Para festejar 108 anos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, realiza a edição de 2017 do evento comemorativo que já é uma tradição no calendário cultural da cidade
No dia do aniversário, sexta-feira, 14 de julho, o TMRJ esteve de portas abertas para receber o público com uma programação extensa e diversificada, contando com apresentações dos três corpos artísticos da instituição (ballet, orquestra e coro), além da participação de convidados especiais.
O programa foi aberto às 9h30, com a Banda Marcial, dos Fuzileiros Navais, que se apresentou nas escadarias do Theatro Municipal. Em seguida, teve “Um espetáculo de operetas”, com a Academia de Ópera Bidu Sayão, seguida dos alunos da Escola Estadual de Dança Maria Olenewa que apresentaram três balés, “Alegria Russa”, “Mozart” e “Les Sylphides”. Houve ainda a homenagem que Sacha Rodrigues fez a seu avô Nelson Rodrigues, lendo um texto no qual o dramaturgo nos conta como foi a estreia de “O Vestido de Noiva”.
À tarde, no foyer do teatro, foi a vez de “A morte do cisne”, número de balé com piano e violoncelo, dançado por Deborah Ribeiro, primeira solista do Balé do Theatro Municipal. Às 16h o público poderá assistir aos Pequenos Mozart e Amadeus, conjunto de violinos composto por crianças a partir de 3 anos que se vestiram com roupas da época do grande compositor Wolfgang Amadeus Mozart.
Coroando a programação de domingo, a Orquestra Sinfônica, o Coro e o Ballet do Theatro Municipal apresentarão, às 20h, a cantata “Carmina Burana”. Com coreografia assinada por Rodrigo Negri, primeiro solista do Corpo de Baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A cantata composta pelo alemão Carl Orff foi apresentada em curta temporada em junho atingindo absoluto sucesso de publico e crítica.
Crise sem precedentes

A comemoração ocorre em meio à grave crise financeira no estado que atingiu em cheio a instituição. Os funcionários chegaram a entrar em greve por falta de pagamento no fim do ano e apresentações tiveram que ser canceladas.
Com três meses de salários atrasados, a situação é gravíssima. “Nós estamos fazendo um sacrifício muito grande, um esforço para não deixar o teatro fechar. Não é pelo patrão ser o governo, mas o dono do teatro é o povo do estado. A gente já está penalizado, então penalizar o povo mantendo o local fechado não seria justo”, afirma o líder da categoria.
“Nesse momento de crise, é o nosso remédio, é o que nós podemos oferecer. O mais importante em falar de crise é falar de criatividade, de esperança, e importância do Theatro Municipal do Rio de Janeiro para o Brasil inteiro, ele está no coração de todos nós,” explicou.
Com três meses de salários atrasados, a situação é gravíssima. “Nós estamos fazendo um sacrifício muito grande, um esforço para não deixar o teatro fechar. Não é pelo patrão ser o governo, mas o dono do teatro é o povo do estado. A gente já está penalizado, então penalizar o povo mantendo o local fechado não seria justo”, afirma o líder da categoria.
“Nesse momento de crise, é o nosso remédio, é o que nós podemos oferecer. O mais importante em falar de crise é falar de criatividade, de esperança, e importância do Theatro Municipal do Rio de Janeiro para o Brasil inteiro, ele está no coração de todos nós,” explicou.
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