A exposição é composta por pinturas em óleo sobre tela, que apresentam suas investigações sobre o plano e a cor e os trânsitos entre a figuração e a imagem abstrata, além de suas inovadoras séries em alumínio, em que as chapas do metal eram gravadas por processos químicos e industriais. Betty dedicou-se a buscar novas técnicas e linguagens ao longo de mais de três décadas de trabalho, o que a tornou uma artista de vanguarda.
“Betty é uma das primeiras artistas no Brasil a trabalhar com o alumínio. Ela o corrói com texturas, com relevos, é uma prática artística e ao mesmo tempo industrial, porque era uma técnica usada na indústria do alumínio, crescente no Brasil nos anos 60 e 70”, acrescentou.
Com 85 anos, a artista vive na capital paulista. “Estamos trazendo a Betty de volta para o circuito das artes plásticas de São Paulo, para que público possa vê-la e revisitá-la”, ressaltou o curador.
King estudou na Europa e chegou a fazer exposições na França e na Inglaterra. Sua primeira mostra no Brasil foi a convite da arquiteta Lina Bo Bardi, no Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador.
“Ela fazia uma pintura abstrata quando chegou aqui, naquele ambiente da Bahia, em que tudo era figurativo. Ela chegou em Salvador, fez sua primeira exposição e a obra dela foi evoluindo”, disse Emanoel Araujo, diretor do Museu Afro Brasil.
Serviço:
· Museu Afro Brasil - Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Ibirapuera, SP
de 25/04/2015 a 26/07/2015
· Terça-feira a domingo: 10h às 17h (permanência até às 18h).
· R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia-entrada)
Fonte: EBC
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