Lá estão os sessentões ostentando o que resta da farta musculatura dos tempos de fortões do cinema. A exemplo dos dois primeiros filmes, lançados sempre em intervalos de dois anos (2010 e 2012), os roteiros criados pelo próprio Stallone, é o mote para reunir os maiores astros de ação das décadas de 80 e 90 em um mesmo filme.
Nos filmes anteriores marcaram presença Mickey Rourke, Bruce Willis, Jean Claude Van Damme e Chuck Norris. Já na terceira aventura da série, além de Gibson e Ford, mais dois veteranos se unem ao grupo: Wesley Snipes e Antonio Banderas - que já interpretaram vilões que lutaram contra Stallone em O Demolidor (1993) e Assassinos (1995), respectivamente.
Cabe a Banderas roubar a cena interpretando o paranoico e falante Galgo – claramente inspirado no personagem Burro, da animação Shrek -, ele volta a mostrar o seu lado comediante e passa a impressão que se diverte com o papel o tanto quanto o expectador. Aliás, a diversão é clara entre todos os atores da produção, o que acaba contagiando o público.
Contrariando as convicções sobre o ego de Sylvester Stallone, ele não se importa de servir de escada para os outros, apesar de ser um ator multimilionário e consagrado, dentro das suas limitações dramáticas.
Para a versão número 4, vários nomes são cotados para participar, entre eles Pierce Brosnan e Steven Seagal, que já foram cotados para participar desta terceira aventura e são dados como certo para a próxima. Confirmado mesmo só o ex-lutador de luta livre Hulk Hogan, que fez o anúncio no perfil nas redes sociais.
Quem procura filmes com profundidade e conteúdo dramático deve passar longe dos cinemas onde o filme está sendo exibido. Se este é o seu caso, procure por filmes de Fellini, Almodovar ou Woody Allen, mas se quer diversão,ver muita pancadaria e tiros à vontade, pode entrar, pegar a pipoca e o refrigerante pois a diversão é garantida.
Euriques Carneiro
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