
Através da revelação de um casal de ter integrado o banco de Lampião e Maria Bonita e apoiado por farto material de pesquisa, o cineasta Wolney Oliveira resgata, em Os Últimos Cangaceiros, um pedaço da memória do cangaço e o insere na história do País
No Filme Online Os Últimos Cangaceiros, Jovina Maria da Conceição e José Antonio Souto são dois senhores que levam uma vida bem comum pelos últimos 50 anos. O que ninguém sabe, incluindo seus filhos, é que estes nomes são falsos. A dupla, na verdade, é conhecida como Durvinha e Moreno.
Eles integraram o bando de Lampião, o mais controverso e famoso líder do cangaço. A verdade só vem à tona quando Moreno, aos 95 anos, resolveu compartilhar suas lembranças com os filhos, além de sair à procura de seu parentes vivos, incluindo seu primeiro filho.
Durante mais de meio século Durvinha e Moreno esconderam sua verdadeira identidade até dos próprios filhos, que cresceram acreditando que os pais se chamavam Jovina Maria da Conceição e José Antonio Souto, nomes falsos sob os quais haviam reconstruído suas vidas.
O documentário lembra a trajetória do cangaço, um movimento rotulado pela elite da época como ‘banditismo social’, que ocorreu no Nordeste brasileiro, mais intensamente no início do século XX. O cenário era de extrema pobreza, violência e ausência de poder constituído. O filme, ainda inédito, tem a duração de 79 minutos e foi rodado em 2011, com direção de Wolney Oliveira.
Pesquisa e viagens pelo Nordeste
Além de utilizar com conhecimento o acervo filmado por Benjamin Abrahão, também relembrado por Moreno e Durvinha, Wolney faz uso de cenas de filmes como O Cangaceiro (1951), de Lima Barreto, Memória do Cangaço (1964), de Paulo Gil Soares, Corisco e Dadá (1996), de Rosemberg Cariry, A Mulher no Cangaço (1974), de Hermano Penna; Baile Perfumado (1997), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, além de imagens de época de várias cidades pelas quais os cangaceiros transitaram.
Louve-se, ainda, o fato do cineasta ter percorrido diversos estados – Alagoas, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo – em busca da registro e da autenticidade dos fatos. O resultado é um documento importante sobre um pedaço desconhecido da história do cangaço que desde já se insere no processo histórico do Brasil.
Prêmios
O documentário lembra a trajetória do cangaço, um movimento rotulado pela elite da época como ‘banditismo social’, que ocorreu no Nordeste brasileiro, mais intensamente no início do século XX. O cenário era de extrema pobreza, violência e ausência de poder constituído. O filme, ainda inédito, tem a duração de 79 minutos e foi rodado em 2011, com direção de Wolney Oliveira.
Pesquisa e viagens pelo Nordeste
Além de utilizar com conhecimento o acervo filmado por Benjamin Abrahão, também relembrado por Moreno e Durvinha, Wolney faz uso de cenas de filmes como O Cangaceiro (1951), de Lima Barreto, Memória do Cangaço (1964), de Paulo Gil Soares, Corisco e Dadá (1996), de Rosemberg Cariry, A Mulher no Cangaço (1974), de Hermano Penna; Baile Perfumado (1997), de Lírio Ferreira e Paulo Caldas, além de imagens de época de várias cidades pelas quais os cangaceiros transitaram.
Louve-se, ainda, o fato do cineasta ter percorrido diversos estados – Alagoas, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo – em busca da registro e da autenticidade dos fatos. O resultado é um documento importante sobre um pedaço desconhecido da história do cangaço que desde já se insere no processo histórico do Brasil.
Prêmios
O curta foi agraciado com vários prêmios, entre os quais se destacam:
· Menção Especial do Júri-8° Amazonas International Film Festival, Brasil, 2011.
· 3° Prêmio-Troféu Coral de Documentário -33° Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano de Havana, Cuba, 2011.
· Prêmio-Cibervoto-Portal de Fundação do Novo Cinema Latino-americano (FNCLA), 33° Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano de Havana, Cuba, 2011.
· Melhor Longa-metragem Ibero-americano-DocsDF 2012-Festival de Documentários da Cidade do México.
· Melhor Longa-metragem e Melhor Longa-metragem pelo Júri Popular-RECine 2012-Festival Internacional de Cinema de Arquivo, Brasil.
· Melhor Longa-metragem pelo Júri Popular-5° Festival de Cinema de Triunfo 2013, Brasil.
· Melhor Documentário-Festival Internacional de Cine Santa Cruz, Bolívia, 2013.
· Menção Especial do Júri-8° Amazonas International Film Festival, Brasil, 2011.
· 3° Prêmio-Troféu Coral de Documentário -33° Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano de Havana, Cuba, 2011.
· Prêmio-Cibervoto-Portal de Fundação do Novo Cinema Latino-americano (FNCLA), 33° Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano de Havana, Cuba, 2011.
· Melhor Longa-metragem Ibero-americano-DocsDF 2012-Festival de Documentários da Cidade do México.
· Melhor Longa-metragem e Melhor Longa-metragem pelo Júri Popular-RECine 2012-Festival Internacional de Cinema de Arquivo, Brasil.
· Melhor Longa-metragem pelo Júri Popular-5° Festival de Cinema de Triunfo 2013, Brasil.
· Melhor Documentário-Festival Internacional de Cine Santa Cruz, Bolívia, 2013.
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