
A bênção, mestre Xangai!
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Poucos artistas brasileiros fazem uma música tão imagética e teatral quanto Xangai. Era mais do que merecido, portanto, um registro em DVD. Essa empreitada coube à Kuarup que lançou há 10 amos, Estampas Eucalol, título de uma conhecida música da carreira do cantador baiano.
O vídeo registra um show de Xangai na Sala Funarte (RJ) no ano de 2005 e inclui uma entrevista musicada de 55 minutos gravada entre Belo Horizonte e Lauro de Freitas, cidade-sede da fazenda de Xangai. De quebra, uma imagem rara de Elomar em cantoria descompromissada com ele num fim de tarde na roça (cantam Dassanta, de Elomar com o próprio ao violão).
O show recupera 18 faixas da carreira de Xangai, contemplando praticamente tudo o que de mais importante ele gravou. Tem desde famosas de Elomar (como Violero, Dos Labutos) e outras parceiros importantes dele como Capinam (Qué Qui Tu Tem Canário?), Cátia de França (Kukukaya), Hélio Contreiras (faixa-título), Maciel Melo, que cedeu uma das três inéditas incluídas (João e Duvê, dedicada aos filhos de Xangai) e o goiano Juraildes da Cruz, que aparece na entrevista musicada, na verdade, os extras do vídeo, cantando com ele Vida no Campo e Meninos.
Para o show, Xangai contou com uma banda enxuta e uma sonoridade camerística tocada por um trio liderado pelo violonista, maestro e arranjador João Omar (filho de Elomar). As outras duas inéditas são do próprio Xangai com parceiros e numa delas, o coco trava-língua Muqueca de Cágado (com Demóstenes Campos), ele conta com a participação vocal da filha Mariá.
Com a sua platéia cativa, Xangai é um brincalhão e prende atenção do público o tempo inteiro tanto com os maneios de voz quanto os causos que vai contando durante o show. A tal entrevista musicada inova ao repassar a carreira do músico de forma ilustrada, com depoimentos de parceiros e amigos em cada canção, além de mostrar a intimidade dele na fazenda. A edição deixou as filmagens longas em demasia, mas não atrapalha a boa sugestão ao público dele o ter de forma tão completa.
Para quem já viu, vale a pena ver de novo e para quem não conhece, fica a nossa sugestão para um deleite musical. Ia esquecendo: para quem não conhece a origem do mote da música “Estampas Eucalol”, vale lembrar que 'Eucalol' era uma marca de sabonete bastante popular nos anos 70 e que trazia nas embalagens, fotos de pontos turísticos do mundo inteiro como o Big Ben, a Torre de Pizza, a Torre Eiffel e as Pirâmides do Egito, entre outros monumentos. Daí a expressão cunhada por Hélio Contreiras, ‘viajava o mundo inteiro nas estampas Eucalol...”
Euriques Carneiro
O show recupera 18 faixas da carreira de Xangai, contemplando praticamente tudo o que de mais importante ele gravou. Tem desde famosas de Elomar (como Violero, Dos Labutos) e outras parceiros importantes dele como Capinam (Qué Qui Tu Tem Canário?), Cátia de França (Kukukaya), Hélio Contreiras (faixa-título), Maciel Melo, que cedeu uma das três inéditas incluídas (João e Duvê, dedicada aos filhos de Xangai) e o goiano Juraildes da Cruz, que aparece na entrevista musicada, na verdade, os extras do vídeo, cantando com ele Vida no Campo e Meninos.
Para o show, Xangai contou com uma banda enxuta e uma sonoridade camerística tocada por um trio liderado pelo violonista, maestro e arranjador João Omar (filho de Elomar). As outras duas inéditas são do próprio Xangai com parceiros e numa delas, o coco trava-língua Muqueca de Cágado (com Demóstenes Campos), ele conta com a participação vocal da filha Mariá.
Com a sua platéia cativa, Xangai é um brincalhão e prende atenção do público o tempo inteiro tanto com os maneios de voz quanto os causos que vai contando durante o show. A tal entrevista musicada inova ao repassar a carreira do músico de forma ilustrada, com depoimentos de parceiros e amigos em cada canção, além de mostrar a intimidade dele na fazenda. A edição deixou as filmagens longas em demasia, mas não atrapalha a boa sugestão ao público dele o ter de forma tão completa.
Para quem já viu, vale a pena ver de novo e para quem não conhece, fica a nossa sugestão para um deleite musical. Ia esquecendo: para quem não conhece a origem do mote da música “Estampas Eucalol”, vale lembrar que 'Eucalol' era uma marca de sabonete bastante popular nos anos 70 e que trazia nas embalagens, fotos de pontos turísticos do mundo inteiro como o Big Ben, a Torre de Pizza, a Torre Eiffel e as Pirâmides do Egito, entre outros monumentos. Daí a expressão cunhada por Hélio Contreiras, ‘viajava o mundo inteiro nas estampas Eucalol...”
Euriques Carneiro
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