
Presença de nomes como Socorro Lira e Oswaldinho do Acordeon, acompanhados do pesquisador musical Ricardo Cravo Albin - que dá nome ao dicionário de MPB mais completo - e do gaitista e compositor pernambucano Rildo Hora, a rainha do forró Anastácia, o cantor e compositor Chico Salles e o mestre dos 8 baixos, Zé Calixto. Também deram o ar da graça, o produtor musical mais premiado do País, José Milton, e o cantador e cordelista Azulão, um dos fundadores da famosa Feira de São Cristóvão.
Durante os três dias, o que mais se ouviu foi música de qualidade, “causos” e histórias com a intermediação dos artistas presentes. Entre as diversas novidades, pelo menos quatro músicas inéditas de Luiz Gonzaga foram apresentadas, ao vivo: Tudo é Baião, resultado de parceria com o pernambucano Zé Dantas; Ai, Ai, Portugal, fado-baião, com Humberto Teixeira; Dúvida, valsa, com Domingos Ramos; e Meu Pandeiro, samba, com Ary Monteiro.
Essas músicas, mais outras dez, se acham no CD O Samba do Rei do Baião (Genesis), que foi lançado na ocasião juntamente com o livro infanto-juvenil Lua Estrela Gonzaga a História de um Rei (Cortez Editora), autoria de Assis Ângelo, com ilustrações de Luciano Tasso.
Quem foi, teceu rasgados elogios ao evento, à organização e à qualidade dos músicos e do repertório apresentado. Quando ninguém mais esperava, eis que surgem composições inéditas de Gonzagao, em ritmos aos quais ele não costumava emprestar o seu vozeirão. Arte e cultura brasileira na mais pura essência.
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