
Artesãos de Pernambuco reclamaram veementemente da cena exibida em uma novela da Globo, onde um personagem além de destruir as peças ainda afirma "Olha essas obras de arte. Como é que alguém tem coragem de chamar uma coisa dessa de obra de arte? Lixo!"
As obras foram adquiridas pela emissora para compor o cenário do folhetim e, entre os autores das peças estão esculturas de artesãos do estado como Lula Gonzaga, Mano de Baé, Mestre Zuza, Mestre Heleno e Luiz Benício de Garanhuns.
"Realmente ficamos constrangidos com a cena. A Globo comprou nosso material, expôs e fez uma barbaridade daquelas. Se é pra mostrar a ruindade do vilão, ele que faça outra coisa. Mas em vez de valorizar nosso trabalho, denegriram a nossa imagem dizendo que arte popular é um lixo, que é lama. Prejudicou a nossa imagem", acredita Mestre Zuza, criador de uma escultura destruída na novela.
Como se não bastasse a insanidade da cena, o ator destrói o material ao som da música 'Que nem jiló', do também pernambucano Luiz Gonzaga, que ele cantarola em alguns momentos. "Olha essas obras de arte. Como é que alguém tem coragem de chamar uma coisa dessa de obra de arte? Lixo!".
Mestre Zuza também afirma desconhecer o momento em que as obras foram adquiridas e diz que não houve nenhum acordo envolvendo direitos autorais ou uso de imagem das artes. "Eles podem ter comprado na Fenearte ou em alguma feira em São Paulo, não sei. Mas não houve nenhum acordo prévio conosco", declara. Procurada para esclarecer o imbróglio, a emissora não quis se pronunciar.
As obras foram adquiridas pela emissora para compor o cenário do folhetim e, entre os autores das peças estão esculturas de artesãos do estado como Lula Gonzaga, Mano de Baé, Mestre Zuza, Mestre Heleno e Luiz Benício de Garanhuns.
"Realmente ficamos constrangidos com a cena. A Globo comprou nosso material, expôs e fez uma barbaridade daquelas. Se é pra mostrar a ruindade do vilão, ele que faça outra coisa. Mas em vez de valorizar nosso trabalho, denegriram a nossa imagem dizendo que arte popular é um lixo, que é lama. Prejudicou a nossa imagem", acredita Mestre Zuza, criador de uma escultura destruída na novela.
Como se não bastasse a insanidade da cena, o ator destrói o material ao som da música 'Que nem jiló', do também pernambucano Luiz Gonzaga, que ele cantarola em alguns momentos. "Olha essas obras de arte. Como é que alguém tem coragem de chamar uma coisa dessa de obra de arte? Lixo!".
Mestre Zuza também afirma desconhecer o momento em que as obras foram adquiridas e diz que não houve nenhum acordo envolvendo direitos autorais ou uso de imagem das artes. "Eles podem ter comprado na Fenearte ou em alguma feira em São Paulo, não sei. Mas não houve nenhum acordo prévio conosco", declara. Procurada para esclarecer o imbróglio, a emissora não quis se pronunciar.
Referência: Diario de Pernambuco
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