quarta-feira, 31 de maio de 2017

Lucas Santtana mistura prosa e poesia no novo single “Modo Avião”


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Lucas Santtana lançou o single “Modo Avião”. A faixa também dá título ao próximo trabalho do músico, que funcionará como uma espécie de “áudio filme”

A canção é introduzida por uma narração em que se reflete sobre a dependência da sociedade atual em relação às novas tecnologias e às redes sociais. 

A composição conta sobre “a magia do encontro entre essa mulher e esse homem durante uma noite até o amanhecer”, explica Santtana. “É justamente um encontro em Modo Avião, sem celulares, onde a letra pede para ‘desligarem o mundo um instante’.”

O single dá nome ao sétimo disco do artista, com lançamento ainda neste mês. Santtana descreve o novo gênero musical como um “áudio filme”, que se usará de áudio 360º para contar uma história ao longo das faixas. “A trama fala sobre um cara que entra num portal misterioso no tempo e no espaço e lá tem vários encontros com outras pessoas, onde ele conversa e reflete sobre os relacionamentos amorosos, a relação homem-máquina, questões contemporâneas, enfim, sobre a vida.”

“É um dia estranho na vida desse cara, digamos assim. Mas no final da história há uma surpresa”, ele adianta. Para compor os diferentes níveis dessa narração, Santtana se voltou para livros e filmes “que refletem sobre esse tempo acelerado que estamos vivendo, de como ele tem impactado as relações humanas cotidianamente”, além do universo do sonho. A própria realidade também serviu de inspiração: “Ansiedade, angústia, dependência, são traços dessa sociedade do cansaço.”

O mais recente disco de Lucas Santtana é Sobre Noites e Dias, lançado em 2014. Em "Modo Avião", colaboraram os dois produtores do disco, Santtana e Fabio Pinczowski (sintetizadores), ao lado do Quarteto de Cordas da Dinamarca, que tocou arranjos feitos por Marcelo Cabral.

Fonte: http://rollingstone.uol.com.br

“Sê rei de ti próprio”, por Ricardo Reis (heterônimo de Fernando Pessoa)


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Os poemas de Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa, abordam temas inspirados nas escolas filosóficas da cultura greco-latina, entre eles o equilíbrio e a harmonia
            

Ricardo Reis, ao lado de Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Bernardo Soares, é um dos heterônimos do escritor português Fernando Pessoa. Entre todas as personagens literárias criadas pelo excêntrico e misterioso poeta (o fenômeno da heteronímia justifica o epíteto), Ricardo Reis foi o responsável por dar voz aos poemas de índole pagã.

Influenciado pelos ideais filosóficos greco-latinos, sobretudo pelo epicurismo e pelo estoicismo, Ricardo Reis criou uma poesia em que a harmonia, a clareza, as boas formas de viver, o prazer, a serenidade e o equilíbrio são os principais temas. Recebeu também forte influência do poeta Alberto Caeiro, heterônimo de Pessoa considerado um mestre para os demais. 

Sua poesia defende o ideal do “carpe diem”, frase do poeta Horácio popularmente traduzida como “aproveite o momento”. Por meio de seus versos, Ricardo Reis procurou atingir a paz e o equilíbrio sem sofrer, considerando a vida como uma viagem cujo fluir e fim são inevitáveis.

Para que você conheça um pouco mais os versos precisos e harmônicos desse interessante heterônimo, o sítio de Português selecionou cinco poemas de Ricardo Reis para você experimentar o estilo neoclássico permeado por alusões mitológicas do poeta. Aproveite o dia e boa leitura!

Fonte: português/UOL.com.br


segunda-feira, 29 de maio de 2017

Brasil é destaque entre as imagens premiadas na World Press Photo 2017


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Com dois fotógrafos premiados, o Brasil tem presença expressiva na 60ª edição da World Press Photo, exposição que reúne os mais impactantes registros do fotojornalismo mundial do ano anterior 

A mostra está aberta ao público na Caixa Cultural do Rio de Janeiro, única cidade brasileira a receber o evento realizado anualmente em 45 países.

A exposição World Press Photo 2017 pode ser visitada até 18 de junho, de terça-feira a domingo, das 10h às 21h, com entrada franca. A Caixa Cultural fica na Avenida Almirante Barroso, 25, no centro do Rio.

Fotógrafo do jornal Folha de S.Paulo, o brasileiro Lalo Almeida recebeu sua primeira premiação na World Press Photo, ao conquistar o 2º lugar na categoria Assuntos Contemporâneos com um ensaio sobre bebês com microcefalia, vítimas do vírus Zika no Nordeste. A matéria fez parte de um especial publicado pelo jornal em dezembro de 2016.

O brasileiro Felipe Dana, que trabalha para a agência Associated Press, ganhou o 3º lugar na categoria Notícias em Destaque com a imagem Batalha em Mosul, feita durante a ofensiva militar das forças aliadas para recuperar o controle da cidade iraquiana tomada pelo grupo terrorista Estado Islâmico.
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A imagem vencedora do prêmio principal do World Press Photo 2017 também foi de um fato ocorrido no Oriente Médio. Um assassinato na Turquia, do turco Burhan Ozbilici, registrada em dezembro passado, mostra o policial Mevlut Mert momentos depois de ter atirado contra o embaixador da Rússia Andrei Karlov, em uma sala de exposições de Ancara.

Na imagem, o assassino aparece com a pistola na mão e o dedo em riste. Na ocasião, ele gritava: “Não se esqueçam de Aleppo. Não se esqueçam da Síria”.

