
A mostra “No lugar mesmo: uma antologia de Ana Maria Tavares” está aberta ao público até o dia 10 de abril na Pinacoteca de São Paulo e reúne mais de 160 obras da artista mineira Ana Maria Tavares
A Pinacoteca detém um acervo tão grande e tão interessante que o visitante poderia levar alguns dias para contemplá-lo e analisá-lo na plenitude e um dos principais destaques tem a marca do vidro: o octógono, localizado no primeiro andar do museu, ganhou espelhos que cobrem todas as laterais do espaço, do chão ao teto. A obra Chamada Exit III com Parede Niemeyer (Estação Luz), é formada por Espelhos Cebrace 6 mm em grandes dimensões (peças de 2 x 3,2 m), colados sobre quadro de madeira sobre estrutura metálica.
Logo na entrada, um aviso: “Esta obra pode causar vertigens e tonturas”. O enunciado ganha, no contexto desta antologia, um estatuto diverso ao de mera sinalização para o visitante que, exposto à luz e ao calor, é ali impelido a subir uma escada que leva ao embarque em avião imaginário e colocar os fones de ouvido.
A Pinacoteca detém um acervo tão grande e tão interessante que o visitante poderia levar alguns dias para contemplá-lo e analisá-lo na plenitude e um dos principais destaques tem a marca do vidro: o octógono, localizado no primeiro andar do museu, ganhou espelhos que cobrem todas as laterais do espaço, do chão ao teto. A obra Chamada Exit III com Parede Niemeyer (Estação Luz), é formada por Espelhos Cebrace 6 mm em grandes dimensões (peças de 2 x 3,2 m), colados sobre quadro de madeira sobre estrutura metálica.
Logo na entrada, um aviso: “Esta obra pode causar vertigens e tonturas”. O enunciado ganha, no contexto desta antologia, um estatuto diverso ao de mera sinalização para o visitante que, exposto à luz e ao calor, é ali impelido a subir uma escada que leva ao embarque em avião imaginário e colocar os fones de ouvido.

Do alto, pode contemplar a própria imagem em mais de duas dezenas de ângulos diferentes, nos espelhos que cobrem as paredes da sala, enquanto escuta nos fones o som ensurdecedor das ruas de São Paulo, narradas por um repórter de rádio, presenciando o que elas têm de mais angustiante e feroz: o trânsito. Nesta plataforma para o nada, nos damos conta que toda a mobilidade controlada a que fomos submetidos na exposição tem aqui o seu ponto final.
Para a artista Ana Maria Tavares, o uso do material vem de sua capacidade de provocar diversas experiências visuais e sensoriais. “O espelho é o lugar onde estamos, mas não estamos, onde projetamos nossas expectativas e desejos”, reflete.
Para a artista Ana Maria Tavares, o uso do material vem de sua capacidade de provocar diversas experiências visuais e sensoriais. “O espelho é o lugar onde estamos, mas não estamos, onde projetamos nossas expectativas e desejos”, reflete.
Serviço:
Mostra “No lugar mesmo: uma antologia de Ana Maria Tavares”
Quando: até 10 de abril Local: Praça da Luz, 2, São Paulo
Mais Informações: pinacoteca.org.br
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