
Tudo bem: o forró é uma tradição em todo o estado, mas o mais pernambucano dos ritmos é o frevo e ele completa aniversário nesta quinta (9) e é ele quem faz a alegria de Blocos Líricos, Troças Carnavalescas e Clubes de Bonecos, animando foliões de dia ou de noite
O frevo não tem fronteiras, apenas princípio. Seu berço é Pernambuco, mas seu alcance é universal. Exaltado no Carnaval, o frevo completa 110 anos nesta quinta-feira (9). E as comemorações não serão poucas. Mesmo assim, quem vive a música e o passo sabe que os desafios persistem.
Desde o reconhecimento como patrimônio imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), há dez anos, ocorreram ganhos e perdas. A criação do Paço do Frevo, que faz três anos e é reconhecido como centro de referência do bem cultural pelo Iphan e a manutenção do Plano Integrado de Salvaguarda do Frevo, com reuniões mensais, são pontos positivos.
AGENDA
No Paço do Frevo - Para celebrar o aniversário do Paço, no dia 9/2 haverá programação intensa no espaço no Dia do Frevo, que receberá a palestra “Frevo, Capoeira e Passo” com o teatrólogo e escritor Reinaldo de Oliveira, realizada pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural. Às 15h30, haverá um duplo lançamento de livros dedicados a biografias marcantes na história da música pernambucana: Claudionor Germano - A Voz do Frevo, de José Teles e a biografia do maestro Ademir Araújo, Maestro Formiga - Frevo na Tempestade, de Carlos Eduardo Amaral, ambos publicados pela Companhia Editora de Pernambuco - CEPE.
As comemorações, no Paço do Frevo, se encerram às 17h com o Encontros de Estandartes, Flabelos e Bonecos, num evento festivo dedicado às agremiações de frevo, como clubes, troças e blocos em frente à fachada do Paço.
MAIS SOBRE O FREVO
Origem - O primeiro registro da palavra “Frevo” aconteceu no Jornal Pequeno, em 9 de fevereiro de 1907, quando foi publicado o repertório do Clube Carnavalesco Empalhadores do Feitosa onde aparece, entre as peças a serem apresentadas pela orquestra, a marcha ‘O frevo’. A palavra, no entanto, certamente já era empregada pelo povo antes disso como corruptela do verbo ferver, pronunciada de maneira popular como ‘frever’. Em 2007, ao completar 100 anos, ele foi alçado a Patrimônio Imaterial pelo IPHAN
Quem é quem no frevo
O frevo não tem fronteiras, apenas princípio. Seu berço é Pernambuco, mas seu alcance é universal. Exaltado no Carnaval, o frevo completa 110 anos nesta quinta-feira (9). E as comemorações não serão poucas. Mesmo assim, quem vive a música e o passo sabe que os desafios persistem.
Desde o reconhecimento como patrimônio imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), há dez anos, ocorreram ganhos e perdas. A criação do Paço do Frevo, que faz três anos e é reconhecido como centro de referência do bem cultural pelo Iphan e a manutenção do Plano Integrado de Salvaguarda do Frevo, com reuniões mensais, são pontos positivos.
AGENDA
No Paço do Frevo - Para celebrar o aniversário do Paço, no dia 9/2 haverá programação intensa no espaço no Dia do Frevo, que receberá a palestra “Frevo, Capoeira e Passo” com o teatrólogo e escritor Reinaldo de Oliveira, realizada pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural. Às 15h30, haverá um duplo lançamento de livros dedicados a biografias marcantes na história da música pernambucana: Claudionor Germano - A Voz do Frevo, de José Teles e a biografia do maestro Ademir Araújo, Maestro Formiga - Frevo na Tempestade, de Carlos Eduardo Amaral, ambos publicados pela Companhia Editora de Pernambuco - CEPE.
As comemorações, no Paço do Frevo, se encerram às 17h com o Encontros de Estandartes, Flabelos e Bonecos, num evento festivo dedicado às agremiações de frevo, como clubes, troças e blocos em frente à fachada do Paço.