A decisão da maioria do júri de eleger esta imagem como a Foto do Ano causou polêmica, e o próprio presidente da comissão julgadora, Stuart Franklin, também fotógrafo, se opôs à escolha. Segundo ele, conceder o prêmio mais importante ao registro de um assassinato premeditado é amplificar a mensagem desse tipo de crime.

Diretor-executivo da produtora Capadócia, responsável há dez anos pela realização da exposição no Brasil, Rafael Ferraz disse que as fotos selecionadas para a mostra transmitem o real conhecimento do que está acontecendo no mundo. “Não teríamos dimensão da crise dos refugiados se não fossem essas fotografias. Por isso, espero que exposição ajude das pessoas a se sensibilizarem e refletirem sobre os assuntos que estão afligindo o nosso planeta”, destacou.

São ao todo 154 imagens sobre temas variados, que vão das guerras, da política e da economia aos esportes, à cultura e ao meio-ambiente. Além de seus profissionais premiados, o Brasil também marca presença em dois registros feitos no país por fotógrafos estrangeiros.

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O alemão Kai Oliver Pfaffenbach recebeu o 3º lugar na categoria Esporte por um registro feito nos Jogos Olímpicos Rio 2016, a imagem congelada do sorriso vitorioso do atleta jamaicano Usain Bolt na semifinal dos 100 metros rasos. Também alemão, Peter Bauza foi premiado com o 3º lugar na categoria Assuntos Contemporâneos com uma série de fotos sobre a triste realidade dos moradores de um conjunto habitacional abandonado no bairro de Campo Grande, na zona norte do Rio.

Mais de 5 mil fotógrafos de 126 nacionalidades diferentes inscreveram um total de 80.408 imagens no concurso, o mais importante do fotojornalismo mundial. Os 45 fotógrafos premiados representam 25 países de todos os continentes.

Fonte: EBC

domingo, 28 de maio de 2017

Gosto pela aventura: em 2010, com apenas 16 anos, Jessica Watson deu a volta ao mundo em um veleiro


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Em 2010, a jovem australiana Jessica Watson, de 16 anos alimentava o sonho de ser a pessoa mais nova ao dar uma volta ao mundo de barco, sozinha, sem escalas e sem assistência, a bordo de um veleiro cor de rosa.


Jessica Watson realizou seu sonho e cruzou os três oceanos, enfrentou ondas de 40 metros, tempestades aterrorizantes e seu barco virou sete vezes nos 42 mil quilômetros e meio que percorreu sozinha. E o mais surpreendente de tudo isso, ela só tem 16 anos.

A ideia da viagem começou quando a adolescente tinha apenas 13 anos de idade, a garota comentou com a mãe sua vontade de viajar de barco. Mas o sonho de Jessica Watson era ambicioso, ela queria ser a pessoa mais nova a completar o trajeto, sem escalas e sem assistência, a bordo de um veleiro.

Com o apoio dos pais que são de uma família de velejadores, foram três anos de preparação para a conquista de um sonho. "Tinha medo de que algo acontecesse com ela durante a viagem, mas eu acho que seria pior ainda dizer não", disse o pai em entrevista para um programa de TV australiano.

"Ella's Pink Lady"

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A bordo de um barco a vela cor-de-rosa, o "Ella's Pink Lady", Jessica chegou em terra firme a Sydney depois de 210 dias e se tornou a pessoa mais jovem a fazer uma viagem ao redor do mundo. "Atravessei quatro tempestades inesperadas. Era noite e uma onda gigantesca invadiu o barco e me jogou ao mar”, relata a garota.

No decorrer da viagem a garota gravou vídeos e depoimentos para seu blog que, 7 anos depois, faz sucesso principalmente junto ao público que tem como hobye os esportes náuticos em geral.

Blog náutico
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Sobre uma das suas recentes experiências ela escreveu na sua página: “visitar apenas algumas semanas após o ciclone tropical Debbie, que bateu em Whitsundays no último mês de março, foi muito gratificante. A comunidade local tem de ser aplaudida, e eu suspeito que o Whitsundays vai se recuperar rapidamente e emergir melhor do que nunca.

Um destaque da minha visita mais recente foi uma linda noite ancorada em Whitehaven Beach. Para mim, foi um lembrete de como lucky boaties são. À medida que a tarde chegava ao fim, os visitantes do dia voltavam para seus barcos. Lentamente a praia e ancoradouro esvaziado, deixando apenas um punhado de iates para desfrutar de um lindo pôr do sol sobre uma das mais belas praias da Austrália.”

Ilha Utopia do tamanho de Manhattan, é o local mais perigoso do mundo



A maior parte da ilha é coberta por floresta, por isso a dificuldade é grande para funcionários do governo aprenderem alguma coisa sobre ela, já que até militares que foram levar pacotes de comida que foram recebidos com pedras e flechas

Descoberta a ilha Utopia: Sentinela do Norte, Índico. “Ela fica no interior do Índico. O lugar é tão perigoso que o governo indiano la proibiu seu povo de ir a qualquer lugar perto dela. Atualmente é proibido se aproximar mais que três milhas de distância. Por quê? Bem, os povos indígenas que a habitam chamam a pequena bolha utópica de “casa”. E atacam qualquer pessoa que tente pôr os pés sobre ela.

“Pouco se sabe sobre as pessoas de Sentinela. O que se sabe é que eles são incrivelmente hostis aos estranhos. Recusam a se comunicarem com as pessoas estranhas. São tão adversos a estranhos que mataram dois pescadores que ousaram por os pés em suas praias em 2006″.


