sábado, 29 de julho de 2017

“O ódio que você semeia” - Livro de Angie Thomas que aborda o preconceito racial


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Um livro com uma história juvenil repleta de choques de realidade, tão necessário em tempos tão cruéis e extremos que tem como objetivo gerar discussão sobre o preconceito racial

Este é 'O ódio que você semeia', de Angie Thomas, lançamento da Galera Record, disponível desde 10 de julho.

O livro surgiu de uma ideia da autora que se inspirou no movimento americano Black lives matter. A campanha surgiu nos Estados Unidos para combater, principalmente, mortes de negros por policiais brancos. Além disso, o livro já teve os direitos adquiridos para virar filme.

A 20th Century Fox prepara a produção que terá a atriz Amandla Stenberg (Jogos vorazes) no papel da protagonista Starr, Wyck Godfrey e Mary Bowen da Temple Hill e State Street também fazem parte da produção, e George Tillman Jr. vai dirigir a partir do roteiro adaptado por Audrey Wells.

Sinopse:

Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial.

Não faça movimentos bruscos.
Deixe sempre as mãos à mostra.
Só fale quando te perguntarem algo.
Seja obediente.

Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto.

Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos – no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início.

Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa. Angie Thomas, numa narrativa muito dinâmica, divertida, mas ainda assim, direta e firme, fala de racismo de uma forma nova para jovens leitores. Este é um livro que não se pode ignorar.

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