
O álbum "Refazenda” lançado em 1975, considerado um dos trabalhos mais relevantes da discografia de Gilberto Gil, adquiriu contornos políticos pelo fato de que, por ser na época da Ditadura, uma faixa do disco ter sido censurada
A 12ª música chamada “Rato Miúdo”, composta por Jorge Alfredo Guimarães, - compositor e cineasta baiano, - e interpretada pelo próprio Gil nunca havia sido ouvida até que, ontem terça-feira, 18, o próprio compositor do tema a publicou no Youtube sob o mesmo nome. Sem a finalização da maioria das canções, a gravação foi feita com toques do violão de Gil, do acordeom de Dominguinhos (1941 – 2013), do baixo de Moacir Albuquerque e da bateria de Chiquinho Azevedo
A gravação foi feita com voz e violão de Gil, acordeom de Dominguinhos, baixo de Moacir Albuquerque e bateria de Chiquinho Azevedo. Foi censurada pelos dizerem ‘por ter sido julgado incapaz, definitivamente, podendo exercer atividades civis’. Segundo o compositor, “Rato Miúdo” pode ser considerado o primeiro reggae gravado no Brasil.
Refazenda – 1975
O álbum faz parte da trilogia "Re" (Refazenda (1975), Refavela (1977) e Refestança (1978)). O álbum está recheado de clássicos que marcaram época não só pela qualidade indiscutível das faixas, mas também por marcar uma fase de Gil.
A pretensão do trabalho era voltar às raízes nordestinas, deslocando Gil de um período mais rock’n’roll de sua vida. Uma presença mais que marcante no disco é a do incomparável Dominguinhos, que tem tudo a ver com a história do álbum. "No álbum Refazenda eu já trago a experiência com o violão ovation, com as novas tecnologias e com os novos pedais, pra tocar coisas mais ligadas ao original nordestino" comenta o próprio Gil.
O disco traz faixas como a marcante faixa-título Refazenda, meio nonsense, apesar de ainda dar margem a interpretações... Como, por exemplo, a denúncia sobre a repressão da ditadura implícita no trecho: "Abacateiro, acataremos teu ato...".
A 12ª música chamada “Rato Miúdo”, composta por Jorge Alfredo Guimarães, - compositor e cineasta baiano, - e interpretada pelo próprio Gil nunca havia sido ouvida até que, ontem terça-feira, 18, o próprio compositor do tema a publicou no Youtube sob o mesmo nome. Sem a finalização da maioria das canções, a gravação foi feita com toques do violão de Gil, do acordeom de Dominguinhos (1941 – 2013), do baixo de Moacir Albuquerque e da bateria de Chiquinho Azevedo
A gravação foi feita com voz e violão de Gil, acordeom de Dominguinhos, baixo de Moacir Albuquerque e bateria de Chiquinho Azevedo. Foi censurada pelos dizerem ‘por ter sido julgado incapaz, definitivamente, podendo exercer atividades civis’. Segundo o compositor, “Rato Miúdo” pode ser considerado o primeiro reggae gravado no Brasil.
Refazenda – 1975

O álbum faz parte da trilogia "Re" (Refazenda (1975), Refavela (1977) e Refestança (1978)). O álbum está recheado de clássicos que marcaram época não só pela qualidade indiscutível das faixas, mas também por marcar uma fase de Gil.
A pretensão do trabalho era voltar às raízes nordestinas, deslocando Gil de um período mais rock’n’roll de sua vida. Uma presença mais que marcante no disco é a do incomparável Dominguinhos, que tem tudo a ver com a história do álbum. "No álbum Refazenda eu já trago a experiência com o violão ovation, com as novas tecnologias e com os novos pedais, pra tocar coisas mais ligadas ao original nordestino" comenta o próprio Gil.
O disco traz faixas como a marcante faixa-título Refazenda, meio nonsense, apesar de ainda dar margem a interpretações... Como, por exemplo, a denúncia sobre a repressão da ditadura implícita no trecho: "Abacateiro, acataremos teu ato...".
Neste álbum também temos o registro da magnífica Lamento Sertanejo, com letra de Gil e uma base instrumental pré-concebida por Dominguinhos, a qual já vinha sendo cantada desde o ano anterior nas apresentações do músico. A faixa possui uma sensibilidade notável e uma absoluta sinceridade em sua composição como um todo.
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