Sentinela do Norte é coberta por florestas
Descoberta a ilha Utopia: Sentinela do Norte, Índico, imagem de habitantes da ilha sentinela do norte

A maior parte da ilha é coberta por floresta, por isso a dificuldade é grande para funcionários do governo aprenderem alguma coisa sobre ela. A Guarda Costeira indiana enviou pacotes de comida no passado. Mas infelizmente foram recebidos com pedras e flechas.

Tribo reclusa há 60 mil anos!



“Exatamente quantas pessoas vivem na ilha é algo desconhecido. Estimativas variam de 50 e 400 habitantes. De acordo com alguns antropólogos, a tribo viveu em reclusão absoluta durante os últimos 60.000 anos.

O maior problema não é apenas a sua violência, e os riscos que representam para viajantes. A Survival International diz que a tribo está em perigo de extinção. Eles são extremamente vulneráveis aos outros, porque não construíram a imunidade a doenças rotineiras como o resfriado comum ou a gripe. Tribo descende dos primeiros humanos a emergirem na África

“Logo depois do tsunami de 2004 helicópteros da Guarda Costeira indiana foram enviados com pacotes para serem arremessados aos habitantes. Mas foram recebidos com pedras e flechadas”. Imagens de satélite, da NASA, mostram que ela ainda é coberta por florestas. A ilha é do tamanho de Manhattan.

Fonte: marsemfim.com

sábado, 27 de maio de 2017

50 anos de Sgt. Pepper's | Meio século do disco que hoje seria utópico nos dias atuais


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O aniversário será no próximo dia 1º de junho mas Liverpool já começou a festejar o meio século da edição do disco dos Beatles que mais ajudou a mudar a face da música

Em 2017, com o estado da indústria e com as novas regras do mercado editorial, um disco como Sgt. Pepper"s Lonely Hearts Club Band, oitavo álbum de estúdio dos Beatles, nunca veria a luz do dia. Nem sequer conta o alinhamento cósmico que permitiu que John Lennon e Paul McCartney nascessem, com menos de dois anos de intervalo, na mesma cidade (Liverpool) se conhecessem cedo e mostrassem uma disponibilidade (temporária) para conciliar os respectivos egos e talentos numa só banda.

Objetivamente, aquele que é por muitos considerado como o melhor disco da idade do rock, um precursor dos concept albums, seria inviável nos dias de hoje. Antes de mais nada, há um elemento econômico e logístico.

Mesmo tratando-se dos Beatles, que significavam vendas milionárias, não parece admissível que hoje lhes fossem concedidos cinco meses de "internamento" num dos estúdios de gravação "topo de linha", em Abbey Road, com horários bastante liberais e sem um regime que fizesse suar qualquer um dos Fab Four.

Oficialmente, o primeiro dia de trabalho foi 24 de novembro de 1966; o disco foi dado como terminado a 21 de abril de 1967. O principal engenheiro de som, Geoff Emerick, contabiliza umas impressionantes 700 horas de trabalho efetivo. E não esconde uma memória de pouca disciplina: "Basta pensar nisto - para chegarem ao som que desejavam para a canção Getting Better, eles demoraram três semanas, exatamente o mesmo período de tempo que levamos para fazer todas as misturas em mono. E as estéreo foram feitas em três dias..."

Edição especial
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Uma edição comemorativa do clássico ‘Sgt. Pepper’s Loney Hearts Club Band’ dos Beatles será lançada no dia 26 de maio para celebrar os 50 anos da chegada do álbum original às lojas no ano de 1967. A versão que será colocada à venda terá seis discos e incluirá várias versões inéditas dos clássicos do grupo de Liverpool. A obra também estará à venda em diferentes versões.

Os fãs poderão comprar uma versão com as canções originais remixadas, outra em formato de dois LPs (uma com o disco orginal e outra com gravações dos ensaios), uma terceira com dois CDs (um apenas de extras) e uma outra reunindo extras e versões remixadas. 

O combo mais caro e desejado é a caixa com seis CDs - incluindo o álbum original, uma versão remixada, gravações de ensaio, os singles de ‘Penny Lane’ e ‘Strawberry Fields Forever’ e versões inéditas de ‘She’s Leving Home’, ‘A Day in the Life’ e ‘Lucy in The Sky With Diamonds’.

Artista pernambucano Zé Manoel fará shows nos dias 6 e 7 de junho em SP


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Em vídeo lançado neste sábado no Facebook, o cantor, compositor e pianista Zé Manoel anunciou uma apresentação do elogiado novo disco Delírio de um Romance a Céu Aberto


As apresentações acontecerão em São Paulo, nos dias 6 e 7 de junho e o vídeo divulgou imagens que mostram o artista encarando o mar, jogando-se em perfeita alusão ao novo trabalho, exaltado por desfilar músicas como se o tempo não fosse importante, nem no calendário nem no relógio.

Irão se revezar no palco com Zé Manoel, nomes como Fafá de Belém, Mariana Aydar, Juçara Marçal, Ná Ozzetti, Carol Guimarães, Isadora Melo, Arthur Nogueira, Celia Cantora, Juliana Perdigão, Virgínia Rodrigues, Ava Rocha e Jussara Silveira. A lista de participações é apenas um dos carimbos da qualidade do artista que mostra uma nova face da música brasileira.

Nova MPB
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O jovem pianista pernambucano Zé Manoel chega quase de surpresa ao cenário da nova música popular brasileira. Ele é considerado umas das grandes revelações da música pernambucana da atualidade. Consegue aliar música independente e tradicional, sem perder a ousadia em suas interpretações.

