
Gandelman: "Ventos do Norte faz referência não somente ao Nordeste, que por muito tempo foi chamado de Norte pelos sulistas, mas também à influência das big bands norte-americanas, que chegavam aos ouvidos desses músicos nordestinos pelas rádios de ondas curtas dos Estados Unidos"
O título fala em Norte e não em Nordeste, como seria geograficamente mais preciso, pois era assim que os antigos se referiam a sua própria imigração: quando vim do Norte. Por outro lado, a música desses craques chegou ao Rio de Janeiro impulsionada por um vento forte que veio da América do Norte e que ajudou a popularizar o saxofone: o jazz.
Ventos do Norte resume a contribuição dos saxofonistas oriundos da região Nordeste na consolidação de um estilo brasileiro de saxofone, através da recriação da música composta por eles para o instrumento ao longo do século XX. Nomes como Luiz Americano, Ratinho, Severino Araújo, K-Ximbinho, Netinho, Moacir Santos, Zumba e Duda.
Ao realizar Ventos do Norte, Leo Gandelman dá um segundo passo no mapeamento do sax brasileiro, iniciado em 2006 com o premiado CD “Radamés e o Sax”. Mais uma vez, Leo colocou o refinamento de sua sonoridade e interpretação à serviço de homenagear mestres do saxofone brasileiro, mantendo sua marca de solista e realizando uma ponte com o passado sem nenhuma sombra de saudosismo.
Ao realizar Ventos do Norte, Leo Gandelman dá um segundo passo no mapeamento do sax brasileiro, iniciado em 2006 com o premiado CD “Radamés e o Sax”. Mais uma vez, Leo colocou o refinamento de sua sonoridade e interpretação à serviço de homenagear mestres do saxofone brasileiro, mantendo sua marca de solista e realizando uma ponte com o passado sem nenhuma sombra de saudosismo.
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