Aos 13 anos, a vida de David Schurmann era bem diferente do esperado para um garoto de sua idade. A bordo Depois de estudar cinema na Nova Zelândia e trabalhar por lá como diretor de um programa de TV voltado ao público jovem, intitulado In focus, David voltou ao Brasil para planejar a segunda volta ao mundo da família Schurmann
Sob as lentes de David, a viagem foi transmitida pelo Fantástico e, posteriormente, se tornou o documentário O mundo em duas voltas. Antes de Pequeno segredo, que é baseado na história de sua irmã adotiva Kat, portadora do vírus HIV, seu único longa ficcional havia sido o documentário falso de terror Desaparecidos (2011) de um barco que percorria o mundo, com sua família, sem televisão, tinha duas formas de entretenimento ao seu alcance: ler e ir ao cinema, nos mais diversos países.
A paixão pela imagem em movimento fez com que ganhasse uma câmera de oito milímetros e começasse, ainda pré-adolescente, a registrar as viagens e fazer curtas-metragens. O que começou como brincadeira virou trabalho sério, e hoje, com 42 anos e o filme Pequeno segredo na manga, David se prepara para representar o Brasil na maior competição cinematográfica do mundo: o Oscar.
Brigitte não estava prevista. Eu estava trabalhando há quase dois anos com o Tiago Marques (diretor de arte de Tropa de elite 2) no filme. Quatro meses antes de começarmos as filmagens, ele me liga em prantos, dizendo que o José Padilha teve um problema em uma série e que tinha chamado ele para ajudar. A série era Narcos. Deixei o Tiago ir, claro, e fui atrás de outro diretor de arte. Não sabia se a Brigitte ia aceitar por causa do orçamento, mas enviamos o roteiro. Ela chorou. Disse: "o orçamento do departamento de arte no último filme que eu fiz é o orçamento de vocês inteiro, mas eu vou fazer caber. Essa história merece ser contada".
Brigitte não estava prevista. Eu estava trabalhando há quase dois anos com o Tiago Marques (diretor de arte de Tropa de elite 2) no filme. Quatro meses antes de começarmos as filmagens, ele me liga em prantos, dizendo que o José Padilha teve um problema em uma série e que tinha chamado ele para ajudar. A série era Narcos. Deixei o Tiago ir, claro, e fui atrás de outro diretor de arte. Não sabia se a Brigitte ia aceitar por causa do orçamento, mas enviamos o roteiro. Ela chorou. Disse: "o orçamento do departamento de arte no último filme que eu fiz é o orçamento de vocês inteiro, mas eu vou fazer caber. Essa história merece ser contada".
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