
O clima de mistério que cerca a vida marinha nos destroços de navios naufragados, atrai milhares de interessados nos tesouros que podem estar escondidos nas 1850 embarcações afundadas na costa brasileira
No litoral brasileiro, acidentes, desastres e até guerras deixaram como legado, ao longo de séculos, navios afundados. Algumas dessas embarcações funcionam como verdadeiros museus submersos, em que mergulhadores podem explorar os tesouros arqueológicos no fundo do mar.
Ilhabela, Guarapari e Fernando de Noronha, entre outros destinos, guardam restos de naufrágios que podem ser visitados em mergulhos turísticos. E, além de revelar a história dos mares do país, os navios naufragados na costa brasileira são casa de uma diversa vida marinha, cheia de cores e surpresas.
No início do século XX, o Aymoré se destacava dos demais navios a vapor da navegação costeira do Brasil devido à sua estrutura de ferro reforçado construída em 1883, na Grã-Bretanha. Em seus 37 anos de atuação, o navio transportou passageiros e as mais variadas cargas entre Montevidéu, no Uruguai, e Recife (PE), com escalas em diversos portos brasileiros.

Na madrugada do dia 23 de julho de 1920, o céu estava estrelado quando o Aymoré partiu do Porto de Santos para uma viagem de rotina em direção ao Rio de Janeiro. Entretanto, ao se aproximar do canal de São Sebastião, o navio se deparou com as fortes ondas de uma tempestade e um denso nevoeiro. Apesar de todo o esforço da tripulação, não foi possível evitar que o Aymoré naufragasse ao atingir as rochas na Ponta do Ribeirão, em Ilhabela (SP).
Quase um século depois, o Aymoré permanece às margens de Ilhabela, submerso em uma lâmina d’água de 11 metros. A oportunidade de visitar esse “museu” subaquático que preserva a história da navegação brasileira do início do século XX, além de abrigar diversas espécies marinhas tem inspirado turistas a pratica de mergulho turístico pelo país.
No litoral brasileiro há mais de 20 mil naufrágios que datam desde a época do descobrimento do Brasil, de acordo com o levantamento publicado no livro Naufrágios do Brasil: Uma cultura submersa, de José Carlos Silvares, em 2010.
MERGULHO COM SNORKEL E MERGULHO AUTÔNOMO
Quase um século depois, o Aymoré permanece às margens de Ilhabela, submerso em uma lâmina d’água de 11 metros. A oportunidade de visitar esse “museu” subaquático que preserva a história da navegação brasileira do início do século XX, além de abrigar diversas espécies marinhas tem inspirado turistas a pratica de mergulho turístico pelo país.
No litoral brasileiro há mais de 20 mil naufrágios que datam desde a época do descobrimento do Brasil, de acordo com o levantamento publicado no livro Naufrágios do Brasil: Uma cultura submersa, de José Carlos Silvares, em 2010.
MERGULHO COM SNORKEL E MERGULHO AUTÔNOMO

Muitos dos navios naufragados na costa brasileira podem ser visitados por meio do mergulho. As embarcações estão localizadas às mais variadas distâncias da costa. Algumas só podem ser alcançadas navegando algumas milhas em alto mar, e outras cujas peças podem ser avistadas da superfície ou com o uso de snorkel, como o Velasquez, em Ilhabela.
Contudo, somente com mergulho autônomo, com o uso de equipamentos de respiração prolongada, é possível identificar cada parte do navio e as espécies que o habitam.
Contudo, somente com mergulho autônomo, com o uso de equipamentos de respiração prolongada, é possível identificar cada parte do navio e as espécies que o habitam.
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