
“Afrofuturista” é um momento de encontros e celebrações na carreira de Ellen Oléria: celebração da maturidade e da experiência artística da compositora, representativa para as periferias e comunidade negra do Brasil
No seu novo projeto, ela é muito feliz ao combinar suas diversas identidades de resistência – jovem compositora, negra periférica, lésbica – à virtuose de sua voz e ao seu talento. A celebração da chegada de um álbum é fruto de uma investigação musical de porte transatlântico que navega por novas melodias e letras nas quais a grande extensão vocal de Oléria.
Ela brinca entre os timbres eletrônicos e as marcas ancestrais dos regionalismos nacionais negros e faz emergir um belo trabalho musical.
“No disco, passeamos pelos ritmos tradicionais, afrobrasileiros. O álbum fala de raízes, de como as populações afrodiaspóricas têm sobrevivido aos projetos de extinção e massacre com tanta luminosidade, inventividade e criatividade”, antecipou Ellen, em recente entrevista.
Batendo o martelo nessa causa, o contexto emblemático contra o preconceito racial também permeia o show, que traz parte do repertório do novo trabalho aliado a sucessos da jornada, além de algumas releituras. “Há quatro anos, estudo afrofuturismo e penso em como trazer todo esse universo à tona. Sou herança, descendência e promessa dessa linhagem”, completa.
A apresentação, que “passa pelo candomblé, pelas modas de viola, pelo maracatu”, conta ainda com o grupo brasiliense Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro. Entre as canções, Ellen deve saudar o público com um discurso a favor da tolerância e reafirmar sua luta contra o racismo e a homofobia. Nem só de música vive Ellen Oléria.
Referência: correio braziliense
“No disco, passeamos pelos ritmos tradicionais, afrobrasileiros. O álbum fala de raízes, de como as populações afrodiaspóricas têm sobrevivido aos projetos de extinção e massacre com tanta luminosidade, inventividade e criatividade”, antecipou Ellen, em recente entrevista.
Batendo o martelo nessa causa, o contexto emblemático contra o preconceito racial também permeia o show, que traz parte do repertório do novo trabalho aliado a sucessos da jornada, além de algumas releituras. “Há quatro anos, estudo afrofuturismo e penso em como trazer todo esse universo à tona. Sou herança, descendência e promessa dessa linhagem”, completa.
A apresentação, que “passa pelo candomblé, pelas modas de viola, pelo maracatu”, conta ainda com o grupo brasiliense Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro. Entre as canções, Ellen deve saudar o público com um discurso a favor da tolerância e reafirmar sua luta contra o racismo e a homofobia. Nem só de música vive Ellen Oléria.
Referência: correio braziliense
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