Gila, ressaltando que é a terceira vez que o grupo se apresenta na capital baiana. 

Vale salientar que a OCO já se apresentou em diversas cidades do Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. “Inclusive, uma de nossas apresentações mais emocionantes foi a que aconteceu em New Orleans, que é o berço do jazz”, conta Gila. Em 2009, foram indicados para o Grammy Latino, na categoria de Melhor Álbum de Música Regional Brasileira.

Trajetória
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O Conexões Sonoras nasceu da vontade de conectar artistas, misturando sonoridades, sotaques e estilos, celebrando a diversidade cultural da música brasileira. De 2014 para cá, foram três edições, uma em Salvador e duas em Aracaju (SE), envolvendo os artistas Janayna Pereira, Toco Y Me Voy, Sandyalê, Leo Fressato, Orquestra Contemporânea de Olinda e Andrea Martins. De uma dessas conexões, nasceu o clipe “Aconteço”, com a sergipana Sandyalê e o paranaense Leo Fressato.

SERVIÇO:

Conexões Sonoras apresenta Fernando Anitelli e Orquestra Contemporânea de Olinda

Dia: 26 de agosto de 2017

Local: Clube Fantoches da Euterpe - R. Democrata, 18 - Dois de Julho, Salvador - BA, 40060-100

Horário: 20h (abertura dos portões)

Ingresso: R$ 40 e R$ 20 (cota de 40% de meia entrada)

105 anos de Nelson Rodrigues, um dos autores mais importantes do Brasil


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Se estivesse vivo, Nelson Rodrigues, dramaturgo, jornalista, cronista esportivo, autor de folhetins e romancista, teria completado 105 anos na última quarta-feira, 23 de agosto

Reacionário, revolucionário, pornográfico, obsceno, brilhante. Por mais de uma vez, cada uma destas palavras foi usada para descrever o jornalista, dramaturgo, escritor e cronista #Nelson Rodrigues. Dono de opiniões polêmicas e de obras ainda mais controversas, Rodrigues é frequentemente lembrado como um dos principais nomes da cultura brasileira até hoje. Nesta terça-feira, dia 23, o controverso escritor estaria completando 105 anos de idade.

Autor de dezessete peças de teatro, nove romances e diversos contos, crônicas, matérias e artigos, Nelson Rodrigues virou uma lenda no imaginário popular brasileiro também através das centenas de adaptações de suas obras em montagens teatrais, telenovelas e filmes.

Nascido no Recife, mas criado desde novo no Rio de Janeiro, descrevia a si mesmo como “um anjo pornográfico”, numa referência nada discreta do erotismo e das análises e divagações sobre a vida sexual dos brasileiros que permeavam a maior parte de suas obras.

“Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico (desde menino)”, afirmou certa vez, criando a alcunha que anos mais tarde batizaria uma de suas biografias, assinada pelo escritor e jornalista Ruy Castro.

Filho do ex-deputado federal e jornalista Mário Rodrigues, proprietário dos jornais A Manhã e Crítica, Nelson cresceu no ambiente jornalístico fluminense. Apaixonado pelo time do Fluminense e fascinado por histórias policiais, teve na crônica esportiva sobre o futebol e em histórias semi-eróticas de crimes e paixões os maiores alicerces de suas criações.

Não faltaram também na vida de Nelson Rodrigues dramas pessoais, contradições e muitas críticas. Em 1929, seu irmão Roberto foi baleado na redação do jornal Crítica pela jornalista e escritora Sílvia Serafim Thibau, que invadiu a redação do periódico no dia seguinte à publicação de uma matéria que afirmava que ela estava traindo seu marido. Então com 17 anos, Nelson Rodrigues assistiu ao crime de dentro da redação, e o evento o marcaria profundamente dali pra frente.

Além de tirar a vida de seu irmão, o crime da redação do Crítica levou à família Rodrigues a uma espiral de tragédias. Pouco após a morte de Roberto, o pai de Nelson faleceu, deprimido. No ano seguinte, o jornal foi tomado durante os acontecimentos da Revolução de 30. Apenas dois anos depois, Nelson descobriu ter tuberculose, o que requereu um longo tempo de recuperação.

Foi neste período que Rodrigues se aproximou do jornalista Roberto Marinho, que o abriu espaço na redação do jornal O Globo e o auxiliou durante a recuperação da enfermidade. O jornal também foi pano de fundo de dois acontecimentos cruciais na vida do escritor: foi ali onde Nelson conheceu Elza Bretanha, sua primeira esposa, com quem se casou em 1940. Foi também neste período que Nelson passou a escrever peças teatrais, naquela que se tornou sua principal fonte de reconhecimento.