Lançou em 2015, o elogiado disco Canção e Silêncio, com patrocínio do Natura Musical, produção musical de Carlos Eduardo Miranda e produção de bases de Kassin, que também assumiu o baixo no trio formado por ele, pelo lendário baterista Tutty Moreno e Zé Manoel.

Em seu segundo disco, dá espaço a toda a profundidade de suas composições, sem medo de arriscar no jazz, Chopin, Satie, Edu Lobo, Chico Buarque e uma forte dose de Dorival Caymmi. O álbum conta com arranjos do maestro baiano Letieres Leite, do pernambucano Mateus Alves e do carioca Fabio Negroni e tem as participações especiais de Juliano Holanda (Guitarra), Pupillo (Bateria), do percussionista Johann Brehmer e da cantora pernambucana Isadora Melo.

Recentemente, Zé Manoel teve duas músicas suas como parte da trilha sonora da série Louco por Elas, do diretor pernambucano João Falcão e lançou o Livro e CD infantil O Inventor do Sorriso, com o escritor Pernambucano Walther Moreira Santos, pela editora Melhoramentos.

Foi gravado pela cantora mineira Ana Carolina, em seu último trabalho (A parceria ‘Quer Saber’) e a música que dá nome ao seu segundo disco, Canção e Silêncio, integra o repertório da cantora em seu novo show “Solo”, música que também foi gravada pelo cantor gaúcho Filipe Catto em seu novo álbum ‘Tomada’. O seu último álbum firmou o nome de Zé Manoel entre os principais compositores e artistas da chamada nova MPB.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

'Palm Dog' premia cachorro de filme da Netflix em Cannes


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E Adan Sandler não foi o único premiado, já que o Bruno, um colega de elenco, também foi elogiado por sua atuação no filme ‘The Meyrowitz Stories

Apesar de não agradar ao presidente do júri do Festival Internacional de Cannes, Pedro Almodóvar, um filme da Netflix foi premiado nesta sexta-feira (26): o cachorro Bruno, do filme "The Meyerowitz Stories", recebeu a "Palme Dog".

O prêmio alternativo foi criado em 2001, por Toby Rose, para premiar a melhor atuação canina - seja de um animal ou de uma animação - em um filme. Dessa vez, Bruno foi premiado por sua "atuação" com o cão da problemática família formada por Dustin Hoffman e Emma Thompson.

Já o "Grand Jury" foi para o pastor alemão Lupo, do filme "Ava", de Lea Mysius, e o "The Dogmanitarian Award", que premia a melhor relação entre homens e animais, foi para Tchi Tchi, uma shitzu que pertence a Leslie Caron. 

A polêmica com a Netflix permeou a 70ª edição do festival, onde Almodóvar afirmou que seria um "paradoxo" a Palma de Ouro, o prêmio mais importante do evento, ir para um filme "que não é exibido nos cinemas".

Protocolo do Vaticano: apenas 7 mulheres no mundo podem usar branco na presença do Papa


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Assunto voltou à baila nesta semana com a visita do presidente americano, onde Ivanka e Melania Trump chamaram atenção por usarem vestimenta preta

Apesar de sua simpatia e descontração, Sua Santidade o Papa Francisco não pode quebrar o protocolo o tempo todo. Assim, em sua presença, segundo o protocolo está vetado o uso do branco: esse privilégio está reservado apenas a sete mulheres em todo o mundo.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, e a filha de Donald Trump, Ivanka, usaram vestidos e véus pretos no último encontro com o Papa Francisco, no Vaticano, na última quarta-feira (24). Apesar do look das duas ter chamado bastante a atenção da imprensa, o vestuário faz parte de um protocolo do Vaticano para visitas de Estado ou audiências com o Papa.

A princesa, casada com o príncipe Alberto do Mônaco, é uma das sete mulheres que tem este direito, designado por “privilégio do branco”. Por ele, é permitido a princesas e rainhas católicas usar essa cor. Especialmente em encontros importantes no Vaticano, como audiências privadas, canonizações, beatificações ou missas especiais.

Exceções à regra

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Contudo, como toda regra há exceção, existem sete mulheres no mundo autorizadas a usar vestimenta branca na presença do Papa, revela o site TN Online. As mulheres com direito ao "privilégio do branco" (em italiano il privilegio del bianco) é válido para rainhas e princesas católicas. Mas não basta ser apenas católica, é preciso ter recebido o "Rex Catholicissimus", um título hereditário, se manter publicamente católica, ou então ser casada com um monarca católico.

As únicas mulheres que, atualmente, podem receber esta honra são a rainha Letícia da Espanha, a rainha emérita Sofia da Espanha, a rainha consorte Matilde da Bélgica e a rainha Paola da Bélgica, a grã-duquesa Maria Teresa de Luxemburgo, a princesa Marina de Nápoles e a princesa Charlene do Mônaco.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Redução de açúcar em alimentos processados: tendência do mercado


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Foi anunciado recentemente um acordo entre o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) que planejam estudos de um acordo para reduzir a quantidade de açúcar nos alimentos processados

Conforme estudos, o consumo médio de açúcares é de 16,3% do total de calorias no Brasil, quando o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é que esse consumo não ultrapasse 10% das calorias consumidas, que equivale a cerca de 50 gramas por dia.

A iniciativa, que ainda está em estudos, segue os passos do acordo de redução de sódio em alimentos processados, que já retirou desde 2011,14.893 toneladas de sódio dos produtos alimentícios. A meta é que as indústrias promovam a retirada voluntária de 28.562 toneladas de sal das prateleiras até 2020.

