
O poliglota, humorista, apresentador de TV, escritor, dramaturgo, diretor de teatro, ator, músico e pintor Jô Soares foi eleito ontem, 04 de agosto, para a cadeira 33 da Academia Paulista de Letras (APL)
Depois de vermos pessoas com pouquíssima ou nenhuma contribuição às letras do país como José Sarney e Merval Pereira ocuparem cadeiras na vetusta Academia Brasileira de Letras, é digna de aplausos a eleição do intelectual Jô Soares para a similar de São Paulo
O humorista, apresentador de TV, escritor, dramaturgo, diretor de teatro, ator, músico e pintor Jô Soares foi eleito hoje para a cadeira 33 da Academia Paulista de Letras (APL). A sua eleição se deu por volta das 17h, do dia 04 de agosto. Jô vai ocupar a cadeira que pertenceu ao escritor Francisco Marins. O presidente da APL, Gabriel Chalita, ligou no momento seguinte para comunicar a Jô Soares o resultado: “A Academia ficará mais bonita com a sua presença”, disse Chalita.
Segundo ele, Jô recebeu com muito entusiasmo e alegria a notícia. O antecessor de Jô, Francisco Marins, ocupou a cadeira 33 por 50 anos, entre 1966 e 2016. O patrono da cadeira 33 foi Teófilo Dias e antes de Francisco Marins ocupou a cadeira Altino Arantes e Amadeu Ataliba Amaral Arruda Leite Penteado. Chalita disse ainda que a escolha de Jô engrandece a APL e que com certeza suas ideias irão tornar os debates entre os acadêmicos ainda mais ricos.
José Eugênio Soares, ou simplesmente Jô Soares. Como é popularmente reconhecido, nasceu em 1938 e escreveu vários textos, artigos, peças de teatro e livros, entre os mais conhecidos O Homem que Matou Getúlio Vargas, Humor nos Tempos do Collor e O Xangô de Baker Street.
25 anos de Talk Show
Jô Soares está comemorando 25 anos de seu programa de entrevistas. Começou no STB com o “Onze e Meia”, em 1988, depois de sair brigado da Globo, onde fazia o “Viva o Gordo”. Seus primeiros entrevistados foram o ex-governador de Santa Catarina Esperidião Amin, o navegador maluco Amir Klink e uma candidata a vereadora de nome Makerley Reis, famosa por ter exibido os seios numa palestra de Brizola.
Em 2000, voltou à Globo, onde acumula 14 mil entrevistas, de Sarney a Collor, passando por Fernando Henrique, Lula e Dilma. Mais recentemente, esteve com Marina Silva e Eduardo Campos. Todos os artistas brasileiros sentaram em seu sofá, além de algumas personalidades internacionais nível B que passavam pelo Brasil para divulgar filmes ou shows.
Sua última inovação foi um quadro com quatro jornalistas que sentam numa bancada ao seu lado para comentar determinado assunto. O que poderia, eventualmente, ser interessante, morre pela inanição do debate. Todas elas concordam sobre tudo.
Mas o talk show Jô foi o único a vingar no Brasil. Acabou sendo copiado. Marília Gabriela teve o dela. Nunca saiu do traço. Danilo Gentili criou o dele na Bandeirantes e, com os resultados, ficou conhecido como um dos maiores fiascos da TV brasileira.
Depois de vermos pessoas com pouquíssima ou nenhuma contribuição às letras do país como José Sarney e Merval Pereira ocuparem cadeiras na vetusta Academia Brasileira de Letras, é digna de aplausos a eleição do intelectual Jô Soares para a similar de São Paulo
O humorista, apresentador de TV, escritor, dramaturgo, diretor de teatro, ator, músico e pintor Jô Soares foi eleito hoje para a cadeira 33 da Academia Paulista de Letras (APL). A sua eleição se deu por volta das 17h, do dia 04 de agosto. Jô vai ocupar a cadeira que pertenceu ao escritor Francisco Marins. O presidente da APL, Gabriel Chalita, ligou no momento seguinte para comunicar a Jô Soares o resultado: “A Academia ficará mais bonita com a sua presença”, disse Chalita.
Segundo ele, Jô recebeu com muito entusiasmo e alegria a notícia. O antecessor de Jô, Francisco Marins, ocupou a cadeira 33 por 50 anos, entre 1966 e 2016. O patrono da cadeira 33 foi Teófilo Dias e antes de Francisco Marins ocupou a cadeira Altino Arantes e Amadeu Ataliba Amaral Arruda Leite Penteado. Chalita disse ainda que a escolha de Jô engrandece a APL e que com certeza suas ideias irão tornar os debates entre os acadêmicos ainda mais ricos.
José Eugênio Soares, ou simplesmente Jô Soares. Como é popularmente reconhecido, nasceu em 1938 e escreveu vários textos, artigos, peças de teatro e livros, entre os mais conhecidos O Homem que Matou Getúlio Vargas, Humor nos Tempos do Collor e O Xangô de Baker Street.
25 anos de Talk Show
Jô Soares está comemorando 25 anos de seu programa de entrevistas. Começou no STB com o “Onze e Meia”, em 1988, depois de sair brigado da Globo, onde fazia o “Viva o Gordo”. Seus primeiros entrevistados foram o ex-governador de Santa Catarina Esperidião Amin, o navegador maluco Amir Klink e uma candidata a vereadora de nome Makerley Reis, famosa por ter exibido os seios numa palestra de Brizola.
Em 2000, voltou à Globo, onde acumula 14 mil entrevistas, de Sarney a Collor, passando por Fernando Henrique, Lula e Dilma. Mais recentemente, esteve com Marina Silva e Eduardo Campos. Todos os artistas brasileiros sentaram em seu sofá, além de algumas personalidades internacionais nível B que passavam pelo Brasil para divulgar filmes ou shows.
Sua última inovação foi um quadro com quatro jornalistas que sentam numa bancada ao seu lado para comentar determinado assunto. O que poderia, eventualmente, ser interessante, morre pela inanição do debate. Todas elas concordam sobre tudo.
Mas o talk show Jô foi o único a vingar no Brasil. Acabou sendo copiado. Marília Gabriela teve o dela. Nunca saiu do traço. Danilo Gentili criou o dele na Bandeirantes e, com os resultados, ficou conhecido como um dos maiores fiascos da TV brasileira.
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