O primeiro dia do Rock in Rio 2015 – ontem, sexta-feira, 18 – foi marcado pela nostalgia, com um line-up cheio de homenagens e celebrações
Trinta anos após a lendária apresentação do Queen no Rock In Rio de 1985, a realeza -- ou parte dela -- desembarcou novamente no festival. Como era de esperar, "Love of My Life" foi cantada em uníssono, como há 30 anos. Com Freddie Mercury em gravação, a plateia voltou a ser regida, dessa vez pelo guitarrista Brian May.
O tom do show que fechou a primeira noite do Rock In Rio, no entanto, foi de celebração. Com "Bohemian Rhapsody", "We Will Rock You" e "We Are the Champions", o público voltou a ovacionar a banda. Os fãs aguentaram até o fim, mesmo com o atraso de meia hora, e vibraram com a tonelada de hits, como "Dont Stop me Now", "Somebody to Love", "I Want to Break Free" e "A Kind of Magic", cantada pelo baterista Roger Taylor.
Adam Lambert X Freddie Mercury
Não importava se Adam Lambert chegava aos pés ou não de Freddie Mercury. Não chegava. Apesar de carismático e fiel à sua proposta pop e teatral, Adam é só um mestre de cerimônia de uma festa sem muito compromisso -- e que às vezes até escorrega com versões mornas, como em "Save Me". O objetivo aqui é relembrar os tempos áureos da rainha, mesmo que a realeza seja mais objeto de fetiche afetivo do que realidade.
O cantor cativa ao se abanar com o leque em "Killer Queen", mas sua performance não consegue estar à altura de algumas canções. O começo do show, com "One Vision", é um exemplo de canções que custam a engrenar, No entanto, na hora de "Ghost Town", canção de seu disco solo, "The Original High", potencializado pela guitarra potente de May, foi bem recebida.
A bateria pesada de Roger Taylor e a guitarra de distorção espacial de Brian May, no entanto, deram a oportunidade do público se esbaldar com uma lenda. Com um primeiro dia cheio de homenagens e poucos shows significativos, até que foi bastante.
Não importava se Adam Lambert chegava aos pés ou não de Freddie Mercury. Não chegava. Apesar de carismático e fiel à sua proposta pop e teatral, Adam é só um mestre de cerimônia de uma festa sem muito compromisso -- e que às vezes até escorrega com versões mornas, como em "Save Me". O objetivo aqui é relembrar os tempos áureos da rainha, mesmo que a realeza seja mais objeto de fetiche afetivo do que realidade.
O cantor cativa ao se abanar com o leque em "Killer Queen", mas sua performance não consegue estar à altura de algumas canções. O começo do show, com "One Vision", é um exemplo de canções que custam a engrenar, No entanto, na hora de "Ghost Town", canção de seu disco solo, "The Original High", potencializado pela guitarra potente de May, foi bem recebida.
A bateria pesada de Roger Taylor e a guitarra de distorção espacial de Brian May, no entanto, deram a oportunidade do público se esbaldar com uma lenda. Com um primeiro dia cheio de homenagens e poucos shows significativos, até que foi bastante.
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