Escrita em 1943, a peça Vestido de Noiva é considerada até hoje uma das maiores obras de autoria do escritor. A ela se seguiram diversas outras de grande apelo popular e repercussão, em lista que inclui obras como Os Sete Gatinhos, O Beijo no Asfalto, Toda Nudez Será Castigada, Anjo Negro e Bonitinha mas Ordinária, entre outras.

Ainda nos anos 40, Nelson Rodrigues passou a trabalhar para os Diários Associados, veículos de propriedade de Assis Chateaubriand, então principal nome da imprensa brasileira. Na década seguinte, passou também pela redação do lendário jornal A Última Hora, de Samuel Wainer, onde iniciou a publicação das crônicas que originariam o livro A Vida Como Ela É..., que posteriormente inspirou diversas adaptações para os mais variados meios de comunicação.

Uma mancha no currículo
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Em 1964, já com 52 anos, foi um dos mais notórios apoiadores da Ditadura Militar, que defendeu durante um longo período de tempo, sendo frequentemente taxado de “reacionário” por setores opostos ao regime. Em 1972, seu filho Nelsinho, que participava da luta armada contra a Ditadura, foi preso, o que gerou no escritor o início de opiniões a favor de anistia “ampla, geral e irrestrita”.

Em 1980, um ano após a libertação de seu filho, Nelson Rodrigues faleceu aos 68 anos, vítima de problemas cardíacos que enfrentava. “Toda unanimidade é burra”, dizia o escritor, em ume de suas muitas frases que até os dias de hoje ainda são frequentemente rememoradas na cultura brasileira. Amado e odiado na mesma proporção, se estivesse vivo, Nelson Rodrigues completaria 105 anos hoje com a certeza de ter sido um personagem central para a formação do leitor e espectador brasileiro do séc. XX, ainda lembrado também neste século seguinte.

Hoje, 37 anos após sua morte, o escritor ainda permanece ativo em uma série de peças, obras e livros espalhados pelo Brasil. Reacionário, revolucionário, pornográfico, obsceno ou brilhante, é inegável afirmar que o “anjo pornográfico” garantiu seu lugar no panteão dos maiores escritores da história do Brasil.

Referência: blastingnews.com

terça-feira, 22 de agosto de 2017

“IC11: Tô pra Jogo” acontece até o dia 27, em Salvador


IC


Movida a partir do lema Tô Pra Jogo, a 11ª edição do IC – Encontro Internacional de Artes acontece de 19 a 27 de agosto em três espaços, além de ruas, do Centro de Salvador

O cantor, compositor e poeta Arnaldo Antunes foi o responsável pelo evento de abertura da 11ª edição do IC – Encontro Internacional de Artes, no último sábado (19). Ao lado dos músicos Chico Salem (violão e guitarra) e André Lima (teclados, violão e sanfona), Antunes apresentou um show intimista, explorando novas sonoridades. 

O repertório, que enfatiza as letras das composições, passeia pela carreira do artista em músicas como Não Vou Me Adaptar, Saiba e Meu Coração, além de canções do mais recente trabalho, Ao Vivo em Lisboa. Parcerias com nomes da música brasileira também aparecem no set list: Fim do Dia, com Paulo Miklos, e Consumado, com Marisa Monte e Carlinhos Brown, são exemplos.

Neste ano, o festival apresenta uma programação majoritariamente gratuita e com classificação livre, no Goethe-Institut Salvador-Bahia, Palacete das Artes e Âncora do Marujo. As trocas, interações e livre trânsito compõem o mote curatorial do evento, realizado há mais de uma década pela Dimenti Produções Culturais em parceria com a Associação Conexões Criativas.

Serviço:

Data: De 19 a 27/8

Horário: 21h

Local: Teatro ICBA - Goethe-Institut - SALVADOR

Valor: R$ 40 (inteira)

Chico Buarque lança “Caravanas” seu novo álbum de inéditas


Capa de 'Caravanas', de Chico Buarque Foto: Divulgação

O trabalho traz a marca de um dos maiores letristas de todos os tempos e mostra que ele continua genial aos 73 anos

Tornou-se um lugar comum o fato dos grandes nomes da MPB viverem do passado e, nos seus shows, interpretarem canções com 30, 40 e até 50 anos de vida. Essa máxima está sendo quebrada com o lançamento de ‘Tua cantiga’, primeiro single de Caravanas, o novo álbum de Chico Buarque. A música, com belíssima melodia do compositor e pianista Cristovão Bastos, traz a marca registrada da assinatura do genial letrista carioca.

