
O último livro escrito pelo dramaturgo italiano Dario Fo, Quasi per Caso una Donna - Cristina di Svezia (“Uma mulher quase por acaso: Cristina da Suécia”, em tradução livre) será lançado no dia 2 de janeiro
Dario Fo estava dando os últimos retoques em sua obra dedicada à história de “uma mulher fora do comum, rebelde, heroína e rainha ‘impossível’, a rainha Cristina da Suécia”, quando morreu no último dia 13 de outubro, em Milão, aos 90 anos.
O Prêmio Nobel da Literatura escreveu a obra a partir de uma extensa pesquisa histórica sobre a soberana. O escritor consultou textos históricos, examinou pinturas que a retratavam, analisou as crônicas de sua época, mas também usou sua imaginação no romance.
Cristina assumiu o trono da Suécia aos seis anos, em 1632, após a morte de seu pai — um dos protagonistas do protestantismo na Guerra dos Trinta Anos —, e abdicou ao cargo em 1654 ao converter-se católica e se mudar para Roma. Amante de teatro, música e literatura, a sueca causou polêmicas na época por causa de sua forte personalidade e estilo. Sempre engajada nas lutas políticas e sociais, também era pioneira nas questões de gêneros.
Foi uma mulher emancipada dos “bons costumes” da época, usava trajes masculinos, além de seus amores femininos. Tanto na Suécia como em Roma, a soberana era rodeada de filósofos e foi uma das únicas mulheres a ser enterrada no Vaticano.
Como em A Filha do Papa, dedicado a Lucrecia Borgia, o italiano desbrava grandes figuras femininas do passado, mas que têm muito para contar ao leitor contemporâneo.
Referência:Correio Popular
Dario Fo estava dando os últimos retoques em sua obra dedicada à história de “uma mulher fora do comum, rebelde, heroína e rainha ‘impossível’, a rainha Cristina da Suécia”, quando morreu no último dia 13 de outubro, em Milão, aos 90 anos.
O Prêmio Nobel da Literatura escreveu a obra a partir de uma extensa pesquisa histórica sobre a soberana. O escritor consultou textos históricos, examinou pinturas que a retratavam, analisou as crônicas de sua época, mas também usou sua imaginação no romance.
Cristina assumiu o trono da Suécia aos seis anos, em 1632, após a morte de seu pai — um dos protagonistas do protestantismo na Guerra dos Trinta Anos —, e abdicou ao cargo em 1654 ao converter-se católica e se mudar para Roma. Amante de teatro, música e literatura, a sueca causou polêmicas na época por causa de sua forte personalidade e estilo. Sempre engajada nas lutas políticas e sociais, também era pioneira nas questões de gêneros.
Foi uma mulher emancipada dos “bons costumes” da época, usava trajes masculinos, além de seus amores femininos. Tanto na Suécia como em Roma, a soberana era rodeada de filósofos e foi uma das únicas mulheres a ser enterrada no Vaticano.
Como em A Filha do Papa, dedicado a Lucrecia Borgia, o italiano desbrava grandes figuras femininas do passado, mas que têm muito para contar ao leitor contemporâneo.
Referência:Correio Popular
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