
“Contágios” é o nome do livro que reúne uma coletânea com 25 novos contistas brasileiros será lançada no próximo dia 28 de julho, às 19 horas, na sede da Editora Oito e Meio, no Rio de Janeiro
O livro é organizado e apresentado pelo escritor, jornalista e crítico literário José Castello e tem como título Contágios. São 25 autores de diferentes regiões do país, estilos e temáticas.
O livro é organizado e apresentado pelo escritor, jornalista e crítico literário José Castello e tem como título Contágios. São 25 autores de diferentes regiões do país, estilos e temáticas.
Eles fizeram parte das edições de 2013 e 2015 do Estúdio do Conto, curso promovido pela Estação das Letras (Rio de Janeiro), cuja diretora, Suzana Vargas, assina a orelha da obra.
“A literatura – a arte – exige um longo e paciente debruçar-se sobre si. Uma chegada a si – ou nada de realmente particular e criativo se faz. A ficção é o terreno da singularidade e do Um. Esta é a busca obsessiva a que cada participante do Estúdio do Conto deve se entregar: a perseguição de si mesmo. De tudo aquilo que sua escrita possa vir a ter de pessoal e de inconfundível. De não domesticável. De não padronizável. De intransferível”, afirma José Castello, na apresentação.
Sobre a sua visão da moderna literatura, José Castelo declarou em recente artigo: “Uma ideia, de imediato, se destaca: a do "contágio". Sim, não nos aproximamos verdadeiramente de um livro por "aplicação", mas por "contágio", defende Tolstói. "Nessa capacidade das pessoas de se contagiar com sentimentos de outras pessoas se fundamenta a ação da arte". A literatura "bem feita" _ como um terno bem cortado _ pode preencher nossas expectativas de correção, de elegância e até de vida impecável. Mas simplesmente não arrebata _ isto é, não nos arrasta. Arrebatar é nos arrancar com violência de uma certa estagnação. O mundo contemporâneo _ veloz, agitado, hiper ativo _ tende, porém, à estagnação e ao marasmo. Precisamos da arte (da literatura) para acordar.”
Destaque baiano
“A literatura – a arte – exige um longo e paciente debruçar-se sobre si. Uma chegada a si – ou nada de realmente particular e criativo se faz. A ficção é o terreno da singularidade e do Um. Esta é a busca obsessiva a que cada participante do Estúdio do Conto deve se entregar: a perseguição de si mesmo. De tudo aquilo que sua escrita possa vir a ter de pessoal e de inconfundível. De não domesticável. De não padronizável. De intransferível”, afirma José Castello, na apresentação.
Sobre a sua visão da moderna literatura, José Castelo declarou em recente artigo: “Uma ideia, de imediato, se destaca: a do "contágio". Sim, não nos aproximamos verdadeiramente de um livro por "aplicação", mas por "contágio", defende Tolstói. "Nessa capacidade das pessoas de se contagiar com sentimentos de outras pessoas se fundamenta a ação da arte". A literatura "bem feita" _ como um terno bem cortado _ pode preencher nossas expectativas de correção, de elegância e até de vida impecável. Mas simplesmente não arrebata _ isto é, não nos arrasta. Arrebatar é nos arrancar com violência de uma certa estagnação. O mundo contemporâneo _ veloz, agitado, hiper ativo _ tende, porém, à estagnação e ao marasmo. Precisamos da arte (da literatura) para acordar.”
Destaque baiano

Um dos autores é o baiano Marcelo Torres, natural Sátiro Dias, região de Alagoinhas. Marcelo mora em Brasília, é graduado em Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Federal da Bahia, possui pós-graduação em Jornalismo Literário; publicou o livro "O bê-á-bá de Brasília - dicionário de coisas e palavras da capital federal". Foi assessor de comunicação no Banco do Brasil, editor da revista corporativa "bbcomvocê" e coordenou equipe de comunicação na Presidência da República, em Brasília, onde trabalhou por dez anos. Foi 3º colocado no Prêmio Petrobras de Comunicação (categoria Universitários) em 1999 e 2º lugar no Prêmio Nacional de Novelas Históricas, da Fundação Cultural da Bahia, com a obra "Aos pés do caboclo" (inédita).
Os contos e autores que compõem Contágios (na ordem em que aparecem na obra) são:
Entre Lobos – Pedro Silva
Irmandade – Renata Frade
Paisagens Humanas – Silvia Gerschman
Lindinalva, Coração de Amora – Adriana Vieira
Consumação – Maria Emilia Algebaile
Entre eles uma Porta – Antonio de Medeiros
A Notícia – Hugo Pascottini Pernet
A Caixa – Eliane França
A Geringonça – Daniel Estill
A Menina da Rua da Palha – Jairo Carmo
Palavras Não Ditas – Jerusa Nina
As Pedras – Marcelo Torres
O Intruso – Clóvis Saint-Clair
Estrangeiro – Luis Mangi
Morgue – Tiago Franco
O Inverno que não Acabou – Adriano de Andrade
Cicatriz – Laura Chaloub
Buda – Marcia Lahtermaher
Liberdade – Marlene Carvalho
Chapéu dos Pescadores – Rafaella Ranauro
[o jardim suspenso] - Robson Aguiar
O Dia da Faxina – Jozias Benedicto
Marissol – Jessé Castilho
Souladinhoo – Creusa de Carvalho
Na Matilha – Marcus Tullius Sparapani Machado
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