Logo na abertura, Chico diz: “Quando te der saudade de mim/ Quando tua garganta apertar/ Basta dar um suspiro/ Que eu vou ligeiro/ Te consolar...”. Gravada nos estúdios da Biscoito Fino, Tua cantiga propõe um clima intimista, para o qual contribuiu o trio formado por Cristovão Bastos (piano), Jorge Helder (baixo elétrico), Jurim Moreira (bateria). 

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O cantor e compositor Alberto Salgado, um dos vencedores da 28ª edição do Prêmio da Música Brasileira com Cabaça d’água, seu segundo CD, que obteve de Chico boa avaliação para esse trabalho, estava na expectativa do lançamento do single. Assim que a gravadora Biscoito Fino fez a divulgação, atento, ele tomou conhecimento. “Tua cantiga revela-nos que Chico Buarque mantém-se em ótima forma na arte de compor”, afirma.

Fã assumido do ídolo, Salgado vai além: “Nas duas primeiras vezes que ouvi, cheguei a chorar de tão emocionado, pela maneira como Chico conduz sua poesia, ao fazer das palavras verdadeiras obras de arte. A melodia de Cristovão Bastos trouxe grande emoção sob a textura de um piano bem arranjado em compasso ¾, com uma mistura rítmica que passeia pela ciranda e até mesmo algo como um samba bem sutil”.

Caravanas, que chega ao mercado no final de agosto (o dia ainda não foi definido pela gravadora) reúne em nove faixas sete canções inéditas – além de Tua cantiga, já foi anunciada Das caravanas, só do compositor. Complementam duas, também autorais, gravadas anteriormente por outros artistas. Esse é o 23º disco de estúdio do cantor. O anterior, Chico, é de 2011.
Veja abaixo, as nove músicas do 23º álbum solo de estúdio de Chico Buarque:


1. Tua cantiga (Chico Buarque e Cristóvão Bastos, 2017)

2. Blues pra Bia (Chico Buarque, 2017)

3. A moça do sonho (Chico Buarque e Edu Lobo, 2001)

4. Jogo de bola (Chico Buarque, 2017)

5. Massarandupió (Chico Buarque e Chico Brown, 2017)

6. Dueto (Chico Buarque, 1980)

7. Casualmente (Chico Buarque e Jorge Helder, 2017)

8. Desaforos (Chico Buarque, 2017)

9. As caravanas (Chico Buarque, 2017)

domingo, 20 de agosto de 2017

“ANTES DURANTE DEPOIS” É O NOVO TRABALHO DO ‘PAVILHÃO 9’



O Pavilhão 9 chega com seu sétimo disco de estúdio, “Antes Durante e Depois”, que já está disponível nas principais plataformas digitais, trazendo um trabalho que lembra alguns bons momentos dos 25 anos de história do grupo

A banda volta com uma formação diferente neste novo disco, agora o Pavilhão 9 conta com Leco Canali (que vem do Tolerância Zero), o baixista Heitor Gomes (que passou pelo Charlie Brown Jr.), o guitarrista Rafael Bombeck (que também acompanha Rhossi em sua carreira solo), além dos dois cantores de frente.

A produção de “Antes Durante e Depois” foi do próprio Pavilhão 9 em parceria com Daniel Krotoszynski e ainda contou com os samples do DJ MF. Abaixo escutem as 10 músicas do novo álbum do Pavilhão 9!

¼ de século
Disco saiu no ano em que o grupo paulistano completa 25 anos de carreira / Foto: Roberto Salgado/Divulgação

“Antes Durante Depois” chega num ano emblemático para o Pavilhão, que está completando um quarto de século. Nesses 25 anos de trajetória, muitas coisas aconteceram – e todas elas estão representadas de alguma forma no novo registro, produzido pela banda e por Daniel Krotoszynski.

A partir de 2014, Rhossi sentiu que precisava tomar as rédeas do Pavilhão e reformular a lógica interna do grupo. Membros antigos foram cuidar de seus projetos individuais e uma nova brigada assumiu os instrumentos. Hoje, a banda conta com o batera Leco Canali (que vem do Tolerância Zero), o baixista Heitor Gomes (que passou pelo Charlie Brown Jr.), o guitarrista Rafael Bombeck (que também acompanha Rhossi em sua carreira solo), além dos dois cantores de frente. A gravação do disco ainda foi reforçada pelas pick-ups do DJ MF.