Tendência mundial
A retirada do açúcar dos produtos, já que, em geral, os alimentos in natura, a matéria-prima das fábricas, têm grande concentração do produto, muito mais que acordos entre governo e indústria é uma tendência global já que se vê a quantidade de pessoas acima do peso e acometidas de doenças decorrentes da ingestão exagerada de açúcar assumir proporções assustadoras, notadamente nos país mas desenvolvidos.

Não é à toa que gigantes mundiais da alimentação como Coca Cola, McDonalds e Pepsi Co vêm anunciando constantemente a redução de açúcar nos seus produtos já que são apontados como os principais vilões da obesidade e de doenças como diabete, em virtude da alta concentração de açúcar e sódio nos seus produtos. 

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Os números provam que o consumo excessivo de açúcar é fator de risco para o desenvolvimento da obesidade, além de doenças como o diabetes. Mais da metade da população brasileira (53,9%) está acima do peso. Desses, 18,9% são obesos. Entre as crianças de 5 a 9 anos, um terço delas está com sobrepeso.

Já o diabetes atinge atualmente 7,4% da população adulta brasileira, conforme a Vigitel 2015. Em 2006, 5,5% das pessoas tinham a doença. A Vigitel é uma pesquisa feita nas capitais brasileiras por telefone. Em 2015, 54 mil pessoas maiores de 18 anos foram entrevistadas.

A primeira etapa do acordo para redução de açúcar nos alimentos deve começar em 2017, com análise das principais fontes de açúcar na dieta dos brasileiros.

Star Wars 40 anos | Força da série ainda tem uma legião de fãs após 40 anos


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Há exatos 40 anos, o primeiro Guerra nas Estrelas chegava aos cinemas americanos e conquistava uma legião de fãs, que espalhariam a notícia por gerações futuras

Tanto que, quem nasceu em uma era em que Star Wars só existia em VHS, DVD e Blu-Ray, pôde testemunhar a chegada de novos filmes da saga aos cinemas. Este ano teremos Star Wars - Os Últimos Jedi e, nos anos seguintes, possivelmente até o resto de nossas vidas, teremos um novo longa ou spin-off de Guerra nas Estrelas nas telonas.

O ano era 1977 e até então ninguém havia usado um biquíni dourado para ir para a cama, ou imitado o som dos sabres de luz enquanto segurava um cabo de vassoura... Muito menos dito a um estranho: "que a força esteja com você".

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Mas tudo isso estava a ponto de mudar. Um cineasta de 33 anos chamado George Walton Lucas Jr. se preparava para lançar seu terceiro filme, uma saga extravagante e peculiar da luta entre o Bem e o Mal protagonizada por um jovem fazendeiro que tinha problema com os pais.

Quarenta anos depois, "Guerra nas Estrelas" é a mais lucrativa e influente franquia de todos os tempos, graças aos irreverentes coques que adornam as cabeças em festas do Dia das Bruxas e ao Jedi, que se tornou quase uma religião oficial em vários países.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

CULTURA: Lei Chico Anísio concede status de patrimônio imaterial ao humor cearense


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Chico Anysio, Renato Aragão e Tom Cavalcante são apenas os mais famosos representantes do afamado humor cearense que acaba de ser declarado “Patrimônio Imaterial” do estado, com a promulgação da lei

Os três têm em comum o fato de serem humoristas consagrados no Brasil. Não por acaso, são nascidos no Ceará, estado onde o humor, por meio de lei estadual sancionada semana passada, passou a ser considerado um bem cultural de natureza imaterial.

A esse trio de artistas, segue uma lista extensa de outros nomes do humor cearense, entre eles Falcão, Tiririca, Rossicléa, Adamastor Pitaco e, mais recentemente, Edmilson Filho, que ficou nacionalmente conhecido nos últimos anos ao protagonizar os filmes Cine Holliúdy (2012) e Shaolin do Sertão (2016).

A história antiga e recente do humor estão expostas de diversas formas no Museu do Humor, localizado em Fortaleza. “Este é um museu vivo, pois está sempre se renovando. A história do humor nunca acaba”, disse o historiador e humorista Jader Soares, que interpreta o personagem Zebrinha. No escritório do museu, estão peças utilizadas em Cine Holliúdy 2, que só serão expostas após o lançamento do filme.

Origem do humor
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De sua autoria, o livro Paula Nei: o primeiro humorista brasileiro (2015) afirma que este cearense, natural de Aracati, foi a primeira pessoa a fazer humor no país, especialmente no Rio de Janeiro, para onde se mudou aos 17 anos.

Um dos notórios causos contados no livro revela que Nei, então estudante de medicina, respondia uma prova de anatomia. O professor, já sabendo que as respostas não teriam nada a ver com o conteúdo correto, perguntou: “Diga-me, ao menos, senhor Nei, quantos ossos têm o crânio de um homem?” O estudante respondeu: “Não me recordo, professor, mas tenho-os todos aqui na cabeça.”

Logo na entrada do museu, uma representação da Praça do Ferreira, com seus bancos, a Coluna da Hora e o Cajueiro da Mentira (que já não existe mais) informam que lá foi um centro efervescente de humor e cultura no começo do século XX.

Há também o desenho de um sol alaranjado que reconta o dia em que o povo vaiou a grande estrela, decepcionados com a falta de chuva. O fato ocorreu em 1942 e foi repercutido em 2012, nos 70 anos da história, com um concurso promovido pelo museu, que oferecia um troféu àquele que desse a melhor vaia.

