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Espaços vazios onde quadros estavam expostos |
Segundo o site Café Fuerte, dedicado à atualidade de Cuba e de Miami e citado pela agência noticiosa espanhola EFE, as obras roubadas têm um grande valor patrimonial e histórico. Pode tratar-se do "maior desfalque de património pictórico cubano das últimas décadas", afirmou uma fonte do museu.
As obras roubadas do armazém do museu nacional cubano são, na maioria, "quadros de vanguarda" e o seu desaparecimento foi detectado na semana passada, quando algumas obras começaram a circular em Miami e a serem promovidas por comerciantes de arte, relatou o site noticioso. Peritos do Ministério do Interior cubano e outros especialistas estão a investigar as circunstâncias do roubo, acrescentou a mesma fonte.
"As autoridades cubanas não têm o hábito de informar sobre o roubo de obras de artes e muitas nem sequer" constam dos registos internacionais, referiu o site Café Fuerte, indicando que o Museu Nacional de Belas Artes de Havana não divulga o seu catálogo de obras, em parte porque "foram confiscadas aos respetivos proprietários no início da revolução de Fidel Castro".
Não é a primeira vez que este museu, fundado em 1913, é alvo de um roubo. Em 1995, as autoridades cubanas desmantelaram uma rede de contrabando de obras de arte, que era liderada por um administrador do museu nacional.
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