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Santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, MInas Gerais |
Com o “Caminho Religioso: de Padroeira a Padroeira”, a Estada Real busca incrementar o turismo com a chamada “Estrada da Fé” instalando o que seria o nosso “Caminho de Santiago de Compostela”
Os organismos que fomentam o turismo em Minas Gerais buscam na fé uma forma de alavancar o turismo na Estrada Real. Até abril próximo será instalada a infraestrutura do “Caminho Religioso: de Padroeira a Padroeira”, entre os santuários da Serra da Piedade, em Caeté, na Grande BH, e da padroeira do Brasil, em Aparecida do Norte (SP).
A aposta é um roteiro integrado de turismo religioso, envolvendo 86 municípios, dos quais 81 mineiros, totalizando 600 quilômetros destinados à peregrinação e meditação. Todo o trajeto terá sinalização turística inspirada no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. A primeira placa foi instalada na quinta-feira, no Santuário da Serra da Piedade.
Com base nas estatísticas que indicam os mineiros representando cerca de 50% dos brasileiros que vão a Aparecida todos os anos, a intenção é oferecer um novo atrativo aos turistas. Além da religiosidade, o movimento desencadeia a geração de empregos, renda e a consequente melhoria da qualidade de vida das comunidades ao longo do Caminho.
A previsão é que até abril 1.771 totens de sinalização e informação e 38 paraciclos sejam instalados ao longo do projeto, próximos de pontos turísticos nas cidades, além de outros itens. Após esse trabalho, será feita uma ação promocional com investimentos de cerca de R$ 4 milhões.
Como grande parte dos municípios ainda não possuem infraestrutura bem desenvolvida, como hotéis, pousadas e restaurantes, será necessário um guia para o turista se programar. A previsão é que 11 milhões de peregrinos ao ano, de todo o Brasil, se dirijam a para Aparecida e a meta é atingir cerca de 1% deste total, já no primeiro ano.
A medida agrada turistas, mas com ressalvas. Vários segmentos, a exemplo dos ambientalistas, ressaltam que é preciso ter cuidado com o meio ambiente, salientando que não adianta estimular o turismo se houver degradação e descuido com o habitat por onde os visitantes irão passar.
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