
Há mais de um século as constantes estiagens que assolam o Nordeste brasileiro e deixam em constante flagelo o seu povo, são temas de livros, poemas e, principalmente, músicas
Não é à toa que esse é um dos assuntos mais cobrados nas provas que envolvem o Sertão Nordestino, notadamente as provas do ENEM, tem bastante foco nos eixos temáticos cultural e social e, por essa razão, as questões envolvendo as mazelas dessa região do país são muito relevantes.
Luiz Gonzaga
Não é à toa que esse é um dos assuntos mais cobrados nas provas que envolvem o Sertão Nordestino, notadamente as provas do ENEM, tem bastante foco nos eixos temáticos cultural e social e, por essa razão, as questões envolvendo as mazelas dessa região do país são muito relevantes.
Luiz Gonzaga

O Nordestino do Século XX, Luiz “Lua” Gonzaga foi um dos percussores em cantar em prosa e verso as agruras dos seus conterrâneos e fez isso até os últimos dias da sua vida.
Ainda no início da sua carreira, ele compôs ao lado do seu parceiro Humberto Teixeira a célebre “Asa Branca”, sua música mais conhecida, que já esteve presente algumas vezes em provas de vestibular. A música fala sobre a seca no sertão nordestino, sobre as consequências para aquela população e sobre a migração de pessoas do Nordeste, tendo sempre como destino o ‘eldorado’ São Paulo.`
Gonzagão voltou a abordar o tema quando o compositor Zé Dantas presenteou-lhe com “Vozes da Seca”, música que está inscrita nos anais do Congresso Nacional, por abordar com felicidade ímpar, as ‘esmolas’ que vinham do sul para amenizar o sofrimento de quem a tinha a seca como dura realidade.
Gordurinha
Ainda no início da sua carreira, ele compôs ao lado do seu parceiro Humberto Teixeira a célebre “Asa Branca”, sua música mais conhecida, que já esteve presente algumas vezes em provas de vestibular. A música fala sobre a seca no sertão nordestino, sobre as consequências para aquela população e sobre a migração de pessoas do Nordeste, tendo sempre como destino o ‘eldorado’ São Paulo.`
Gonzagão voltou a abordar o tema quando o compositor Zé Dantas presenteou-lhe com “Vozes da Seca”, música que está inscrita nos anais do Congresso Nacional, por abordar com felicidade ímpar, as ‘esmolas’ que vinham do sul para amenizar o sofrimento de quem a tinha a seca como dura realidade.
Gordurinha

Outro compositor a pintar um quadro mais que realista dos que sofrem com as estiagens no Nordeste foi Gordurinha e a sua impagável "Súplica Cearense". Na sua letra ímpar, ele
“pede com o peito cheinho de mágoa / Pro sol inclemente se arretirar” e, logo em seguida, se penitencia com o Criador:
“Oh! Deus, será que o senhor se zangou
E só por isso o sol arretirou
Fazendo cair toda a chuva que há”

O sertão Nordestino sempre foi e ainda é palco de conflitos políticos envolvendo a escassez de recursos hídricos, a chamada “Indústria da Seca”, onde os caciques locais e nacionais mantêm essa ‘indústria’ onde eles perpetuam os seus currais eleitorais.
Com baixa instrução e sem o devido discernimento grande parte da população ainda troca o voto pelo caminhão pipa com água, por cestas básicas, por sacos de cimento... e assim, perpetuam-se e ainda passam de geração em geração. Exploradores e explorados.
Euriques Carneiro
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