Fonte: EBC

People's Palace Project (ONG) | Alta tecnologia preserva cultura dos kuikuros, no Alto Xingu


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Equipe da People's Palace Project viajou pelo ar, pela estrada e pelo rio para alcançar a vila de Ipatse, carregou scanners, equipamento de gravação, além de susar sapatos sensíveis e repelente de inseto, tudo para realizar o trabalho no Alto Xingu

Os resultados de uma experiência inédita feita entre os dias 8 e 18 deste mês na aldeia dos kuikuros, no Alto Xingu, pela organização não governamental (ONG) People's Palace Project, da Inglaterra, foram apresentados hoje (23), no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, durante o seminário Xingu: arte, tecnologia e preservação. A ONG britânica é líder em tecnologia digital de preservação do patrimônio cultural.

O objetivo é construir diálogos transformadores através de tecnologias digitais que permitam aos povos Kuikuro criar mapas 3D de seus territórios e culturas que exploram novas maneiras de os povos indígenas trazerem as experiências em evolução dos primeiros modos de vida. 


Desenvolvimento no terceiro milênio
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owe irá aconselhou os representantes dos povos do Xingu sobre como as tecnologias digitais podem ser usadas para maximizar potenciais futuras iniciativas comerciais sem colocar sua cultura em risco.

A People's Palace Project levou para o Alto Xingu a mesma tecnologia que utiliza no mundo inteiro. “Os mesmos artistas que preservaram [digitalmente] o túmulo de Tutankamon [faraó do Antigo Egito que morreu na adolescência; era filho de Aquenáton], no Vale dos Reis, no Egito; os mesmos que cuidaram [da preservação digital] de quadros de Caravaggio [pintor italiano, atuou em Roma, Nápoles, Malta e Sicília, entre 1593 e 1610]; os mesmos que fizeram uma cópia exata da Última Ceia, de Michaelangelo [pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores da história da arte do Ocidente], eles têm alta tecnologia que emprestaram para os kuikuros para preservar a cultura deles e para replicar, difundir a cultura deles”, disse o diretor.

Continuidade

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A ideia é continuar com essa experiência. A People's Palace Project pretende retornar, em setembro deste ano, à aldeia dos kuikuros, que estão construindo uma oca que vai “virar um centro cultural”. Segundo Heritage, ali eles poderão mostrar a cultura, danças, rituais, máscaras e seu modo de viver. A ONG pretende replicar também a cultura indígena em outros locais do Rio de Janeiro e em Londres. “Acho que é o momento mais que certo que a gente tem que aprender com o povo indígena o jeito como eles tratam o planeta, como vivem juntos, a coletividade, que a gente perdeu em nossa sociedade atual de juntar com a luta deles por direitos políticos, pela sobrevivência”.

O diretor da ONG sustentou que a preservação da cultura é a preservação do povo, da língua, do ponto de vista de uma coletividade. “É um ato de olhar”. Isso foi fundamental na civilização europeia ao classificar os objetos e preservar sua cultura, disse. “A gente precisa dessa preservação. Faz parte da biodiversidade humana”.

O projeto-piloto resultará em outros experimentos. Gradualmente, serão construídos elementos que podem resultar em uma exposição do próprio povo Kuikuro. Paul Heritage deixou claro que não se trata de uma mostra da ONG, mas dos indígenas. “A gente está lá para ajudar eles a criar essa nova aldeia por meio dessas tecnologias”.

Esta foi a primeira vez que a ONG, reconhecida internacionalmente por seus trabalhos com alguns dos maiores artistas e museus do mundo, efetua um projeto no Brasil.

Referência: EBC



terça-feira, 23 de maio de 2017

Até 2030, Dubai quer 25% dos policiais em forma de robô


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Das telas para a vida real? Algo próximo disso acaba de ser anunciado pelo centro de conferências da cidade de Dubai: um policial robótico que vai patrulhar as ruas da cidade

Não, não é o RoboCop. Ou pelo menos esperamos que não acabe se tornando. Ainda assim, não deixa de ser impressionante: trata-se do primeiro policial robótico que vai patrulhar as ruas de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, após ter passado um período de testes recebendo visitantes no Gulf Information Security and Expo Conference, um centro de conferências na cidade.

O robô, devidamente uniformizado, deve partir para as ruas de Dubai assim que a conferência que acontece no centro de exposições acabar, nesta próxima terça-feira (23). Ele vai se locomover por meio de rodas e é capaz de cumprimentar os cidadãos, reconhecer gestos manuais e se comunicar em diversos idiomas.

Guarda futurista

Desenvolvido pela polícia de Dubai utilizando tanto o Watson, plataforma de inteligência artificial da IBM, quanto tecnologias da Google, o policial robô possui em seu corpo um tablet que pode ser usado pelos cidadãos para registrar crimes, que serão reportados imediatamente para o departamento de polícia via internet.

“Até 2030, estamos ansiosos para ter 25% da força policial total na forma de robôs”

O Brigadeiro Abdullah Bin Sultan, diretor do Future Shaping Center da Polícia de Dubai, disse: "Estamos procurando ter mais robôs no futuro para lidar com policiamento. Até 2030, estamos ansiosos para ter 25% da força policial total na forma de robôs". Inicialmente, os policiais robôs não estão programados para lidar com crimes mais perigosos, mas sim para realizar tarefas mais simples, liberando os policiais humanos para coisas mais complicadas.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Um dos pontos mais famosos do Everest sumiu após terremoto de 2015


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Em abril de 2015, um terremoto de 7,8 graus na escala Richter abalou o Nepal, causando a morte de mais de 8 mil pessoas e a destruição de monumentos seculares

Além disso, a própria Terra mudou depois desse acontecimento: muita gente acredita, inclusive, que o próprio Everest pode ter alterado de tamanho! Isso ainda não se sabe, porém agora foi possível confirmar que um dos pontos mais marcantes da montanha sumiu: o Degrau de Hillary.