A capa que embala “Antes Durante Depois” conta com ilustração de Leandro Dexter, que desenhou Rhossi usando a máscara que virou símbolo do Pavilhão 9. Apesar de hoje só usá-la para efeito cênico nos shows, o MC reconhece que ela agregou muito à mística do grupo. “A máscara representa o rosto dos oprimidos”, diz. E ela ajuda bastante a manter a presença do Pavilhão forte no imaginário das pessoas.

Parteira octogenária, ator e grupos culturais são laureados com o título de Patrimônio Vivo no Recife


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Para uma grande parte da população cosmopolita, o termo “parteira” soa estranho e sem nexo, afinal há muito o trabalho prestado por essas “obstetras autodidata” se resume aos mais recônditos rincões do país

A parteira e enfermeira obstetra Maria dos Prazeres, de 79 anos, já trouxe ao mundo 6 mil bebês. Nenhuma criança morreu. Nesta semana, ela subiu ao palco do teatro Santa Isabel para receber o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco. Consagrada pelo saber popular tradicional, que acumulou em 60 anos de profissão em Jaboatão dos Guararapes, foi uma das mais aplaudidas entre os homenageados.

Além dela, mais cinco pessoas e grupos que são representantes da diversidade da cultura do estado foram agraciados com o título. Dois grupos, a Sociedade de Bacamarteiros do Cabo de Santo Agostinho e o Reisado Inhanum, de Santa Maria da Boa Vista, receberam o reconhecimento. Já as titulações individuais foram dadas a Maria dos Prazeres, Mestre Chocho, músico de choro também de Jaboatão; o coreógrafo André Madureira e o ator José Pimentel.

Desde 2005, 51 representantes, entre grupos, mestres e personalidades de referência foram escolhidos pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CPPC) para receber a honraria. Além do reconhecimento público, o título de Patrimônio Vivo garante uma mensalidade vitalícia aos agraciados, paga pelo governo estadual. Para pessoas, R$ 1,6 mil, e para grupos, R$ 3,2 mil.

O personagem principal de José Pimentel, ao longo da carreira, foi Jesus Cristo. Por mais de 30 anos ele representou o papel na famosa Paixão de Cristo do município de Brejo da Madre de Deus. Quando o espetáculo mudou de perfil, escalando atores de TV, ele fundou a Paixão no Recife. Dos palcos também vem André Madureira. Seu ofício, no entanto, é a coreografia. Ele é fundador, diretor e coreógrafo do Balé Popular do Recife há mais de 25 anos.

Já Mestre Chocho, cujo nome de registro é Otaviano do Monte, é um dos maiores nomes do choro de Pernambuco. Ano passado fez 70 anos de carreira. Nascido no Cabo de Santo Agostinho, tem 93 anos e ainda compõe canções. Este ano um documentário sobre sua obra e vida foi lançado no Recife: “Chocho – 70 anos de Cordas Musicais”.

Tradição junina
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Os grupos de bacamarteiros foram criados com a volta dos voluntários da Guerra do Paraguai, que se misturou à cultura do cangaço (da qual o maior símbolo é Lampião). Uniu-se, assim, a dança com as linhas de tiro dos bacamartes. Como a volta ocorreu em junho, firmou-se a tradição nas festas do período.

O título de Patrimônio Vivo foi dado à Sociedade dos Bacamarteiros do Cabo, o primeiro grupo de bacamarteiros operários, fundado há 51 anos, no Dia do Trabalhador. Eles receberam a homenagem afirmando que representam os mais de 3 mil integrantes da brincadeira espalhados por Pernambuco. 

Segundo Ivan Marinho, capitão e presidente da sociedade, trabalhadores rurais atraídos pela Destilaria do Cabo de Santo Agostinho, à época, carregaram consigo a cultura e a mantiveram viva. Eles também ajudaram a trazer mais segurança à brincadeira, com a regularização das armas junto ao poder público.

Mulher e quilombola
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Ana Lúcia Rodrigues de Souza, 39 anos, presidente da associação do Reisado de Inhanum e representante do grupo recebeu a honraria destacando o orgulho de ser quilombola e mulher. Ela chamou ao palco as duas mestras do folguedo, Maria do Socorro e Maria Emília. “Sem querer discriminar os nossos homens, mas falar em nós mulheres progredirmos é algo que deixa a gente muito feliz. Nós mulheres não éramos nada, nem votávamos, e estamos aí nas representações. Uma das características que fez com que a gente conseguisse esse título foi ser composto em maioria por mulheres”, conta Ana.

