terça-feira, 13 de setembro de 2016

Pelos seus números superlativos, percorrer a ferrovia transiberiana é uma das grandes experiências para um viajante


Vista da Transiberiana (foto: Russian Railways;/Divulgação)


A ferrovia transiberiana — jóia mais cara da coroa dos czares russos, ainda é uma das grandes experiências da vida em matéria de viagens. Ela atravessa 7 fusos horários, 3 países (Rússia, Mongólia e China) e 2 continentes (Europa e Ásia)

A ferrovia cruza algumas das áreas mais desafiadoras geograficamente da Rússia, e representa um triunfo do homem sobre a natureza, e realizar essa viagem é possível para qualquer pessoa com algum tempo, um pouco de dinheiro e um senso de aventura. Na mochila, muito bom humor e remédios variados para ressaca (não há transiberiana sem vodka).

Os números que envolvem a maior ferrovia do mundo impressionam como a paisagem que risca a janela do lado de fora do trem. Conhecida como Transiberiana, a ferrovia entre Moscou e Vladivostok – a rota principal – possui 9.288 km de extensão e a travessia pode ser feita em até 8 dias de viagem.

25 anos de construção
Vista da Transiberiana (foto: Russian Railways;/Divulgação)

A ideia de uma ferrovia na região surgiu, no século 19, como alternativa para driblar as longas distâncias daquele território de dimensões continentais com mais de 17 milhões de km², considerado o maior país do mundo. A construção da Linha Transiberiana durou de 1891 a 1916, mas o processo de eletrificação só ficaria pronto quase 90 anos depois, em 2002.

Para sopesar-se a pressa que o governo russo tinha para ver aquelas linhas férreas em funcionamento, a cada ano eram acrescentados novos mil km de trilhos, cujo auge das obras (de 1895 a 1896) contou com o trabalho de 84 mil trabalhadores, aproximadamente.

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