Durante a audição, o público irá fazer um passeio pela trajetória composicional deste músico, começando pelas canções, passando pelas óperas, com árias inéditas, até chegar à sua produção sinfônica, com a execução da Antífona Número 11 Alfa para violão e orquestra, “Ecos de Uma Estrofe de Habacuque”. Uma música composta longe do mundo urbano, na Casa dos Carneiros, no alto Sertão da Bahia, que chega ao Rio de Janeiro acompanhada de grandes nomes do meio erudito
- Tobias Volkmann, regente
- Elomar Figueira Mello, João Brasileiro, Inácio De Nonno, Marina Considera, vozes
- João Omar, violão
O menestrel Elomar Figueira Mello, um dos mais importantes cantores e compositores do Brasil, com reconhecimento nacional e internacional por seu cancioneiro, se apresenta com a Orquestra Sinfônica Nacional da UFF.
O concerto convida o público a fazer um passeio pela trajetória composicional deste músico, começando pelas canções ao menestrel, passando pelas óperas, com árias inéditas, até chegar à sua produção sinfônica, com a execução da Antífona Número 11 Alfa para violão e orquestra, “Ecos de Uma Estrofe de Habacuque”. Suas obras foram compostas longe do mundo urbano, na Casa dos Carneiros, no alto Sertão da Bahia, e chegam ao Rio de Janeiro acompanhadas de grandes artistas, incluindo o violonista e maestro João Omar, seu filho.
O concerto integra o 6º Interculturalidades – Sabedorias e Sabenças e a Maratona Cultural UFF 2016, desenvolvida em parceria com o Ministério da Cultura.
P R O G R A M A:
Obras de Elomar Figueira Mello
Primeira Sinfonia
– Grande Abertura: Aboio
Ópera Auto da Catingueira
– Parcelada
Ópera Peão Mansador
– Sei qui vô voltá
[INTERVALO]
Ópera Peão Mansador
– Ária da Despedida
Ópera O Retirante
– Cena de Espancamento na Paulista
Ópera Peão Mansador
– Ária da Irmã
Antífona número 11 Alfa
– Ecos de Uma Estrofe de Habacuque
Breve história

Uma mesa que fica encostada numa janela que dá para a Serra da Tromba, onde o sol se põe queimando o horizonte e pintando a paisagem cinzenta da Gameleira, zona rural de Vitória da Conquista – a 512 km de Salvador. É nela que Elomar Figueira Mello trabalha – ora compondo, ora desenhando, ora escrevendo. Quase sempre preso às atividades da fazenda Casa dos Carneiros, o menestrel completou 78 anos em dezembro último, cheio de projetos e com novidades a tirar da bruaca.
O mais recente foi o lançamento do seu segundo livro, ocorrido no final de março em Vitória da Conquista, A Era dos Grandes Equívocos, em edição limitada e independente. “É um cacete, é uma crítica violenta, porque lá tem um mundo de informações e opiniões, em termos técnico-científicos, político, econômico e espiritual”, antecipou o autor, lá em 2012.
O fim da sua fase de cancioneiro já foi anunciado, será com o disco Riachão do Gado Brabo, com canções inéditas e participação do filho João Omar. Enquanto isso, realiza concertos pelo Brasil. A próxima apresentação será no dia 29 desse mês em Recife, no Teatro Guararapes, ao lado do amigo Vital Farias. Recentemente, Elomar anunciou a vontade de voltar com o projeto Cantoria, em que se apresenta ao lado dos amigos Geraldo Azevedo, Vital Farias e Xangai.

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