O reisado de Inhanhum, do município sertanejo de Santa Maria da Boa Vista, tem mais de 200 anos. Surgiu com a catequização dos jesuítas no quilombo, formado da mistura de indígenas e negros. As histórias aprendidas foram transformadas em brincadeiras. Esse folguedo, comum também em outros estados do Nordeste, celebra o Dia de Reis, em 6 de janeiro. Um dos pontos altos é o jogo de espadas, uma dança que simula duelos com a “arma”, que em Inhanhum é feita pelas mulheres. Segundo Ana Lúcia, representa “as mulheres guerreiras do nosso sertão”.

O quilombo já tem a certificação da Fundação Cultural Palmares, mas ainda aguarda a titulação da terra. Ela lembrou uma ação direta de inconstitucionalidade que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e questiona a regulamentação feita pelo governo federal em 2003 para conceder títulos de terras a remanescentes de quilombos. “Eu tenho certeza que futuramente esse cenário político vai mudar e nós vamos voltar a planejar e fazer tudo o que sonhamos, que é dar a titulação ao nosso povo quilombola”, afirma.

A cultura de fazer nascer
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Maria dos Prazeres começou fazendo partos em animais como cadelas e gatas. Aos 17 anos fez o primeiro nascimento humano para ajudar uma mulher que não conseguia chegar à maternidade. O segredo de trazer 6 mil crianças ao mundo sem nenhuma morte, segundo Dona Prazeres, foi a união entre a parte empírica das parteiras tradicionais e o conhecimento científico que adquiriu no curso de obstetrícia.

Atualmente, Dona Prazeres não está realizando partos porque ainda sofre os sintomas da febre chikungunya, que pegou ano passado. Mas, apressa-se a dizer que está “apta”. Sua maior contribuição, no entanto, é a preparação de novas profissionais para realizarem o parto domiciliar. Já formou gente na Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e deu cursos em Goiás.

Apesar de já ter trabalhado em diversas maternidades pernambucanas, a homenageada é defensora do parto domiciliar, principal objetivo de sua carreira. “O parto domiciliar, humanizado, deixa a mulher apta para a vida. E os meninos nascidos de parto normal tem outro tipo de saúde”, defende. “Em casa, a mulher é protagonista do corpo dela. Ela fica mais à vontade, com a família”, diz Dona Prazeres.

Referência: EBC


quinta-feira, 17 de agosto de 2017

DANADO DE BOM |Quem disse que a cultura do forró está restrita ao mês de Junho?


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Será realizada neste domingo, dia 20 de Agosto, no Centro de Cultura Amélio Amorim, a exibição do filme Brasileiro DANADO DE BOM, direção de Deby Brennand sobre a vida e obra do compositor nordestino João Silva

A vida, a obra e a trajetória de João Leocádio da Silva, mais conhecido como João Silva, um dos maiores letristas da história da música brasileira. 

Através de depoimentos de artistas e amigos, de alguns materiais de arquivo e da reconstituição do trajeto realizado por João Silva durante sua vida, este é um retrato aprofundado de um homem que compôs a letra de inúmeros sucessos e que chegou a ser declarado Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Quintal Infâncias
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O evento é uma organização da Associação de Educação, Cultura e Arte Helena Firmina de Queiroz, sem fins lucrativos, através do Projeto Quintal Infâncias. O Quintal foi fundado na cidade de Feira de Santana em 2012 e pretende ofertar para todas as crianças, de forma gratuita, um espaço junto a Natureza para o brincar livre, com brinquedos artesanais, brincadeiras de “antigamente” e contato com a acultura artística. No Quintal as infâncias se misturam e uma aprende e ensina a outra.

Temos a intenção de promover ofertas culturais na cidade, de modo a valorizar, incentivar a produção, diálogos e experimentações dos saberes e fazeres culturais artísticos. Com a exibição do filme brasileiro DANADO DE BOM iniciamos um movimento que defende o forró como música atemporal, nada de forró só em Junho!

Com o evento pretendemos arrecadar fundos (por meio da feirinha de artesanato) para ajudar a manter o Quintal na cidade. O projeto está inativo desde meados de 2016 por falta de recursos. Também temos a intenção de arrecadar alimentos para o Asilo de Apoio aos Idosos com Câncer localizado no bairro Campo Limpo.

Serviço:
Local: Teatro Centro de Cultura Amélio Amorim

Data: 20 de Agosto de 2017

Entrada Gratuita - Pedimos a quem puder que leve 1 KG de alimento para doarmos ao Asilo de apoio aos IDOSOS com câncer do Bairro Campo Limpo - FSA.

