
O bondinho de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, que completou 120 anos de existência em 2016, ganhou ontem, sábado (4), mais de 90 mosaicos de artistas brasileiros e estrangeiros
As peças foram instaladas em um muro de cerca de 20 metros na Rua Paschoal Carlos Magno, uma das vias que eram percorridas pelo bonde antes do acidente que levou à paralisação do meio de transporte em 2011. O funcionamento do bondinho foi retomado em 2015, embora ainda com trajeto parcial.
O muro onde foram instalados os mosaicos pertence à residência do empresário Hans Rauschmeyer, pioneiro no Rio de Janeiro no uso de energia solar e que, ao ser procurado pela idealizadora do projeto, aplaudiu a iniciativa. “A sustentabilidade é um fundamento motor da vida e da minha casa aqui. O que me faltava era a arte, que é um outro motor para a vida. Fiquei muito agradecido com essa proposta da Andreia. Adoro Santa Teresa, adoro o bonde e quero essa arte invadindo o bairro”, disse.
As obras foram feitas em cacos de azulejos, ladrilhos ou pastilhas coloridos, e em formato A4. Muitos participantes enviaram seus trabalhos já montados e 26 artistas cuidaram da instalação.
Andreia Imbiriba vê na intervenção urbana um caminho para a difusão do mosaico. “É uma arte com mais de 3 mil anos de história e permanece muito viva, mas assim como acontece com o grafitti, não tem espaço em galerias. A ideia é de que a gente consiga outros muros na cidade para instalar os mosaicos, sempre trabalhando com temas que tratem da cultura e da valorização e do resgate das nossas memórias”, defendeu.
História do Bonde
As peças foram instaladas em um muro de cerca de 20 metros na Rua Paschoal Carlos Magno, uma das vias que eram percorridas pelo bonde antes do acidente que levou à paralisação do meio de transporte em 2011. O funcionamento do bondinho foi retomado em 2015, embora ainda com trajeto parcial.
O muro onde foram instalados os mosaicos pertence à residência do empresário Hans Rauschmeyer, pioneiro no Rio de Janeiro no uso de energia solar e que, ao ser procurado pela idealizadora do projeto, aplaudiu a iniciativa. “A sustentabilidade é um fundamento motor da vida e da minha casa aqui. O que me faltava era a arte, que é um outro motor para a vida. Fiquei muito agradecido com essa proposta da Andreia. Adoro Santa Teresa, adoro o bonde e quero essa arte invadindo o bairro”, disse.
As obras foram feitas em cacos de azulejos, ladrilhos ou pastilhas coloridos, e em formato A4. Muitos participantes enviaram seus trabalhos já montados e 26 artistas cuidaram da instalação.
Andreia Imbiriba vê na intervenção urbana um caminho para a difusão do mosaico. “É uma arte com mais de 3 mil anos de história e permanece muito viva, mas assim como acontece com o grafitti, não tem espaço em galerias. A ideia é de que a gente consiga outros muros na cidade para instalar os mosaicos, sempre trabalhando com temas que tratem da cultura e da valorização e do resgate das nossas memórias”, defendeu.
História do Bonde

O bonde de Santa Teresa foi inaugurado em 1896, durante a República Velha, quando o Brasil era presidido por Prudente de Morais. A partir de 1968, os bondes deixaram as ruas do Rio e ficaram apenas fazendo o percurso que leva do centro da cidade até o bairro de Santa Teresa.
O caminho que o bondinho percorre tem extensão superior a 10 km de linhas ativas e a primeira parte do percurso é feita sobre os Arcos da Lapa, fato que atrai um grande número pessoas, do Rio ou de fora da cidade.
O bonde de Santa Teresa mantém o mesmo padrão desde a sua fundação e suas características externas foram tombadas pelo governo estadual em 1983. A estrutura é toda confeccionada em madeira, mantendo essa característica desde que entrou em operação.
O bondinho está tão embrenhado na história da cidade do Rio de Janeiro que já foi retratado em canções e textos literários. Na música “Meu Amor Santa Teresa”, Taiguara diz “Bondinho é tão gostoso! Corre não. Sobe bem pras Naves e Prazeres”. Machado de Assis, que citou o veículo em diversos textos, escreveu uma aclamada crônica quando o bonde de Santa Teresa foi inaugurado.
O caminho que o bondinho percorre tem extensão superior a 10 km de linhas ativas e a primeira parte do percurso é feita sobre os Arcos da Lapa, fato que atrai um grande número pessoas, do Rio ou de fora da cidade.
O bonde de Santa Teresa mantém o mesmo padrão desde a sua fundação e suas características externas foram tombadas pelo governo estadual em 1983. A estrutura é toda confeccionada em madeira, mantendo essa característica desde que entrou em operação.
O bondinho está tão embrenhado na história da cidade do Rio de Janeiro que já foi retratado em canções e textos literários. Na música “Meu Amor Santa Teresa”, Taiguara diz “Bondinho é tão gostoso! Corre não. Sobe bem pras Naves e Prazeres”. Machado de Assis, que citou o veículo em diversos textos, escreveu uma aclamada crônica quando o bonde de Santa Teresa foi inaugurado.
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