O costume de celebrar de modo especial a semana anterior à Festa da Páscoa vem desde os primeiros séculos cristãos ainda que, inicialmente, as solenidades reduziam-se à sexta-feira e ao sábado
Lá pelo ano de 247, parece que já tínhamos toda uma Semana Santa. Um escritor desse tempo diz que muitos passavam todos esses dias sem provar nenhuma alimento. Em algumas igrejas, esses dias eram também de descanso para todos os servos e escravos. Algumas Igrejas celebravam todas as noites vigílias solenes de orações e leituras, com a celebração da eucaristia.
Lá pelo ano de 247, parece que já tínhamos toda uma Semana Santa. Um escritor desse tempo diz que muitos passavam todos esses dias sem provar nenhuma alimento. Em algumas igrejas, esses dias eram também de descanso para todos os servos e escravos. Algumas Igrejas celebravam todas as noites vigílias solenes de orações e leituras, com a celebração da eucaristia.
Nos tempos dos apóstolos, a Semana Santa era celebrada só a partir da sexta-feira. Eram dois dias (sexta-feira e sábado) de jejum rigoroso, em preparação para o domingo, em que se celebrava a ressurreição de Cristo. Depois, foi incluída também a quarta-feira, para lembrar o dia em que os chefes judeus decidiram prender o Salvador.O nome: No século IV, essa semana especial chamava-se Hebdomada paschalis (semana pascal), e no século seguinte passou a chamar-se Semana Autêntica. Isso em Roma. No Oriente, chamava-se Semana Maior. Por esse mesmo tempo surgiu o nome Semana Santa.
Domingo de Ramos:
Domingo de Ramos:
Onde Surgiu: Ao que parece, as cerimônias próprias da Semana Santa surgiram principalmente em Jerusalém onde, de certo modo, permaneciam mais vivas as lembranças dos últimos dias de Jesus. Essas solenidades foram imitadas pelas Igrejas do Oriente, depois pelas Igrejas europeias. Só lá pelo sé
século IX é que chegaram até Roma. É interessante notar que, já nesses primeiros tempos, na sexta-feira e no sábado jamais se celebrava a eucaristia.
O nome desse domingo já existia lá pelo ano 600 e pouco. Houve tempo em que esse domingo se chamava Capitulavam (Lavação das cabeças), porque nesse dia, os que iam ser batizados no sábado seguinte, participavam de uma cerimônia preparatória, quando suas cabeças eram solenemente lavadas.
A procissão de ramos:
século IX é que chegaram até Roma. É interessante notar que, já nesses primeiros tempos, na sexta-feira e no sábado jamais se celebrava a eucaristia.
O nome desse domingo já existia lá pelo ano 600 e pouco. Houve tempo em que esse domingo se chamava Capitulavam (Lavação das cabeças), porque nesse dia, os que iam ser batizados no sábado seguinte, participavam de uma cerimônia preparatória, quando suas cabeças eram solenemente lavadas.
A procissão de ramos:
começou a ser feita em Jerusalém, no século IV, para relembrar a entrada solene de Jesus, aclamado como Messias. Não se tratava apenas de relembrar um fato do passado, mas de dar um testemunho público de fé em Jesus como o Salvador enviado.
Em Jerusalém, a procissão começava às treze horas, no Monte das Oliveiras. Cantavam-se hinos e salmos, e ouviam leituras da Escritura Sagrada. Finalmente, lá pelas dezessete horas, era lido o evangelho que descreve a entrada de Jesus em Jerusalém. Todos, então, com ramos de oliveira e palmas, saiam em direção da cidade, cantando e orando. De tempos a tempos havia umas paradas, semelhantes aos “Passos” da Semana Santa brasileira.
Na Idade Media, a celebração do Domingo de Ramos deu oportunidade para grandes encenações do episódio. Em alguns lugares não faltava nem mesmo um burrinho de madeira, arrastado sobre rodas. Sobre o burrinho vinha uma imagem de Jesus.
Leitura da Paixão:
Em Jerusalém, a procissão começava às treze horas, no Monte das Oliveiras. Cantavam-se hinos e salmos, e ouviam leituras da Escritura Sagrada. Finalmente, lá pelas dezessete horas, era lido o evangelho que descreve a entrada de Jesus em Jerusalém. Todos, então, com ramos de oliveira e palmas, saiam em direção da cidade, cantando e orando. De tempos a tempos havia umas paradas, semelhantes aos “Passos” da Semana Santa brasileira.
Na Idade Media, a celebração do Domingo de Ramos deu oportunidade para grandes encenações do episódio. Em alguns lugares não faltava nem mesmo um burrinho de madeira, arrastado sobre rodas. Sobre o burrinho vinha uma imagem de Jesus.
Leitura da Paixão:
Já era feita, nos tempos mais antigos. Lá pelo ano 1000, as Igrejas do norte da Europa introduziram o costume de fazer a leitura, ou o canto, de forma dialogada por várias pessoas. Salientava-se assim a dramaticidade da narrativa.
Quinta-feira Santa
Seu nome antigo era: Feria quinta in Coena Domini, Quinta-feira da Ceia do Senhor; isso já no século V. Em alguns lugares chamava-se Dia da Traição. Missa dos Santos Óleos: Data do século VI o costume de fazer na Quinta-feira santa a bênção dos santos óleos. Isto é, do óleo usado para as unções nos sacramentos da Batismo, da Crisma e dos Enfermos.
Purificação do altar:
Quinta-feira Santa
Seu nome antigo era: Feria quinta in Coena Domini, Quinta-feira da Ceia do Senhor; isso já no século V. Em alguns lugares chamava-se Dia da Traição. Missa dos Santos Óleos: Data do século VI o costume de fazer na Quinta-feira santa a bênção dos santos óleos. Isto é, do óleo usado para as unções nos sacramentos da Batismo, da Crisma e dos Enfermos.
Purificação do altar:
Atualmente, depois da missa da tarde, o altar é deixado sem nenhuma toalha. A piedade popular em pouco tempo atribuiu a esse uso um sentido simbólico: a denudação de Cristo antes de sua crucifixão. Historicamente, parece que a origem da cerimônia foi o costume que havia de deixar o altar sem toalhas quando não se celebrava a eucaristia. Na idade Média, surgiu o costume de, nesse dia, se lavar o altar com água e vinho. Inicialmente era a prosaica limpeza do altar e de toda a Igreja para as solenidades de Páscoa. Mas em breve passou a ser um rito com significado simbólico.
Lava-pés:
Lava-pés:
A cerimônia do Lava-pés procura reproduzir ritualmente o gesto de Cristo que lavou os pés de seus discípulos, como prova de amor e disposição para servir. O costume já existia desde o século VI. Em Roma, o papa lavava os pés de treze pobres, aos quais tinha servido uma ceia. Por que treze e não doze pobres? Conta-se que o Papa S. Gregório Magno costumava servir uma refeição diária a doze pobres: um dia havia um pobre a mais. Seria o Cristo disfarçado de mendigo.
O Lava-pés chama-se também Mandatum. Esse nome vem das palavras de Cristo cantadas durante o rito: “Eu vos dou, um novo mandatum, um novo mandamento.
O Lava-pés chama-se também Mandatum. Esse nome vem das palavras de Cristo cantadas durante o rito: “Eu vos dou, um novo mandatum, um novo mandamento.
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