Feirinha de ARTESANATO (peças e gostosuras) no local

Quem disse que a cultura do forró está restrita ao mês de Junho?

Vamos VALORIZAR, VIVER e DANÇAR a CULTURA !!!

Para conhecer mais o Quintal:

www.descoisas.com.br

Face/Instituto Helena

Instragram: @institutohelena

WhatsApp: 75 9 8847 5786

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Elvis Presley continua rendendo fama e fortuna 40 anos após sua morte


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Decorridos 40 anos, muitos se perguntam até hoje como é que o rei do rock, Elvis Presley, faleceu e em que circunstâncias

Isso já foi assunto de diversos artigos, livros e estudos, tanto que muita gente ainda pensa “será que Elvis morreu, mesmo?”.

A resposta para a pergunta “como e quando Elvis morreu” é simples e triste. Ele faleceu dia 16 de agosto do ano de 1977, no banheiro da mansão que ficou mundialmente conhecida como Graceland, situada em Memphis, no Tennessee. Elvis Presley tinha 42 anos no momento de sua morte. Estava no chão do banheiro deitado em uma poça do próprio vômito. Ao ver o músico naquele estado, sua equipe contatou uma ambulância e correram para o Baptist Memorial Hospital, onde, depois de várias tentativas em reanimá-lo, morreu às 15:30 h. Sua autópsia foi realizada às 19:00 h.

O relatório do médico legista oficial lista “arritmia cardíaca” como a causa da morte de Presley, porém, mais tarde, admitiu ser um ardil da família junto com os médicos Dr. Jerry T. Francisco, Dr. Eric Muirhead e Dr. Noel Florendo para encobrir a verdadeira causa da morte: um coquetel de dez medicamentos tomados em doses absurdas.

Relação de Elvis Presley com as drogas?
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Embora muitos ainda achem que a morte de Elvis foi resultado de atividades alimentares negativas e falta de exercício, não há dúvidas de que o uso de drogas foi o principal fator. Porém, maconha e cocaína, por exemplo, não tiveram tanta culpa, e sim as drogas legais, prescritas por médicos mas usadas abusivamente. Elvis tinha um grande apreço por aquilo que costumavam chamar de “downers”: pílulas, analgésicos para dormir e outras substâncias que diminuem o nível de atividade no cérebro.

Diante de um horário rigoroso de trabalho criado pelo seu manager, “Coronel” Tom Parker, Presley começou a usar “uppers” para ter disposição pela manhã e “downers” para ajudá-lo a relaxar e dormir à noite. Até o início dos anos setenta, Elvis tinha vindo a contar com essas pílulas como equipamento necessário para a sua carreira agitada: uma média shows dia sim dia não de 1969 até junho de 1977 e três álbuns por ano para a RCA.

Para conseguir esses medicamentos, Elvis precisava de médicos, mas, quem não queria ajudar a grande estrela do momento? Quando visitava qualquer tipo de médico, ele convencia os doutores a prescrever tais remédios e analgésicos. O cantor chegou a carregar uma cópia do Physician Desk Reference – uma enciclopédia de drogas lícitas para sempre saber exatamente o que pedir e quais sintomas deveria emular.

Ganhos 40 anos depois
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A morte deu um impulso no poder de venda não apenas de Elvis, mas de pessoas que resolveram explorar negócios ligados ao ídolo do rock e permitiu que vários fãs empreendedores pudessem viver da venda de objetos relacionados a seus ídolos.

O valor do legado de Elvis continua bastante alto - a lista da Forbes de estrelas mortas que mais lucram diz que ele (ou melhor, sua família) acumulou US$ 27 milhões (R$ 85 milhões) em 2016, e vendeu um milhão de discos.

O notório gosto de Elvis por comida pouco saudável, com destaque para o seu sanduíche favorito que, dizem, consistia de duas fatias de pão frito recheadas de bacon crocante e bananas fritas cobertas com geleia e manteiga de amendoim.

Graceland vendeu 11 mil sanduíches a visitantes no ano passado. Mas não estamos falando de Graceland, a residência oficial de Presley em Memphis que hoje é aberta à visitação, e, sim, de Graceland Randers, na um museu sobre Elvis na Dinamarca.

A atração turística no norte do país é propriedade de um super fã dinamarquês, Henrik Knudsen, de 53 anos, que construiu uma cópia da mansão de Graceland para manter a lenda do rock viva na Escandinávia. Ele fundou um fã clube de Elvis no país e sua réplica da mansão foi inaugurada em 2011. No ano passado, o local recebeu 150 mil visitantes.

