"Eu tinha vontade de pedir desculpas ao nosso cachorro por pertencer à raça humana. Quanto mais adentrávamos o campo de concentração e víamos os esqueletos revestidos de pele e as instalações características do campo de extermínio, tanto mais eu me sentia inferior ao cachorro, porque, como pessoa, eu pertencia à raça responsável por Dachau."
Desta maneira, o rabino militar norte-americano Eli Bohnen descreveu, em suas memórias, a libertação do campo de concentração de Dachau, no dia 29 de abril de 1945. Dachau foi o primeiro campo de concentração construído logo após a tomada do poder por Adolf Hitler, em 1933.
Inicialmente, serviu de prisão para os adversários políticos do novo regime. Em Dachau, foi testado e desenvolvido o sistema de terror nazista. Foi o laboratório de experiências da SS, a tropa de elite nazista, chefiada por Heinrich Himmler.
Campo de extermínio
Durante a Segunda Guerra Mundial existiram 22 campos de concentração, fora os outros 165 "campos de trabalho". Em todos eles, os prisioneiros eram submetidos a brutalidades. Devido às torturas, jornadas de trabalhos forçados de 11 horas diárias, má alimentação e doenças, a taxa de mortalidade entre os prisioneiros era altíssima. Calcula-se que 7,2 milhões de pessoas foram confinadas nos campos de concentração, das quais 500 mil sobreviveram.
Com o início da Segunda Guerra Mundial, os campos de concentração foram ampliados para os territórios conquistados, principalmente a Polônia. Por ordem de Himmler, Auschwitz transformou-se no maior campo de concentração do regime da SS. Na esperança de obter mão de obra barata, o grupo industrial I.G. Farben construiu uma fábrica de borracha sintética próxima a Auschwitz.
Paralelamente, a mesma empresa desenvolveu o gás venenoso Zyklon B, testado pela primeira vez em setembro de 1941 no extermínio de cerca de 900 prisioneiros de guerra da União Soviética. Em seguida, a SS passou a usar esse gás no extermínio em massa dos judeus de 23 países europeus, transportados para Auschwitz.
No dia 29 de abril de 1945, soldados norte-americanos libertaram os últimos prisioneiros do "laboratório" em que foi desenvolvida essa máquina do terror nazista: o campo de concentração de Dachau.
Conhecendo Dachu
Após a visita ao campo de concentração, recomenda-se um passeio pelo centro da cidadezinha de Dachau. Localizada sobre um morro, nos dias de bom tempo tem-se de lá uma bela visão panorâmica dos Alpes bávaros.
No centro histórico da cidadezinha, a atração é o antigo palácio em estilo renascentista, construído no século 16 e que foi residência de duques e condes. No século 19, as tropas de Napoleão Bonaparte causaram grandes danos ao palácio. Das quatro alas originais, restou apenas uma, onde se encontra o cômodo mais interessante, o salão de festas, com um teto em madeira esculpida.
No início do século 20, antes que a tragédia marcasse a cidade, Dachau acolheu uma importante colônia de pintores impressionistas, atraídos pela beleza da paisagem ao seu redor. Várias obras desse período podem ser apreciadas hoje em museus e galerias da Baviera.
Campo de extermínio
Durante a Segunda Guerra Mundial existiram 22 campos de concentração, fora os outros 165 "campos de trabalho". Em todos eles, os prisioneiros eram submetidos a brutalidades. Devido às torturas, jornadas de trabalhos forçados de 11 horas diárias, má alimentação e doenças, a taxa de mortalidade entre os prisioneiros era altíssima. Calcula-se que 7,2 milhões de pessoas foram confinadas nos campos de concentração, das quais 500 mil sobreviveram.
Com o início da Segunda Guerra Mundial, os campos de concentração foram ampliados para os territórios conquistados, principalmente a Polônia. Por ordem de Himmler, Auschwitz transformou-se no maior campo de concentração do regime da SS. Na esperança de obter mão de obra barata, o grupo industrial I.G. Farben construiu uma fábrica de borracha sintética próxima a Auschwitz.
Paralelamente, a mesma empresa desenvolveu o gás venenoso Zyklon B, testado pela primeira vez em setembro de 1941 no extermínio de cerca de 900 prisioneiros de guerra da União Soviética. Em seguida, a SS passou a usar esse gás no extermínio em massa dos judeus de 23 países europeus, transportados para Auschwitz.
No dia 29 de abril de 1945, soldados norte-americanos libertaram os últimos prisioneiros do "laboratório" em que foi desenvolvida essa máquina do terror nazista: o campo de concentração de Dachau.
Conhecendo Dachu
Após a visita ao campo de concentração, recomenda-se um passeio pelo centro da cidadezinha de Dachau. Localizada sobre um morro, nos dias de bom tempo tem-se de lá uma bela visão panorâmica dos Alpes bávaros.
No centro histórico da cidadezinha, a atração é o antigo palácio em estilo renascentista, construído no século 16 e que foi residência de duques e condes. No século 19, as tropas de Napoleão Bonaparte causaram grandes danos ao palácio. Das quatro alas originais, restou apenas uma, onde se encontra o cômodo mais interessante, o salão de festas, com um teto em madeira esculpida.
No início do século 20, antes que a tragédia marcasse a cidade, Dachau acolheu uma importante colônia de pintores impressionistas, atraídos pela beleza da paisagem ao seu redor. Várias obras desse período podem ser apreciadas hoje em museus e galerias da Baviera.
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