terça-feira, 4 de outubro de 2016

32ª Bienal de São Paulo reflete sobre o meio ambiente, o aquecimento global e seu impacto em nosso hábitat


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Sob o título Incerteza viva [Live Uncertainty], a 32a Bienal de São Paulo busca refletir sobre as atuais condições da vida e as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para acolher ou habitar incertezas

exposição foi aberta em 10 de setembro e vai até 11 de dezembro de 2016 no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, reunindo aproximadamente 90 artistas e coletivos.

Nessa 32ª edição, a Bienal de São Paulo aborda as atuais condições da vida em tempos de mudanças ambientais, políticas, econômicas e sociais, e as estratégias que a arte contemporânea propõe para refletirmos sobre essas incertezas. Desse modo, trata-se da edição mais ecológica da história da Bienal, vai até 12 de dezembro, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera.

Com curadoria de Jochen Volz e dos cocuradores Gabi Ngcobo (África do Sul), Júlia Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofía Olascoaga (México), a mostra reúne obras de 90 artistas e coletivos de arte de 33 países – em especial, criadores nascidos após 1970, sendo a maioria mulher. 

Consciência ambiental

Aquecimento global e seu impacto em nosso hábitat, a extinção de espécies e a perda de diversidade biológica e cultural, a instabilidade econômica ou política, a injustiça na distribuição dos recursos naturais da Terra, a migração global, entre outros, são os assuntos abordados pelas obras. De acordo com a curadoria, a incerteza, na arte contemporânea, está conectada ao improviso, à especulação e dá espaço ao erro, à dúvida e até aos fantasmas e receios mais profundos de cada um de nós.

As criações que ocupam o pavilhão da Bienal, este ano, são fruto de residências artísticas em São Paulo e em viagens de pesquisa pelo Brasil. Alguns dos destaques são Carla Filipe que desenvolve uma horta com plantas alimentícias em extinção; Dalton Paula, que visitou três cidades envolvidas na economia do tabaco; e Pilar Quinteros, que partiu para a Serra do Roncador, no Mato Grosso, a fim de seguir os rastros de Percy Fawcett (1867-1925), explorador desaparecido nos anos 1920.

Serviço:

32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva
10 de setembro a 11 de dezembro de 2016
Curador: Jochen Volz
Cocuradores: Gabi Ngcobo, Júlia Rebouças, Lars Bang Larsen e Sofía Olascoaga

Visitação de terça, quinta, sexta, domingos e feriados, das 9h às 19h (entrada até as 18h); quartas e sábados, das 9h às 22h.




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