Negócio lucrativo

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A construção da casa custou R$ 11 milhões, com museu e subsolo, um salão de convenções, uma loja e um café, mas em seis meses Henrik ganhou dinheiro suficiente para pagar seus investidores.

Com o sucesso, veio também um processo da Elvis Presley Enterprises, o braço corporativo criado pela Fundação Elvis Presley para gerenciar o licenciamento mundial de produtos relacionados cantor, por violação da marca registrada Graceland.

Outro fanático por Elvis que ganha a vida com seu herói, Sid Shaw, é dono do site Elvisly Yours, que desde Londres vende produtos licenciados a fãs de mais de 50 países. Ao longo dos anos ele vendeu canecas, fantasias, revistas, livros, pôsteres, crachás, camisetas, pratos, ímãs, óculos escuros de Elvis e tapeçarias temáticas, entre outros.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Com um espetáculo instigante, com atores e bonecos em tamanho real, ‘O quadro de todos juntos’ arranca aplausos de público e crítica


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Com apresentação em São Paulo, Mato Grosso e Belo Horizonte, entre outras capitais, o perturbador espetáculo ‘O quadro de todos juntos’ desnuda a alma humana e planta uma semente de reflexão na plateia

Uma família posa para um retrato. O instante de um flash revela além da superficialidade. Mostra a frágil estrutura por trás dessa imagem perfeita. Segredos postos ao chão. Suspensão do tempo. Cada um de seus integrantes expõe seus mais íntimos e secretos desejos. Todos são espelhos. Todos juntos. Um encontro de família em que a realidade, o simulacro e o delírio confrontam-se em um quadro mais que verdadeiro. Um espetáculo perturbador onde máscaras e bonecos se misturam e criam a ilusão de serem feitos da mesma matéria: Carne. 

Máscaras & bonecos
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A apresentação relata a história de uma família que, ao posar para um retrato revela além da superficialidade. Mostra a frágil estrutura por trás dessa imagem perfeita. Segredos postos ao chão. Suspensão do tempo. Cada um de seus integrantes expõe seus mais íntimos e secretos desejos. Todos são espelhos. Todos juntos. Um encontro de família em que a realidade, o simulacro e o delírio confrontam-se em um quadro mais que verdadeiro. Um espetáculo perturbador onde máscaras e bonecos se misturam e criam a ilusão de serem feitos da mesma matéria: Carne.

O Pigmalião Escultura Que Mexe desenvolve seus trabalhos no limite entre as Artes Cênicas e as Artes Visuais. Com 10 anos de trajetória e tendo circulado por diversos países, o grupo sempre procurou criar espetáculos que abordassem tabus universais. A aparência irreal de vida das marionetes, o simulacro das máscaras e as ilusões da relação dos atores com seres inanimados são suas ferramentas para tocar filosoficamente o público. 

Na construção contínua de sua identidade, o Pigmalião busca, dentre outras coisas, o reconhecimento do teatro de bonecos na produção artística contemporânea.

Abertas inscrições para filmes brasileiros concorrerem ao Goya 2017


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Até o próximo dia 26, produtoras brasileiras podem inscrever filmes para concorrer à edição 2017 do Prêmio Goya
A Agência Nacional do Cinema (Ancine) está recebendo até o dia 26 inscrições de filmes de longa-metragem para o processo de seleção do indicado brasileiro ao Prêmio Goya, outorgado pela Academia das Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha. 

O escolhido vai concorrer ao prêmio de melhor filme ibero-americano na 32ª edição do evento, que ocorre em fevereiro de 2018.

De acordo com nota divulgada ontem (14), pela Ancine, a avaliação será feita por um júri formado por representantes de cinco entidades e instituições do setor audiovisual brasileiro e o resultado será anunciado em 22 de setembro. Os filmes inscritos devem ter lançamento comercial em cinema no Brasil entre os dias 1º de novembro de 2016 e 31 de outubro de 2017, e permanência em cartaz durante pelo menos sete dias consecutivos.

Produtores de filmes brasileiros que se enquadrem nas regras para postulação, interessados em se inscrever, devem enviar um e-mail para o endereço premio.goya@ancine.gov.br com a ficha de inscrição preenchida, disponível no site da Ancine.

O PRÊMIO
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A primeira estatueta que foi entregue pelo escultor Miguel Ortiz Berrocal. Foi um destacável combinando escultura do busto do pintor Francisco de Goya com uma câmera de filme. Desde a segunda edição estatueta encomendou ao escultor José Luis Fernández , que desenvolveu um novo busto de bronze , menor, representando o pintor. 

