
Quem para nos semáforos de várias cidades do país pode se deparar com uma espécie de stand up circense apresentado por artistas de rua, vindos de outras cidades, estados e até de outros países.
Num giro pelas cidades, é possível encontrar malabaristas de diferentes estados e até os portenhos que vêm da Argentina, Paraguai e de outros países da América do Sul. Tem gente com pinos de boliche e bola de futebol apresentando um esquete de circo em troca de centavos que colaboram com a alimentação, alojamento e gastos diários do artista.
Luz vermelha para o trânsito, luz verde para a arte. A cena é breve. De 15 a 30 segundos é o tempo que o artista de rua dispõe para apresentar o seu espetáculo. Motoristas e passageiros acompanham a exibição. O artista acompanha os motoristas e passageiros na esperança de receber a contribuição que garante o sustento. O semáforo abre, e a plateia se vai. Pausa. Sinal verde novamente... A arte não para.
Interior paulista
Em Sorocaba, uma lei municipal (4.828/95) proíbe o comércio e qualquer outra atividade nos semáforos como mendicância e pedágios nas ruas e cruzamentos da cidade. A população daquela cidade se divide quanto à lei municipal, pois parte dela entende que não há qualquer mal ao trânsito ou à segurança de pedestres e motoristas.
Feira de Santana

Na segunda cidade da Bahia, Feira de Santana e seus quase 700 mil habitantes, esse cenário é bastante comum há alguns meses, principalmente nos cruzamentos da Av Pres Dultra com a João Durval e na Juracy Magalhães com a Getulio Vargas. Alguns mais experientes, já arriscam manobras mais elaboradas que arrancam palmas e, é claro, algumas cédulas ao invés daquelas moedas que ficam perdidas no console dos carros.
Já outros, percebe-se logo que são iniciantes e, não raro, deixam cair os bastões, as bolas ou até os perigosos facões com os quais eles tentam por em prática o aprendizado recente. As crianças são as que mais de admiram com esses artistas de sinaleiras e ficam pedindo aos pais para colaborarem. É com essa colaboração que eles contam para de alimentar, pagar hospedagem, comprar os equipamentos básicos, enfim, sobreviver nesses tempos bicudos onde o trabalho escasseia e se olha cada vez menos para as camadas menos favorecidas da população.
Euriques Carneiro
Num giro pelas cidades, é possível encontrar malabaristas de diferentes estados e até os portenhos que vêm da Argentina, Paraguai e de outros países da América do Sul. Tem gente com pinos de boliche e bola de futebol apresentando um esquete de circo em troca de centavos que colaboram com a alimentação, alojamento e gastos diários do artista.
Luz vermelha para o trânsito, luz verde para a arte. A cena é breve. De 15 a 30 segundos é o tempo que o artista de rua dispõe para apresentar o seu espetáculo. Motoristas e passageiros acompanham a exibição. O artista acompanha os motoristas e passageiros na esperança de receber a contribuição que garante o sustento. O semáforo abre, e a plateia se vai. Pausa. Sinal verde novamente... A arte não para.
Interior paulista
Em Sorocaba, uma lei municipal (4.828/95) proíbe o comércio e qualquer outra atividade nos semáforos como mendicância e pedágios nas ruas e cruzamentos da cidade. A população daquela cidade se divide quanto à lei municipal, pois parte dela entende que não há qualquer mal ao trânsito ou à segurança de pedestres e motoristas.
Feira de Santana

Na segunda cidade da Bahia, Feira de Santana e seus quase 700 mil habitantes, esse cenário é bastante comum há alguns meses, principalmente nos cruzamentos da Av Pres Dultra com a João Durval e na Juracy Magalhães com a Getulio Vargas. Alguns mais experientes, já arriscam manobras mais elaboradas que arrancam palmas e, é claro, algumas cédulas ao invés daquelas moedas que ficam perdidas no console dos carros.
Já outros, percebe-se logo que são iniciantes e, não raro, deixam cair os bastões, as bolas ou até os perigosos facões com os quais eles tentam por em prática o aprendizado recente. As crianças são as que mais de admiram com esses artistas de sinaleiras e ficam pedindo aos pais para colaborarem. É com essa colaboração que eles contam para de alimentar, pagar hospedagem, comprar os equipamentos básicos, enfim, sobreviver nesses tempos bicudos onde o trabalho escasseia e se olha cada vez menos para as camadas menos favorecidas da população.
Euriques Carneiro
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