
No mês passado, caminhões se enfileiraram na Santa Ifigênia para descarregar dez contêineres que foram empilhados no terreno abandonado de 1 mil m² e é neles que foi montada o Teatro de Contêiner, novíssimo espaço cultural em São Paulo, criado pela Cia Mungunzá de Teatro
O local está situado numa rua tranquila da região, com um posto da Guarda Civil bem em frente do terreno. Mas o projeto que vai ser inaugurado em março de 2017 não foi concebido assim tão de supetão, conta o ator Lucas Beda. "Nós pesquisamos diversos lugares que estavam ociosos pela cidade." Quando encontraram o endereço - a três minutos de caminhada da Estação da Luz -, o terreno acumulava entulho, tinha parte das cercas destruídas e servia de estacionamento para o comando geral da Guarda Civil Metropolitana.
O local está situado numa rua tranquila da região, com um posto da Guarda Civil bem em frente do terreno. Mas o projeto que vai ser inaugurado em março de 2017 não foi concebido assim tão de supetão, conta o ator Lucas Beda. "Nós pesquisamos diversos lugares que estavam ociosos pela cidade." Quando encontraram o endereço - a três minutos de caminhada da Estação da Luz -, o terreno acumulava entulho, tinha parte das cercas destruídas e servia de estacionamento para o comando geral da Guarda Civil Metropolitana.
Desde estão, a Mungunzá já investiu cerca de R$ 200 mil, em serviços como limpeza do terreno, terraplenagem e instalação elétrica e dos contêineres. Até o fim do período, o total aplicado será de R$ 2,1 milhões, vindos de um caixa próprio acumulado desde 2008, ano de fundação da companhia sediada no Bom Retiro.
HISTÓRICO DA CIA. MUNGUNZÁ DE TEATRO
HISTÓRICO DA CIA. MUNGUNZÁ DE TEATRO

Nasceu em 2008 com a junção de atores/artistas apropriados de múltiplas linguagens que queriam (re) pensar o panorama da arte/teatro contemporâneo no Brasil.
Nossa pesquisa abarca 3 vertentes: a estética contemporânea, a encenação como dramaturgia e o ato performático como atuação.
A partir deste tripé nascem os elementos que vão constituir uma narrativa.
POR QUE A CRIANÇA COZINHA NA POLENTA
Em 2008 depositamos nas mãos do diretor Nelson Baskerville um livro autobiográfico intitulado “Por que a criança cozinha na polenta” e o desejo de nascer junto a isso.
Tratava-se de uma escolha dupla que, futuramente, nos colocaria em novos espaços de pensamento dentro do panorama não só do teatro, mas da arte contemporânea.
Com “Por que a criança cozinha na polenta” inauguramos uma pesquisa junto ao diretor Nelson Baskerville. Nelson já trazia consigo uma longa trajetória de pesquisa e atuação dentro do teatro “pós-dramático” e foi um pilar fundamental para a nossa aproximação e interesse por essa linguagem
CIRCULANDO
Esse trabalho nos abriu muitas portas. Com ele nos familiarizamos com uma linguagem e uma nova maneira de pensar o trabalho do ator e a função do teatro no panorama contemporâneo. Entendemos o que fazia ao fazermos e posteriormente descobrimos que nossa aprendizagem surgia pela prática.
O Espetáculo realizou 5 temporadas na cidade de São Paulo e circulou por dois anos no Brasil, percorrendo diversos festivais e angariado 35 prêmios.
Descobrimos que estar em movimento nos fazia um grande sentido. Montar e desmontar a mesma história, de palco em palco, de cidade em cidade, fazendo da mesma história a cada hora uma história diferente nos assenhorava de um mundo que estávamos tateando e conhecendo.
Em meio a esta desventura estética e familiar partimos para o próximo trabalho, que foi a verticalização deste processo.
Em termos intencionais sabíamos que a linguagem épica facilita a reflexão e posiciona criticamente o espectador. E foi bonito ver esse espectador, mais do que posicionado politicamente frente a causa da diversidade sexual, posicionado enquanto ser humano perante a própria história. “Luis Antonio Gabriela” nos ensinou que, mais que arte e posicionamento intelectual, as ranhuras da vida de cada ser é o que toca profundamente.
Começamos a entender nosso trabalho mais como “proporcionar uma experiência” do que propriamente rodar um espetáculo. E nisso se abriu um novo panorama processual dentro da companhia.
O Espetáculo realizou 5 temporadas na cidade de São Paulo e circulou por dois anos pelo Brasil, acumulando durante esse período mais de 300 apresentações. “Luis Antonio – Gabriela” angariou muitos prêmios é considerado por muitos como “o espetáculo da década”.
Nossa pesquisa abarca 3 vertentes: a estética contemporânea, a encenação como dramaturgia e o ato performático como atuação.
A partir deste tripé nascem os elementos que vão constituir uma narrativa.
POR QUE A CRIANÇA COZINHA NA POLENTA
Em 2008 depositamos nas mãos do diretor Nelson Baskerville um livro autobiográfico intitulado “Por que a criança cozinha na polenta” e o desejo de nascer junto a isso.
Tratava-se de uma escolha dupla que, futuramente, nos colocaria em novos espaços de pensamento dentro do panorama não só do teatro, mas da arte contemporânea.
Com “Por que a criança cozinha na polenta” inauguramos uma pesquisa junto ao diretor Nelson Baskerville. Nelson já trazia consigo uma longa trajetória de pesquisa e atuação dentro do teatro “pós-dramático” e foi um pilar fundamental para a nossa aproximação e interesse por essa linguagem
CIRCULANDO
Esse trabalho nos abriu muitas portas. Com ele nos familiarizamos com uma linguagem e uma nova maneira de pensar o trabalho do ator e a função do teatro no panorama contemporâneo. Entendemos o que fazia ao fazermos e posteriormente descobrimos que nossa aprendizagem surgia pela prática.
O Espetáculo realizou 5 temporadas na cidade de São Paulo e circulou por dois anos no Brasil, percorrendo diversos festivais e angariado 35 prêmios.
Descobrimos que estar em movimento nos fazia um grande sentido. Montar e desmontar a mesma história, de palco em palco, de cidade em cidade, fazendo da mesma história a cada hora uma história diferente nos assenhorava de um mundo que estávamos tateando e conhecendo.
Em meio a esta desventura estética e familiar partimos para o próximo trabalho, que foi a verticalização deste processo.
Em termos intencionais sabíamos que a linguagem épica facilita a reflexão e posiciona criticamente o espectador. E foi bonito ver esse espectador, mais do que posicionado politicamente frente a causa da diversidade sexual, posicionado enquanto ser humano perante a própria história. “Luis Antonio Gabriela” nos ensinou que, mais que arte e posicionamento intelectual, as ranhuras da vida de cada ser é o que toca profundamente.
Começamos a entender nosso trabalho mais como “proporcionar uma experiência” do que propriamente rodar um espetáculo. E nisso se abriu um novo panorama processual dentro da companhia.
O Espetáculo realizou 5 temporadas na cidade de São Paulo e circulou por dois anos pelo Brasil, acumulando durante esse período mais de 300 apresentações. “Luis Antonio – Gabriela” angariou muitos prêmios é considerado por muitos como “o espetáculo da década”.
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