
Uma das mais equivocadas críticas que se pode fazer do cinema de Wes Anderson é dizer que é só estética e com pouca história. Isso pode ter acontecido aqui acolá (vide A Vida Marinha com Steve Zissou), mas obras como Três É Demais, Os Excêntricos Tenenbaums, O Fantástico Sr. Raposo e Moonrise Kingdom mostram que este não é o caso e que o diretor tem muito a dizer. Felizmente, O Grande Hotel Budapeste entra neste último grupo.
Uma das mais equivocadas críticas que se pode fazer do cinema de Wes Anderson é dizer que é só estética e com pouca história. Isso pode ter acontecido aqui acolá (vide A Vida Marinha com Steve Zissou), mas obras como Três É Demais, Os Excêntricos Tenenbaums, O Fantástico Sr. Raposo e Moonrise Kingdommostram que este não é o caso e que o diretor tem muito a dizer. Felizmente, O Grande Hotel Budapeste entra neste último grupo.
De todo o elenco, os principais destaques são mesmo o novato Revolori e, principalmente, Ralph Fiennes. O veterano ator constrói um personagem muito complexo e atrativo. Não tem uma cena em que ele esteja menos que ótimo. Uma atuação realmente especial.
Trata-se de uma obra belíssima, livremente inspirada em textos de Stefan Zweig, poeta e dramaturgo austríaco que faleceu em Petrópolis/RJ na década de 40. A trilha sonora de Alexandre Desplat é fascinante e conduz a história com a delicadeza e também o humor presente no estilo de Anderson. Esteticamente, estamos falando de um filme especial. O direção de arte, os figurinos, o cenário... Tudo é muito bem pensado e desenvolvido.
O Grande Hotel Budapeste cria cenários incríveis, com destaque para o próprio hotel, mas em momento algum se perde a noção de que o mais importante é o desenvolvimento da história e dos personagens. É difícil dizer onde o filme se encontra dentro de uma filmografia como a de Anderson, mas uma coisa é certa: é um filmaço.
Referência: adorocinema.com.br
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