
Quem está na casa dos 50 anos, certamente se encantou com as primeiras composições do cearense Belchior, seja nas duas músicas que fizeram enorme sucesso na voz de Ellis Regina, - "Como Nossos Pais" e "Velha Roupa Colorida", - seja nas belas canções interpretadas por ele próprio
Um dos discos mais emblemáticos de Belchior é "Alucinação" que, neste ano, completou 40 anos de lançado, onde trouxe canções com letras profundas como "A Palo Seco" e "Fotografia 3x4" e uma marca na MPB: todas as composições do disco são de sua autoria.
Refugiado em local ignorado, distante dos palcos, dos amigos e da família, Belchior tem três discos relançados em uma caixa pela Universal Music, Três Tons de Belchior traz os álbuns Alucinação, de 1976, Melodrama, de 1987; e Elogio da Loucura, de 1988 – estes vão ser disponibilizados pela primeira vez no formato CD.
O interregno de 11 anos, sai de 1976 para 1987 e 1988, quando foram lançados os álbuns seguintes pela PolyGram, mostra que o homem muda na forma, não o conteúdo. Melodrama e Elogio da Loucura estão posicionados na segunda metade da década do deslumbre pela “estética FM”, dos teclados e ecos de estúdio. Assim definiu o próprio Belchior em declaração ao Jornal do Brasil, à época.
Com lançamento previsto para 7 de outubro, a caixa dedicada a Belchior na série Tons embala os três álbuns de estúdio gravados pelo artista marca o retorno ao catálogo em edição remasterizada que reproduz o encarte do LP original de 1976, a caixa 'Três tons de Belchior' vai jogar uma luz e ajudar aos mais a entender a trajetória musical de um compositor que, muito mais que um ícone da MPB pode ser considerado um cronista de uma geração e de gerações seguintes.
Medicina x Artista
Um dos discos mais emblemáticos de Belchior é "Alucinação" que, neste ano, completou 40 anos de lançado, onde trouxe canções com letras profundas como "A Palo Seco" e "Fotografia 3x4" e uma marca na MPB: todas as composições do disco são de sua autoria.
Refugiado em local ignorado, distante dos palcos, dos amigos e da família, Belchior tem três discos relançados em uma caixa pela Universal Music, Três Tons de Belchior traz os álbuns Alucinação, de 1976, Melodrama, de 1987; e Elogio da Loucura, de 1988 – estes vão ser disponibilizados pela primeira vez no formato CD.
O interregno de 11 anos, sai de 1976 para 1987 e 1988, quando foram lançados os álbuns seguintes pela PolyGram, mostra que o homem muda na forma, não o conteúdo. Melodrama e Elogio da Loucura estão posicionados na segunda metade da década do deslumbre pela “estética FM”, dos teclados e ecos de estúdio. Assim definiu o próprio Belchior em declaração ao Jornal do Brasil, à época.
Com lançamento previsto para 7 de outubro, a caixa dedicada a Belchior na série Tons embala os três álbuns de estúdio gravados pelo artista marca o retorno ao catálogo em edição remasterizada que reproduz o encarte do LP original de 1976, a caixa 'Três tons de Belchior' vai jogar uma luz e ajudar aos mais a entender a trajetória musical de um compositor que, muito mais que um ícone da MPB pode ser considerado um cronista de uma geração e de gerações seguintes.
Medicina x Artista
Nascido Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, em Sobral CE, Belchior foi predestinado a ser um artista. Filho de músicos (seu pai era flautista e sua mãe cantora de coral), sobrinho de poetas, foi em grandes cantores da era do rádio que buscou influências. Largar a faculdade de Medicina para apostar na carreira musical foi um risco que, hoje, precisamos agradecer que ele tenha corrido.
Eterno defensor da liberdade de expressão, Belchior é um ícone do cancioneiro nacional, seja por sua voz grave, seja por abordar temas de relevância social ou por abordar como poucos seus conflitos internos e sua busca por se encaixar na sociedade múltipla.

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