
Por decisão judicial o livro “Minha Luta”, tido como o manifesto nazista de Adolf Hitler, teve a venda proibida no Rio. Juiz justificou a decisão: “obra tem o condão de violar a lei penal, pois fomenta a prática nefasta da intolerância a parcela determinável das pessoas humanas”
Conforme determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que acatou o pedido do Ministério Público Estado (MPE), foram recolhidos as edições de “Minha Luta”, o manifesto nazista de Adolf Hitler e ficam proibidas não só a venda da obra, mas também sua exposição e divulgação.
Conforme determinação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que acatou o pedido do Ministério Público Estado (MPE), foram recolhidos as edições de “Minha Luta”, o manifesto nazista de Adolf Hitler e ficam proibidas não só a venda da obra, mas também sua exposição e divulgação.
O pedido do MPE foi motivado por uma notícia-crime dos advogados Ary Bergher, Raphael Mattos e João Bernardo Kappen. O trio adquiriu um exemplar do e-book no site da Saraiva e fez uma denúncia ao Ministério Público, dizendo que a obra dissemina o racismo.
Em sua decisão, o juiz argumentou que o livro de Hitler “tem o condão de violar a lei penal, pois fomenta a prática nefasta da intolerância a parcela determinável das pessoas humanas”.
Recusa das livrarias
As maiores livrarias do Brasil (Saraiva, Cultura, Travessa e da Vila) decidiram não vender em suas lojas físicas e virtuais a edição impressa do livro, lançado pela editora Centauro e disponível no mercado desde o dia 4 de janeiro.
Desde o dia 1º de janeiro, o manifesto nazista está em domínio público, o que iniciou um grande debate ético sobre sua publicação. A obra, cujos direitos pertenciam ao estado alemão da Baviera, não era publicada desde 1945. Na semana passada, escritores brasileiros já haviam lançado um boicote às edições brasileiras da obra.
Recusa das livrarias
As maiores livrarias do Brasil (Saraiva, Cultura, Travessa e da Vila) decidiram não vender em suas lojas físicas e virtuais a edição impressa do livro, lançado pela editora Centauro e disponível no mercado desde o dia 4 de janeiro.
Desde o dia 1º de janeiro, o manifesto nazista está em domínio público, o que iniciou um grande debate ético sobre sua publicação. A obra, cujos direitos pertenciam ao estado alemão da Baviera, não era publicada desde 1945. Na semana passada, escritores brasileiros já haviam lançado um boicote às edições brasileiras da obra.
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