O PORQUÊ DO NOME DE GOYA
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O argumento escolhido para justificar essa decisão foi que Goya, além de ser um pintor conhecido em todo o mundo e representante da cultura espanhola , ele era um nome curto e semelhança de Oscar o César existia nos Estados Unidos e França. Proposto na Assembléia, os estudiosos envolvidos em uma nova polêmica resolvido em última instância pelo diretor artístico Ramiro Gomez, que lembrou que Goya tinha um perto o conceito pictórico cinema e várias de suas obras mais representantes tiveram quase tratamento sequencial.

Referência: EBC

domingo, 13 de agosto de 2017

Palestra da escritora Conceição Evaristo causa comoção e inspiração na Flipelô


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No segundo dia de atividades abertas para o público, um dos casarões do Centro Histórico de Salvador pareceu pequeno para a plateia que assistiu, na noite da sexta-feira (11), à palestra da escritora mineira Conceição Evaristo


Ela que é uma das principais convidadas para a primeira edição da Festa Literária Internacional de Salvador, a Flipelô, em pouco mais de uma hora, falou sobre gratidão, reconhecimento, resistência, negritude, racismo e militância, sem deixar de lado a arte que a consagrou como uma figura premiada e reconhecida internacionalmente: a literatura. 

Aos 71 anos, Conceição Evaristo, reconhece que seus esforços foram válidos para que chegasse onde chegou. No entanto, fez questão de agradecer aos presentes e às mulheres negras em geral, por a terem lido e levado suas obras a espaços sociais, como coletivos de militância, escolas, universidades e livrarias.

O anfiteatro do Sesc Pelourinho lotou, a ponto de uma parte do público ser direcionada à arena externa do espaço, onde o bate-papo foi transmitido, por meio de um telão, em tempo real. Entre frases e palavras de incentivo e de resistência, Conceição Evaristo arrancava aplausos dos presentes e elogios dos mais diversos. Ovacionada do início ao fim da apresentação, a escritora - que dá voz a histórias da mulher negra por meio de seus personagens – arrancou, também, risadas com seu bom humor e pitadas de ironia.

Personagens inspirados em conhecidos
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obre suas obras, Conceição Evaristo disse que muitas personagens foram inspiradas em pessoas com as quais conviveu desde que saiu da periferia de Belo Horizonte e foi para o Rio de Janeiro, onde se graduou em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela contou ao público o processo pelo qual passou, quando escreveu Insubmissas Lágrimas de Mulheres, atribuindo a enfermidade que enfrentou, durante o doutorado, à “crueldade da academia”.

A autora ainda revelou que pretende lançar um novo livro de contos, cujo modelo se assemelha a Insubmissas Lágrimas de Mulheres. O título da obra inspirou o nome do projeto independente Diálogos Insubmissos de Mulheres Negras, cujo primeiro ciclo encerrou-se na noite desta sexta-feira, no Pelourinho.

Às mulheres negras presentes, ou que pensam em começar no mundo da literatura, Conceição Evaristo aconselhou que leiam os textos umas das outras, que compartilhem obras de mulheres negras e se inspirem no mundo da literatura, para que o reconhecimento seja coletivo, assim como foi o dela, que atribui sua trajetória ao movimento negro, com o qual ainda convive. Apesar disso, ela criticou o machismo que ainda existe por parte dos homens, negros ou não, e a ausência das mulheres negras como referências ou citações desses pensadores.

Conselho às mulheres negras
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“Eu acredito que, o dia em que os homens negros perceberem que eles precisam ser nossos aliados, que na maioria das vezes nós somos o amparo para as fragilidades deles, eles talvez nos citem. Os homens negros foram os primeiros a crescer academicamente e as mulheres cuidaram dos filhos. Em muitas situações os homens negros não nos citam e não valorizam o nosso trabalho, mas essa falta de cumplicidade, na verdade faz com que eles fiquem, muitas vezes, sozinhos”, disse.

Conceição Evaristo é mestre e doutora em literatura, atuante na defesa das mulheres negras e publicou seis livros, além de ser publicada em antologias. Atualmente é professora visitante da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ao fim da palestra, ela destacou a importância da literatura como ferramenta de reflexão e resistência.

“Hoje eu vejo que a literatura, a academia, é um lugar de militância. Se um texto literário for capaz de promover uma reflexão e uma ação, principalmente, eu acho que, mesmo minimamente, essa literatura faz sentido como signo de resistência, de esperança, de denúncia”.

Referência: EBC