
O cenário é a Coreia do Sul nos anos 1930, durante a ocupação japonesa quando a jovem Sookee (Kim Tae-ri) é contratada para trabalhar para uma herdeira nipônica, Hideko (Kim Min-Hee), que leva uma vida isolada ao lado do tio autoritário
Só que Sookee guarda um segredo: ela e um vigarista planejam desposar a herdeira, roubar sua fortuna e trancafiá-la em um sanatório. Tudo corre bem com o plano, até que Sookee aos poucos começa a compreender as motivações de Hideko.
Só que Sookee guarda um segredo: ela e um vigarista planejam desposar a herdeira, roubar sua fortuna e trancafiá-la em um sanatório. Tudo corre bem com o plano, até que Sookee aos poucos começa a compreender as motivações de Hideko.
“O Japão é bonito, a Coreia (do Sul) é feia”, diz um dos personagens do mais recente longa de Chan-Wook Park, A criada, consagrado em Cannes, ano passado, pela “melhor contribuição artística”. Esqueça a dicotomia simplória entre os territórios citados: o que vale mesmo são as relações do dia a dia, mas num âmbito de câmara e dentro de um mundo apartado de conflitos populares.
Vale na trama, o peso da opulência material de um homem que mantém um verdadeiro palácio recheado de livros e de riquezas, entre as quais a recatada sobrinha Hideko (Min-Hee Kim), que ele pretende desposar.
Reformulador das bases modernas do cinema coreano, Chan-Wook Park é o autor de Sede de sangue (2009) e de Lady vingança (2005), entre outros. Ousado, com A criada, ele investiu na transposição do romance Fingersmith, escrito por Sarah Waters, no País de Gales.
Com enredo feito de manipulações e reviravoltas, o longa se prova um misto entre uma espécie de Ligações perigosas, com alta voltagem nas cenas de sexo, e o Salò, de Pasolini.
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