
Último grande remanescente florestal do Recôncavo Sul Baiano, a Serra da Jiboia, situada no Baixo Sul da Bahia, vem pedindo socorro há pelo menos duas décadas
Com as sérias ameaças de degradação, as preocupações se materializaram em uma proposta de mosaico de Unidades de Conservação para proteger a enorme biodiversidade e potencializar o desenvolvimento sustentável da região.
Conhecida por ser uma região de Mata Atlântica bastante conservada, dado a realidade em que se encontram os fragmentos do bioma no Brasil, a Serra da Jiboia apresenta uma grande riqueza e diversidade biológica que fascinam os visitantes e moradores mais próximos. No ano de 2014 iniciou-se o Projeto Serra da Jiboia, que contou com a parceria entre o Grupo Ambientalista da Bahia (GAMBÁ) e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Os pesquisadores concentraram esforços para a construção de um Mosaico de Unidades de Conservação na Serra. A proposta segue em tramitação e recentemente foi recebida na Assembleia Legislativa da Bahia.
O Projeto Serra da Jiboia, conduzido pelo Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá) e Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, realizou estudos que comprovaram a riqueza biológica da área. Baseado neles, propõe a criação de um Parque para proteger o maciço florestal mais conservado e uma Área de Proteção Ambiental (APA) para potencializar o uso sustentável da terra em seu entorno, formando assim um mosaico de UCs, junto com a Reserva Particular de Proteção Ambiental Guarirú, unidade de conservação já existente na área.
Os resultados do projeto e a proposta do mosaico de Unidades de Conservação foram apresentados ao conselho gestor do projeto no último dia 24. O conselho é formado por representantes da sociedade civil e poder público dos cinco municípios e tem disseminado a necessidade e vontade local em proteger a Serra.
A proposta será entregue às autoridades competentes em nível municipal, estadual e federal para que sejam realizadas as consultas públicas, que vão incorporar novos olhares das comunidades envolvidas.
Oásis de biodiversidade no Recôncavo Baiano
Com as sérias ameaças de degradação, as preocupações se materializaram em uma proposta de mosaico de Unidades de Conservação para proteger a enorme biodiversidade e potencializar o desenvolvimento sustentável da região.
Conhecida por ser uma região de Mata Atlântica bastante conservada, dado a realidade em que se encontram os fragmentos do bioma no Brasil, a Serra da Jiboia apresenta uma grande riqueza e diversidade biológica que fascinam os visitantes e moradores mais próximos. No ano de 2014 iniciou-se o Projeto Serra da Jiboia, que contou com a parceria entre o Grupo Ambientalista da Bahia (GAMBÁ) e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Os pesquisadores concentraram esforços para a construção de um Mosaico de Unidades de Conservação na Serra. A proposta segue em tramitação e recentemente foi recebida na Assembleia Legislativa da Bahia.
O Projeto Serra da Jiboia, conduzido pelo Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá) e Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, realizou estudos que comprovaram a riqueza biológica da área. Baseado neles, propõe a criação de um Parque para proteger o maciço florestal mais conservado e uma Área de Proteção Ambiental (APA) para potencializar o uso sustentável da terra em seu entorno, formando assim um mosaico de UCs, junto com a Reserva Particular de Proteção Ambiental Guarirú, unidade de conservação já existente na área.
Os resultados do projeto e a proposta do mosaico de Unidades de Conservação foram apresentados ao conselho gestor do projeto no último dia 24. O conselho é formado por representantes da sociedade civil e poder público dos cinco municípios e tem disseminado a necessidade e vontade local em proteger a Serra.
A proposta será entregue às autoridades competentes em nível municipal, estadual e federal para que sejam realizadas as consultas públicas, que vão incorporar novos olhares das comunidades envolvidas.
Oásis de biodiversidade no Recôncavo Baiano
A Serra da Jiboia, no Recôncavo Sul Baiano, abrange cinco municípios: Elísio Medrado, Castro Alves, Santa Teresinha, Varzedo e São Miguel das Matas. Apesar da enorme riqueza de fauna e flora só possui uma Unidade de Conservação, a RPPN Guarirú, de caráter particular e com apenas 44 hectares, enquanto a Serra toda possui mais de 22 mil hectares.
A necessidade de proteção da Serra é fácil de ser notada. Nos últimos anos a Mata Atlântica vem sendo desmatada e substituída por pastagens. A derrubada das matas ciliares vem diminuindo sensivelmente a quantidade de água. Os moradores também relatam o uso abusivo de agrotóxicos que contaminam água e solo, já a fauna local é ameaçada pela caça e o tráfico de animais silvestres. Essas ameaças foram identificadas no levantamento socioeconômico da região, que identificou também a necessidade urgente de fornecer assistência técnica aos produtores rurais para que adotem práticas mais sustentáveis.
Projeto Serra da Jiboia

O Projeto Serra da Jiboia, financiado pelo fundo TFCA, através do Funbio, realizou estudos bióticos, abióticos e socioeconômicos na Serra da Jiboia e em seu entorno para subsidiar as discussões sobre a possível criação de uma ou mais unidades de conservação.
O projeto iniciou em junho de 2014 e foi executado pelo Gambá em parceria com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Seu principal resultado é a consolidação de uma proposta de mosaico de Unidades de Conservação na Serra da Jiboia e a mobilização dos atores sociais do Recôncavo Sul para fortalecer o apoio às UCs.
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