MAIS SOBRE O FREVO
Origem - O primeiro registro da palavra “Frevo” aconteceu no Jornal Pequeno, em 9 de fevereiro de 1907, quando foi publicado o repertório do Clube Carnavalesco Empalhadores do Feitosa onde aparece, entre as peças a serem apresentadas pela orquestra, a marcha ‘O frevo’. A palavra, no entanto, certamente já era empregada pelo povo antes disso como corruptela do verbo ferver, pronunciada de maneira popular como ‘frever’. Em 2007, ao completar 100 anos, ele foi alçado a Patrimônio Imaterial pelo IPHAN
Quem é quem no frevo

Clubes de frevo - os primeiros clubes de frevo do Recife remontam ao final do Século XIX fundados por classes de trabalhadores urbanos, geralmente da mesma profissão: daí os nomes como Vassourinhas, Clube das Pás de Carvão, etc. Utilizam estandartes, alegorias de mão e a formação inclui orquestra de metais, passistas, Diretoria, Balizas-puxantes, damas de frente, destaques,
cordões e porta-estandarte. Em 2017, 21 deles irão desfilar no Carnaval do Recife.
Troças Carnavalescas - assemelham-se aos clubes, mas em menor tamanho e saem pela manhã ou tarde nas ruas do centro ou subúrbio. O improviso e a descontração dão a tônica destas agremiações, pois o nome vem do verbo ‘troçar’, ridicularizar. Nas ruas, as troças obedecem à sequência: Diretoria, balizas ladeadas por cordões, figuras de frente, passistas, fantasias de destaque,
porta estandarte e orquestra de metais.
Clubes de Bonecos - Surgidos na Europa, os Bonecos Gigantes destacam-se, sobretudo em Olinda e o primeiro deles abre oficialmente o Carnaval, O Cariri, que saiu às ruas pela primeira vez em 1932. No Recife, os Clubes de Bonecos foram alçados como categoria específica a partir da década de 1970. Saem às ruas acompanhados por orquestra de metais ao som de frevo de rua e, ao contrário das outras agremiações, não trazem estandarte, sendo representadas pela principal alegoria, que é o boneco em si. Há bonecos com até 3,5 m de altura que pesam, em média, 35 quilos. Os que participam do Concurso de Agremiações trazem elementos como diretoria, passistas, destaques, cordões, alas e desfilantes. Em 2017, 22 Clubes de Bonecos participam dos desfiles e disputam o concurso de melhor agremiação.
cordões e porta-estandarte. Em 2017, 21 deles irão desfilar no Carnaval do Recife.
Troças Carnavalescas - assemelham-se aos clubes, mas em menor tamanho e saem pela manhã ou tarde nas ruas do centro ou subúrbio. O improviso e a descontração dão a tônica destas agremiações, pois o nome vem do verbo ‘troçar’, ridicularizar. Nas ruas, as troças obedecem à sequência: Diretoria, balizas ladeadas por cordões, figuras de frente, passistas, fantasias de destaque,
porta estandarte e orquestra de metais.
Clubes de Bonecos - Surgidos na Europa, os Bonecos Gigantes destacam-se, sobretudo em Olinda e o primeiro deles abre oficialmente o Carnaval, O Cariri, que saiu às ruas pela primeira vez em 1932. No Recife, os Clubes de Bonecos foram alçados como categoria específica a partir da década de 1970. Saem às ruas acompanhados por orquestra de metais ao som de frevo de rua e, ao contrário das outras agremiações, não trazem estandarte, sendo representadas pela principal alegoria, que é o boneco em si. Há bonecos com até 3,5 m de altura que pesam, em média, 35 quilos. Os que participam do Concurso de Agremiações trazem elementos como diretoria, passistas, destaques, cordões, alas e desfilantes. Em 2017, 22 Clubes de Bonecos participam dos desfiles e disputam o concurso de melhor agremiação.

Blocos Líricos - Originados dos bairros centrais do Recife nos anos 1920, também são chamados de Blocos de Pau e Corda e que possuem semelhanças com os grupos de Pastoril. à frente, trazem um coral feminino acompanhado por uma orquestra de pau e corda com instrumentos como violões, banjos e cavaquinhos. As agremiações surgiram para permitir que as filhas e senhoras da sociedade e pequena burguesia pudessem ir às ruas sob a vigilância de seus familiares.
Referência: Assessoria de Comunicação da Prefeitura do Recife
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