Os alpinistas que enfrentavam a face sul do Everest precisam passar por esse obstáculo: um segmento rochoso de 12 metros, localizado a 8.790 metros acima do nível do mar, que era considerado o último percalço no caminho para o cume. Em 1953, Edmund Hillary foi o primeiro ser humano a escalar a maior montanha do mundo e deu seu nome à última barreira antes do topo.

No ano passado, fotos já indicavam que o trajeto até o topo havia mudado, mas foi apenas agora que escaladores conseguiram comprovar que o Degrau de Hillary deixou mesmo de existir. Não se pode afirmar com certeza absoluta que ele tenha sucumbido ao terremoto de 2015, mas tudo leva a crer que o sismo foi, sim, responsável por essa alteração na montanha.

Escalada mais difícil
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A ausência do Degrau de Hillary deverá deixar a escalada mais complicada – justamente em seus metros finais. Sem essa barreira rochosa, o local deverá acumular mais neve, tornando a travessia um pouco mais perigosa. Sem contar que as rochas que ficaram por lá talvez ainda não tenham se acomodado direito no resto da montanha.

O alpinista britânico Tim Mosedale foi o responsável por constatar a mudança geológica no Everest. Segundo ele, parte do folclore da montanha acabou ruindo com a queda do Degrau de Hillary, já que sua existência estava atrelada à história da conquista do monte.

Das 8 mil vítimas fatais do terremoto, 21 eram alpinistas que estavam no acampamento base do Everest e foram atingidos por uma avalanche pouco tempo após o tremor. Esse foi o acidente mais fatal que aconteceu em toda a história da montanha, que atrai turistas de todo o mundo em busca do título de ter estado no lugar mais alto da Terra.

Fonte: mega curioso


Exposição ‘Modos de Ver o Brasil’ fica em cartaz no Itaú Cultural até agosto


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Uma constelação de histórias, identidades e estéticas ocupa os quatro andares da Oca, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, estará aberta ao público a partir do próximo dia 25 até 13 de agosto

A exposição Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos comemora as três décadas de atividade do instituto com um mergulho em cerca de 800 obras do acervo de arte do Itaú Unibanco.

Para a curadoria – realizada em parceria com as áreas do instituto –, foi convidado Paulo Herkenhoff, que agregou ao projeto Thais Rivitti e Leno Veras. A seleção construída por esse grupo dispõe, nos quatro andares da Oca, as obras seguindo a ideia de constelação: pela proximidade, diálogos entre artistas, temas e momentos históricos são criados, sem que haja um percurso único. Vários sentidos podem ser percorridos pelo visitante.

A expografia – criada pela equipe de Álvaro Razuk – acompanha essa orientação e dispõe as obras em um modelo radial, que dá uma visão de conjunto de cada andar e só sugere caminhos e seções, sem delimitar o acesso. Também no sentido de incentivar múltiplas visões está o aplicativo itaucultural.org.br/30anos, em que o visitante pode sugerir os seus próprios percursos pela mostra, assim como acessar textos e entrevistas.

Além disso, a exposição também ressalta os esforços do instituto em incentivar a criação, a manutenção da memória e o pensamento crítico em cultura. Publicações impressas e produtos audiovisuais produzidos pela nossa equipe estarão disponíveis no espaço.

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Serviço:

Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos
de quinta 25 de maio a domingo 13 de agosto de 2017
terça a domingo | 9h às 18h
[livre para todos os públicos]

entrada gratuita

Oca | Avenida Pedro Álvares Cabral – Portão 3 – Parque Ibirapuera – São Paulo SP | fone 11 3105 6118 | parqueibirapuera.org


domingo, 21 de maio de 2017

Virada Cultural SP |Karina Buhr: 'A Virada não é do Doria'; Pato Fu: zombaria com Aécio, Cunha e Temer'


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Em tempos de efervescência política, shows servem de palco para artistas demonstrarem a indignação com a corrupção e são acompanhados pelo público

Durante show na Virada Cultural de São Paulo, a primeira coisa que cantora Karina Buhr fez ao entrar no palco foi pegar uma camiseta com a inscrição "Fora, Temer" jogada da plateia, no CCSP (Centro Cultural São Paulo) e brincar: "É ruim até de vestir" . O público foi ao delírio.

Os espectadores ocuparam os 622 lugares da sala Adoniran Barbosa para ouvir a baiana radicada no Recife cantar músicas do seu terceiro álbum, "Selvática", com pegada rock e feminista. Algumas das letras foram retiradas ou adaptadas de seu livro de poemas "Desperdiçando Rima", editado em 2005 pela Rocco.

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Com a voz rasgada, ela agitou o público com os versos gritados de "Eu Sou um Monstro" ("Hoje eu não quero falar de beleza / Ouvir você me chamar de princesa / Eu sou um monstro").

Antes de cantar "Cerca de Prédio" ("Não te reconheço, minha cidade / Não se deixe, não se abandone"), Karina, veterana na Virada Cultural, falou sobre a primeira edição do evento sob a atual gestão municipal. "A Virada não é do Doria. O prefeito não é dono da cidade, nem da prefeitura", disse.

O presidente Michel Temer também foi lembrado. Em um pano colorido, de tema tropical, pendurado no sintetizador, era lida a frase "Fora, Temer".

Pato Fu
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Durante a apresentação da canção "Ando Meio Desligado", cover dos Mutantes, Fernanda Takai improvisou, sem sair da melodia: "eu não vejo a hora... desse b... sair". A plateia reagiu com mais gritos de "Fora Temer".

A vocalista também brincou com o sobrenome do tecladista da banda, Richard Neves, em referência a Aécio Neves. "Eu perguntei 'não tem algum nome do meio?' e ele me disse 'Tem, Cunha', disse a cantora, sobre o ex-deputado Eduardo Cunha. "Estou brincando, é só Richard Neves mesmo", completou.

Daniela Mercury
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Outra artista que demonstrou a sua insatisfação com o atual quadro político foi a cantora Daniela Mercury que abriu a programação da Virada Cultural ontem, sábado (20), no sambódromo do Anhembi, na Zona Norte da cidade

"Eu peço verdade para todos os políticos do país. É o que merecemos", afirmou a artista antes de subir ao palco, em entrevista.

Quando ela entoou ‘Tempo Perdido’,da banda Legião Urbana, bradou: “Renúncia, renúncia, já. Transparência, verdade, é isso que a gente quer; e a gente não tem cara de babaca!.

Tendência

Esse será o tom da maioria das apresentações artísticas Brasil afora que promete muito mais protestos daqui por diante, seja em shows musicais, apresentações teatrais ou quaisquer manifestações culturais.

'Ideia estúpida', sobre vida de Godard, passa longe da unanimidade em Cannes


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O filme, do diretor Michel Hazanavicius, quase chega a Woody Allen quando buscou cinebiografar Godard

"Redoutable", ou a "ideia estúpida", estreou na competição do Festival de Cannes dividindo opiniões, como era esperado. O filme, do diretor Michel Hazanavicius, mira Godard, mas acerta Woody Allen, quando pintou o expoente da nouvelle vague como um sujeito neurótico e algo patético.

O roteiro faz um recorte temporal: encontramos Godard oito anos após ele ter lançado "Acossado" (1960), com o qual havia balançado os alicerces do cinema, e nas raias da iconoclastia que marcaria 1968 na França e não pouparia nem o seu prestígio.Godard está apaixonado por Anne Wiazemsky, atriz de 17 anos que virou sua nova musa. Mas ele é um misantropo e leva a mesma irredutibilidade de posições que marca seu cinema e sua radicalidade política para o relacionamento.

Na pele de Godard está Louis Garrel, no papel que talvez seja o mais distinto de sua carreira -o primeiro, talvez, em que não esteja interpretando a si mesmo.Da mesma forma como fez no oscarizado "O Artista" (2011), outra homenagem ao cinema, Hazanavicius entope "Redoutable" de referências do que retrata, mas não propõe qualquer radicalização estética que honre o objeto de sua homenagem, algo que levou parte das críticas a chamar seu filme de um pastiche de Godard.

MAIS UMA VEZ SOBROU PARA A NETFLIX
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A Netflix foi vaiada mais uma vez em Cannes, agora durante a exibição de "The Meyerowitz Stories", que junto de "Okja" é um dos dois títulos do serviço de vídeo sob demanda em competição em Cannes.

Assim que o seu logotipo surgiu na tela durante a sessão de imprensa, a empresa americana recebeu um "uuuuuuu" de parte expressiva dos jornalistas. A polêmica se deve à decisão da Netflix de não lançar essas duas produções diretamente em sua plataforma, ignorando as salas de cinema, o que enfureceu boa parte do setor.

"Meyerowitz" é uma comédia dirigida pelo americano Noah Baumbach, que segue todo o receituário hipster dos filmes do diretor: as relações disfuncionais, os personagens excêntricos e a sucessão de esquetes no limite do "nonsense".

Dustin Hoffman vive o patriarca da família, um escultor que já teve lá sua importância e que ainda não se deu conta do próprio ostracismo. Tem três filhos, vividos por Bem Stiller, Elizabeth Marvel e Adam Sandler -sim, ele mesmo, o rei do besteirol americano no festival europeu que reúne a elite do cinema autoral.

Referência: notícias ao minuto

sábado, 20 de maio de 2017

A história de Jorge Bergoglio| Documentário sobre o Papa Francisco


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O homem que veio do povo, e que está a mudar a Igreja, sua vida, as polêmicas do passado, o carisma e as tomadas de posição únicas, controverso para uns, revolucionário, para outros

O consagrado cineasta alemão Wim Wenders dirigiu o primeiro documentário sobre o Papa Francisco. A Focus Features adquiriu os direitos da obra, chamada “Pope Francis – A Man Of His Word” (ainda sem tradução oficial).

Temas como imigração, justiça social, meio ambiente e economia não ficam de fora do filme sobre o papa, conhecido por abordar temas difíceis de maneira franca e por emitir opiniões mais alinhadas com o progressismo do que costumava se esperar do máximo líder católico.

A obra não se propõe a ser uma biografia de Mario Jorge Bergoglio, mas sim “um filme com ele”. Wenders, que dirigiu documentários aclamados, como Buena Vista Social Club e Pina, tem trabalhado com o Vaticano há pelo menos dois anos.

“Graças à completa colaboração do Vaticano, tivemos o privilégio de várias longas entrevistas com o Papa Francisco, a agora a Focus está se juntando ao nosso esforço de trazer essa compaixão radical e esse humanismo profundo para um público global”, disse o cineasta através de nota.

Ainda não há definição sobre data de estreia do filme.

Referência: Observatório do Cinema